Quando o recém convertido Jeon jungkook é mandado pro convento pelos seus pais pra limpar sua alma pecadora, ele aprende que o maior pecado mora no quarto ao lado, trancado a 7 chaves e algumas freiras e noviças rezando terço.
Oque fazer quando um i...
nossa minha vida pessoal tá virada do avesso com a volta as aulas e toda essa coisa de ser sociável!
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th pov
desde que jungkook revelou querer ver mais dos meus olhos ele já não se senta na parede, eu evitei invadir seus sonhos mas ainda fico à espera, escuto ele conversar com Hansei as vezes, e ela dar realmente bons conselhos humanos a ele, como pensar muito antes das consequências de seus atos, ele parecia estar fazendo isso, pensando.
— hansei. - ouvi ele falar em torno das 11 da noite .
- sim, jk?
- preciso de uma furadeira. - sussurrou e ela riu alto.
- como vai ligar uma furadeira em um convento sem chamar atenção?
- eu já pensei em tudo, gatinha. - e então ambos saíram pela porta, me deixando sem saber o final da história ou do plano, ou ao menos para que ele queria uma furadeira.
humano insolente, pede pra ver mais dos meus olhos e depois se retira da minha não vida, tão egocêntrico!
seja oq for que ele quer com a furadeira, espero que dê errado, para que assim ele se frustre e venha me contar sobre, e também para que assim eu possa consolar ele, nem mesmo hansei parecia estar mais lá.
pior do que ficar 200 anos sem falar com ninguém, foi ficar 17 dias conversando com ele todos os dias e agora estar a somente 3 luas sem ouvir sua voz falando meu nome.
o tempo se mostrava relativo novamente, como ivan falava.
- eu passaria mais 200 anos se fosse pra encontrar ele, ivan, eu não vou te matar, mas não te deixaria melhor do que eu. sussurrei pra mim mesmo, ditando o nome do mesmo em voz alta depois de duas centenas de anos.
um corvo parou na minha janela, um corvo negro de olhos azuis, e segundos depois eu comecei a ouvir gritos, era hansei no corredor, gritando que estava pegando fogo.
não demorou muito pro caos se instalar, freiras, noviças, a madre, visitantes, todos corriam para o lado de fora do convento, e eu pude vê-los ali, mas não achei o amarelinho, não achei ele nem hansei.
e então uma pontada de medo me atingiu, aonde estava jungkook?
olhei novamente, começando a ficar nervoso com a situação, não via hansei, se no convento existia frascos de sangue de cristo, oque mais existiria para matar um demônio? meus olhos se tornaram um completo breu, e eu estava furioso por não poder fazer nada, só sentia o cheiro de fumaça se tornar mais forte.
mas aquilo não cheirava a incêndio, cheirava a algo contido demais, uma quantidade muito pequena de fogo pro alarde que estava acontecendo ali.
olhava pra porta que tremia, olhava pra janela que não tinha os dois que mais me importavam ali, quis sair por segundos, mesmo que aquilo corrompesse minha alma, eu quis arrebentar as portas do convento e sair atrás do que me importava.
um barulho maior foi escutado, a furadeira estava ligada, e o melhor, ela estava perfurando a pedra que separava meu quarto do de jungkook, eu oficialmente retiro todas as pragas que coloquei sobre o plano do meu humano, jungkook realmente tinha tirado dias pra pensar, eu só não podia imaginar que ele estava pensando sobre isso! genial.
