abra a porta com a cruz carmesim na frente.

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HEY BABYS! oq temos aqui em em?

esse é o primeiro capítulo de "olhos carmesim" e eu fui ameaçada por -várias- pessoas a postar! então se sintam a vontade pra falar sobre em!

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Os passos frios e pesados de jungkook nas madeiras antigas da capela da igreja atraiam mais olhares do que o moreno gostaria, pensou em voltar e ignorar seus pais com esse pedido - que na sua cabeça era ridículo -, mas oque faria depois? Não tinha pra onde ir, não conhecia nada além da pequena cidade francesa aonde morava, tinha ânsia de sair de lá e esse convento era o mais longe que conseguiu ir em longos 22 anos!

Suspirou, observando a madre continuar a ditar as regras e algumas freiras o olharem curiosas, que desagradeveis, pensou o moreno.

- e por último jungkook, nunca, em hipótese alguma, independente do que pense ou escute, abra a porta com a cruz carmesin na frente, acredite, ele deve continuar aonde está. - disse e um arrepio percorreu sua espinha.

Ótimo, além de estar em um convento, ainda havia um ser não identificado a poucos metros de si enquanto dormia, não poderia estar mais confortável com a estadia.

Riu nasalado enquanto seguia a, agora freira, até o seu novo quarto, e logo que entrou no corredor ele pode ver a tal cruz, tendenciosa, a porta parecia antiga e que qualquer sopro faria a mesma se abrir, deu um passo em falso quando a mulher de cabelos cobertos disse que o quarto logo ao lado da -bentida- porta, era o seu.

- sr jungkook, meu quarto e das noviças fica ao final do corredor, se sentir algum incômodo ou estiver com medo, chame alguém que rezaremos pelo seu sono! - a mulher mais velha disse e o outro sorriu, simpático.

- claro, a propósito, pode me chamar só de jungkook. - a outra riu e se curvou um pouco.

- certo, jungkook, bom descanso. - disse e se retirou do quarto.

Aquele seria um dia e tanto.

jk pov's

O sorriso morreu nos meus lábios assim que a freira atravessou o batente da porta, a fechando atrás de si, céus, eu to exausto.

Busquei meu celular e avisei aos meus únicos amigos que cheguei vivo, infelizmente, a igreja, depois de algum papo jogado fora eu finalmente fui desfazer minha mala. O quarto era médio, tinha uma penteadeira com um espelho no canto, um armário de madeira escura na mesma parede e uma pequena mesa que pareceu feita pra estudos, na outra parede tinha a cama e uma janela grande, também de madeira, e uma porta que levava a um banheiro pequeno, somente com o necessário.

- acho que posso fazer um esforço pra ficar aqui até meus pais desistirem dessa ideia doente. - o sagrado parecia até que confortável quando eu ignorava o fato do misterioso quarto ao meu lado.

Acabei de desfazer as malas e deitei minha cabeça no pequeno travesseiro que tinha jogado em cima da cama, já estava começando a anoitecer e logo o jantar seria servido, mas não pude evitar deixar o sono me levar, em meio aos pensamentos de tudo que aconteceu nas últimas 72h.

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