You're Still the One

Love of my life

Oi!
Esse capítulo é um pouco menor que os outros, sinto muito por isso, mas eu realmente precisava começar ele e terminar exatamente assim.
Espero que gostem! (Me digam, cada capítulo novo me deixa ansiosa para saber o que estão pensando)
Teremos uma revelação (que não é tão revelação assim, sobre os sonhos do diego)
Beijos.
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"Baby, you were the love of my life, woah
Maybe you don't know what's lost 'til you find it"
(H.s)
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"Crianças?" A mulher de preto chamou, naquela noite parecia que o gelo quis mostrar todo seu poder, o frio estava implacável, por isso, Duda havia levado até os pequenos corajosos, um presente de Roberta e algumas comidinhas que eles gostavam.

"Tia?" O garotinho chamou, sorrindo, olhando a mulher que parecia um pouco descabelada e com os olhos mais escuros. "Você está bem?" Ela sorriu, vendo uma nota de preocupação no menor.

"Sim, estou agora." Ela disse, sentindo seu coração acelerar pelas figuras jovens, tão novas e com tanto sofrimento para carregar. "Trouxe presentes pra vocês." Ela disse, vendo a garotinha também se sentar em sua cama, curiosa com o que poderia ganhar.

"O que é?" Perguntou, seus dentinhos tortos e adoráveis aparecendo, as sombras rondaram ao redor deles, conforme Duda se sentia cada vez pior com o que acontecia ali, mas as crianças não se assustaram.

Ao contrário das outras, que são cheias de vida e luz, aquelas duas, só conheciam a morte e a escuridão, por isso não sentia medo da Deusa.

"Um amuleto, a tia Roberta quem fez, para esquentar vocês do frio..." A mulher mostrou os dois colares, com um sorriso em seu rosto, eram simples mas realmente ajudariam.

"Só tem dois..." O menino disse triste. "E nosso irm..."

"XIU!" A garotinha interrompeu. "Não podemos."

"Não podem o que?" Duda perguntou em alerta. "Crianças, prestem atenção, vocês não podem confiar em ninguém aqui, mas em mim sim, eu ainda não posso dizer quando, mas logo, logo, vou dar um jeito de tirar vocês daqui e se tiver mais alguém que queiram levar, precisam me contar."

"Um irmão..." A garotinha começou. "Ele acha que sonhamos com você, é um alfa, ele diz que vive mais para baixo... Vem por aquele buraco." A menina apontou a passagem de ar do local.

"Certo!" A Deusa suspirou, derrotada, se os ômegas eles tratavam daquela forma, se perguntava porque o alfa ainda estava vivo e odiava as teorias que formavam em sua própria cabeça.

Precisava encontrá-lo, ensiná-lo, para quando chegasse o momento, ele pudesse sair dali e viver tão bem quanto seus irmãos.
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"Merda!" Diego entrou no camarim, o ômega observou a mulher baixinha enfiada em meio aos cabides, tentando e falhando, organizando as roupas.

"Como você conseguiu esse emprego?" A menina, um ano mais nova que ele, em teoria, tirou o rosto para fora da bagunça.

"Sinceramente? Não faço ideia. Porque você parece tão tenso?" Ela perguntou, se aproximando com seu all star sujo, o rapaz sorriu. Ela não lavava seus sapatos? Sempre parecia haver um pouco de lama em seus pés.

"Está tudo incrível, esses dois meses passados foram os melhores da minha vida, a novela é um sucesso, estou aprendendo cada vez mais sobre mim mesmo e tenho o melhor alfa do mundo... Mas... Falta algo?" Diego disse, a expressão perdida em seu rosto fez a garota sorrir um pouco, era adorável.