Carol
24-25/01Meu Deus, eu enlouqueci mesmo, assim, enlouqueci de verdade.
Ele me beijou, e eu beijei ele de novo, e a Leila viu a gente se beijando.
E o pior, é que eu não me arrependo nada, afinal, eu até queria mais.
Eu não sei por que, nem quando, mas eu não quero ficar com outras pessoas, e não quero que ele fique também, eu quero ficar junto com ele, mas e se ele não quiser?
Agora estamos aqui, todo mundo indo junto pra bendita da chácara pro aniversário do Breno, que ele resolveu fazer uma pool party amanhã, hoje iríamos fazer só uma resenha.
O Diego não veio, que eu realmente não fiquei triste, afinal chegamos num acordo que não daria certo, até por que ele estava conhecendo outra pessoa, e graças Deus, isso não me incomodou, diferente do Raphael, que trouxe a Lara junto, que tá aqui, me encarando, e parecendo carrapato grudado nele, tô incomodada.
— Se você for bater nela, me avisa, que aí eu ajudo - a Brendha disse parando do meu lado
— Eu acho que já percebemos que vocês não se gostam - Zé completou
— Ih, qual foi gente? Vou bater em ninguém não - respondi rindo
— Aham, a gente acredita sim - Piquerez disse
Ficamos ali conversando, Raphael saiu com ela, mas logo voltou, sozinho.
— Ué, cadê a carrapato? — Zé perguntou
— Ah irmão, sabe aquela música da Marília Mendonça? Quem eu quero não me quer, quem me quer não vou querer? É isso.
— Já ouviu aquela? Quero você do jeito que quiser, mesmo em segredo eu sou sua mulher, só você sabe como a gente faz? É boa também. - dei um sorriso sínico.
— Maluco, tão sentindo? - menino disse, mexendo o nariz.
— O que maluco? - Raphael disse.
— O tesão pairando no ar - ele disse fazendo todo mundo rir.
— Vocês me poupem dessas coisas - Zé disse tampando os ouvidos.
— Ué amiguinha, tá quieta porque? - Piquerez disse
— Porra em, vocês não me dão paz credo - disse rindo
— Ela tá quieta por que a mamãe pegou ela nos beijos dentro do banheiro do Allianz com o príncipe - Rios disse.
Meu deus, como ele sabe?? Será que o Raphael falou alguma coisa? Porra.
— Como é??????? - meu irmão disse arregalando os olhos.
Tenho certeza que eu estou vermelha.
— Acontece né?! E como você sabe seu fofoqueiro? - eu perguntei colocando as mãos na cintura.
— Simples, vi ela saindo do banheiro, e depois vocês dois com cara de criança quando a diretora chega - ele no disse simples, fazendo a gente gargalhar.
— Meu Deus, minha irmã é uma pervertida - Zé disse dando um gole da bebida.
Ficamos ali por um bom tempo batendo papo, até chegar na hora da divisão de camas, algumas pessoas vão ter que dormir no chão, ou no sofá.
Então a divisão ficou com assim, na sala: eu, Raphael, Zé, piquerez e Rios.
E nos quartos, os casais mais velhos.
Se arrumamos pra deitar, e eu fiquei no colchão maior junto com o Rapha, e os demais nos sofás.
— Tô dormindo, mas tô de olho em vocês em - Zé disse encarando eu e o Rapha.
— Fica de boa Zezinho, não vou fazer que poderia fazer se fosse com a Tami - disse dando uma piscadinha, e ele me acertou uma almofada.
— Ihhh, podia ter dormindo sem essa em Zé - Veiga disse provocando também.
Ficamos assistindo algumas coisas, até que todo mundo em nossa volta, já estava roncando, menos eu e o Rapha.
Coincidência não?
Do nada, senti uma mão subir pela minha camiseta do pijama, me causando arrepios.
Ele subiu a mão pra um dos meus seios, deixando beliscões e apertões por ali, me fazendo arfar.— Rapha....eles estão aqui - disse num sussurro
— Quietinha, hum? Não vai querer que seu irmão acorde - ele disse descendo a mãos pelo coz do meu short.
Eu soltei uma respiração, dando a entender o que eu queria.
Me remexi um pouco, encostando meu quadril no quadril dele, sentido o volume do seu membro.
— eu queria te foder bem aqui, hm? - ele disse baixinho raspando a barba no meu ombro, me causando arrepios.
— E por que não faz, em? - respondi no mesmo tom.
E assim ele fez, ele abaixou meu short junto com a calcinha até meu joelho, e me penetrou ali,um gemido escapou da minha boca.
— Não disse pra ficar quietinha? - ele disse indo mais bundo, mas dessa vez tapando a minha boca, eu estava completamente entregue a ele, sem poder fazer nenhum barulho, isso é um castigo.
Por que eu queria muito, muito mesmo estar sentando nele agora, mas tem uma porrada de gente ao nosso redor, e não posso fazer metade das coisas que eu queria fazer.
Mas mesmo assim, a adrenalina, o medo de alguém acordar e perceber, a cada estocada lenta e profunda dele, era gostoso demais, e pra me ajudar, e quando ele ele levou a mão ao meu clítoris fazendo movimentos circulares, eu rebolava e apertava como podia com ele dentro de mim, e senti um gemido rouco no meu ouvido, e foi o ápice pra mim, e pra ele também, por que senti nossos corpos relaxados, nossa respiração foi se controlando aos poucos.
— Gostosa - ele sussurrou baixinho no meu ouvido.
— Nós somos malucos.
— Adrenalina é bom, pô - ele disse deixando um sorriso escapar.
— Vamos acordar cedo pra arrumar essa bagunça aqui - eu disse, subindo minhas roupas.
— Com você, eu faço tudo - ele deixou um selinho demorado.
Me ajeitei novamente no peito dele, e assim adormecemos.
