You're Still the One

One More Light

Oi!
Esse capítulo irá explicar bem algumas coisas e acredito que acabar com a principal dúvida de vocês.
Depois, teremos mais dois capítulos lindos e bem amorzinho... Então entraremos na reta final da fic.
Espero que gostem!
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"If they say
Who cares if one more light goes out?
In the sky of a million stars
It flickers, flickers
Who cares when someone's time runs out?
If a moment is all we are
We're quicker, quicker
Who cares if one more light goes out?
Well I do"
(Linkin park)
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Amaury estava impressionado, não havia realmente imaginado que o ômega aceitaria e lidaria tão bem com seu lado lúpus, um sorriso residia em seu rosto, o cheiro fraco do menor era quase impossível de rastrear por entre a mata e os poucos sons que o alfa ouvia, claramente não eram de outro lobo.

"Peguei!" Diego pensou, enquanto pressionava suas patas dianteiras na terra e usava as traseiras para se equilibrar, mirando nas costas largas e fortes do alfa preto em sua frente.

Amaury, mesmo encantado com as habilidades do menor, ainda era bem mais rápido e experiente, sorrindo ao se levantar sobre duas patas e pular sobre o lobo branco, empurrando-o sobre a terra de um jeito que não o machucaria.

"Não conte vantagem, amor." O alfa pensou, podendo sentir a onda de divertimento que vinha do ômega, mordendo com as presas afiadas o pescoço do mesmo, soltando algo entre um rosnado e uma gargalhada.

"Você tem dificuldade em admitir o quanto sou bom..." Diego disse, empurrando o lobo de cima do seu corpo e chacoalhando o pelo branco e comprido, cheio de folhas.

"Você é maravilhoso ruivo."

E era uma verdade, nesses meses que haviam se passado, Diego vinha se esforçando para aprender tudo sobre a sua linhagem, sua espécie e conhecer seu lobo, ele era ótimo nos treinamentos que Amaury, ou Pedro, um dos alfas responsáveis por treinar os lupus, lhe ensinavam, estava sempre atento ao que lhe era dito e questionava se precisava melhorar algo.

"Obrigado... Agora vamos! Tenho que ajudar sua mãe a preparar um jantar de noivado." Amaury sorriu, caminhando ao lado do lobo de pelagem branca, contente ao saber que finalmente suas famílias se encontrariam hoje, seria uma noite incrível...

"Diego?" Dona Fátima chamou, entrando no quarto do casal, um sorriso doce em seu rosto enquanto olhava o ômega organizar o ninho cuidadosamente.

"Sim?" O rapaz perguntou, parando o que estava fazendo para prestar atenção na sogra.

"Amaury me disse que você optou por não entrar no cio até o casamento, fiquei preocupada com o inibidor que você está tomando... Sabe esses hormônios fazem mal a saúde." Diego sorriu pela preocupação, sabia que a decisão não era das melhores, mas com a novela, a questão da marca e tudo o que estava aprendendo, não queria se preocupar com o seu cio.

"Ah, não se preocupe, estou tomando um inibidor natural..." Diego tirou de dentro da sua mochila um frasco, Fátima olhou o objeto que lhe foi entregue com cuidado, em seguida abriu a tampinha e cheirou...

"Quem te deu isso?" Perguntou, reconheceria aquele cheiro, não importa quantos anos se passaram e sabia quem fazia aquilo como ninguém.

"Uma amiga do trabalho..." Diego disse, preocupado com a reação da sogra. "Acha que fará mal?"

"Não querido, é saudável, eu mesma ia tentar lembrar essa receita para te dar... Que bom que já tem, fico menos preocupada." Seu sorriso e tom de voz pareciam reais, mas algo em seus olhos deixou Diego extremamente confuso, claro que a ômega não esperou muito para se recuperar e mudar de assunto, distraindo o rapaz e a si mesma do que, ou melhor com quem, o genro andava tendo contato e o porque, a teoria de que o cheiro, que a mulher sentiu no escritório do marido, era mesmo da própria morte.
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