Still Have Me

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Oie!
Pessoal eu amo vocês, por isso quero explicar que a história dessa fic é bem complexa, tem muita coisa pra rolar.
Então, possivelmente será uma fic longa e as coisas não acontecerão muito rápido!
Peço paciência, juro que vai valer a pena.
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"I don't have much
But at least I still have me
(I still have me)
And that's all I need"
(Demi Lovato)
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O ômega estava sentado sobre uma toalha quadriculada, enquanto beliscava um pedacinho de pão, do lanche, que a mãe do Amaury havia feito para ele, quando os dois alfas surgiram de trás das árvores, já em suas formas humanas.

O alfa mais novo veio rápido até Diego, que agora queria se enfiar em um buraco e morrer de vergonha, o alfa simplesmente se sentou ao seu lado, o puxando para um abraço, que foi retribuído, enquanto o menor corava, algo se remexendo dentro de si, feliz ao finalmente estar nos braços do maior.

"Como você está?" O alfa perguntou, estudando o rosto do seu parceiro de cena, procurando qualquer coisa errada, encontrando apenas olhos bonitos e sardinhas encantadoras em bochechas vermelhas, claro que havia um medo mascarado ali, mas nenhum machucado ou coisa assim.

"Assustado... Eu nunca tinha visto um lobo antes..." Foi o que o ômega respondeu, se soltando do maior e encarando os lobos mais velhos, que olhavam o rapaz confuso, possivelmente por sua fala, ele não era idiota, um lobo não iria ataca-lo do nada.

"Como assim? Você é um lúpus." Foi o que o alfa, pai de Amaury, seu Geraldo, como dona Fátima o apresentou enqaunto os dois se transfomavam, disse, pegando o ômega de surpresa.

O alfa mais novo encarou o ômega macho, que balançou a cabeça confuso, completamente assustado porque Amaury disse o mesmo quando o viu no PROJAC.

"Desculpa, seu filho achou isso também... Mas eu não sou, meu pai e mãe são alfa e ômega comuns..." Amaury concordou com a cabeça, já tinha ouvido aquela história, mesmo achando estranho. Seus pais negaram, fazendo os dois lobos mais novos se entre olharem.

"Querido, meu marido e eu já vimos muitos lobos... Você é um lúpus, sua calda, orelhas... Seu tamanho e o seu cheiro, principalmente esse, deixa claro que você é um lúpus." Diego continuou negando com a cabeça, ficando cada vez mais desconfortável com o assunto, ele sempre se perguntava porque era diferente dos outros, porque sempre teve dificuldades em fazer amigos, muitos ômegas zombavam dele, ter calda, orelhas e um cheiro diferente, para ele, era um pesadelo.

"É impossível não é? Ter pais comuns e nascer um lúpus?" Ele perguntou, mas já estava certo da resposta, não existia isso, até mesmo lúpus que tentaram ter filhotes com comuns não tiveram sucesso, uma ômega comum não aguentava a gestação de filhotes lúpus, sempre morrendo e muitas vezes levando os filhotes a morte também.

"Sim Di, seus pais teriam que ser lúpus também, os dois..." Foi Amaury quem respondeu, dando um olhar de advertência aos pais, que perceberam se calando imediatamente, uma promessa silenciosa de falar isso depois, quando o ômega não estivesse por perto, havia algumas possibilidades se passando pela cabeça dos três.

"Então... O lobo do ártico, como o conhece?" Quando o alfa mais velho perguntou aquilo, Amaury imediatamente começou a ligar os pontos, era realmente um lobo de regiões polares, como eles chamavam, esses lobos eram conhecidos por suas pelagens mais claras e principalmente pela cor dos seus olhos, que ao contrário dos outros amarelos, ou dos alfas lúpus dominantes, onde seu animal era mais forte que os outros e lider por instinto, vermelhos, como do próprio Amaury, mas o daquele lobo eram azuis cristalinos e brilhantes.

You're Still the OneOnde histórias criam vida. Descubra agora