Onze

34 2 0
                                    

Hey! Novo capítulo! Antes de mais nada queria aconselhar um livro que uma amiga minha anda a escrever. O livro chama-se *Starbucks Man* e é de payne_of_liam. É uma fic dos 1D e dos 5SOS. Em segundo queria dizer que talvez venha a demorar com mais capítulos, porque o Wattpad anda a eliminar os capítulos, não sei o que se passa com ele, mas tem andado mocado.
Bem, metam a música ao lado e boas leituras, amores! E não se esquecam de votar.
Kisses!

-----------------------

*Pov:Leonor*

No fim do pequeno-almoço, saimos do orfanato e chamamos um taxi. Entramos e fomos até á cidade. Antes do almoço fomos passear pela cidade. Estavamos agora numa loja e a Rita não se decidia entre um vestido branco simples até aos joelhos ou um vermelho justo e com uma abertura na perna.
-Se quiseres a minha opinião eu acho que devias levar o branco. O vermelho é horrível!
-Achas?
-Acho. O vermelho dá muito nas vistas.
-Humm, talvez tenhas razão. Levo o branco. E tu também devias escolher algo és a aniversariante, Leo! Eu pago. É o presente.
-Ok. -pus-me a correr pela loja e acabei por escolher um vestido preto até o joelho, cai-cai, com um cinto dourado pouco acima da cintura. Fomos pagar, mudamos de roupa e procuramos um restaurante onde almoçar. Entramos num restaurate calmo e abrigado. Sentamo-nos as duas numa mesa num cantinho discreto e começamos a ler as ementas, esperando que alguém nos fosse atender. Um rapaz de cabelo preto com um pequeno rabo de cavalo, alto e moreno dirigiu-se a nós com um pequeno sorriso na cara e perguntou:
-As meninas já sabem o que vão querer?
-Sim, eu quero um hamburguer no prato e uma frize, se faz favor.-o rapaz anotou e logo em seguida botou os seus olhos verdes em mim. Eu olhei para baixo e tenho a certeza de que corei.
-E-eu quero a mesma coisa se fizer favor. - ele anotou e virou costas. Senti os olhos da Rita postos em mim e olhei-a.
-Estás bem? -perguntou ela.
-Humm, bem... Sim. Porquê?
-Por nada. Ele é giro.
-É. -ela olhou para mim com um sorriso de orelha a orelha. O rapaz chegou e deu-nos as bebidas.
-Obrigada! -agradeci. A Rita continuava a olhar para mim feita boba. -O que é que se passa? -perguntei.
-Eu acho que tu devias convidá-lo para sair. -respondeu.
-O quê? Estás doida? Eu não posso convidá-lo nem sequer sei o nome dele! -Nesse mesmo instante ele saiu da cozinha com os hamburgeres (não sei se é assim que se escreve). Ela olhou para ele e depois voltou a observar-me com um brilho nos olhos que eu nunca tinha visto antes. Ele aproximou-se da nossa mesa e serviu-nos. Rúben Pereira. Nesse momento, Rita deu-lhe um encontrão fazendo com que o hamburger caísse em cima de mim.
-Peço imensa desculpa! Eu trago um pano e outro hamburger num instante. Colicença! -e retirou-se.
-Rita! Porque é que o empurras-te? -logo ele trouxe um pano correndo para a nossa mesa. Debruçou-se sobre mim e limpou-me o braço.
-Obrigada!
-Peço imensa desculpa! Precisa de mais alguma coisa?
-Não. Obrigada.
-Com licença.-sorri para ele e fiquei a fitá-lo afastando-se. Será que a Rita tem razão? Será que devo? Não era muito atrevido da minha parte e eu não sou assim.
-Leonor! - Acordei do meu transe ouvindo a Rita chamar-me. -Acorda!
-Sim desculpa!
-Confia em mim se o convidares vais puder ficar a olhar para ele a noite toda!
-Não achas que é demadiado cedo? E a idade? Se ele tem namorada? Responsabilidades?
-Tu achas que ele tem mais de 18? Achas que ele faz noitadas aqui no restautante?
-Não, mas e se ele recusa?
-Oh, vá lá! Até pareçe que não és boa o suficiente para ele!-paralisei. Ela disse aquilo? Com b-o-a? Comecei a rir-me alto e ela acompanhou-me na minha parvoíce.

[...]

*POV:Pedro*

-Levanta-te, meu! Estás á espera de quê? -ouço a voz do Paulo abanando-me de um lado para o outro da cama.
-Que tu te cales. -disse tapando a cara com a almofada.
-Puto, se tivesses com uma gaja até compriendia, mas assim não!
-Deixa-me dormir! - disse empurrando-o com os pés.
-Ya,ok. Vou tomar banho, e arranjo uma desculpa qualquer para justificar as faltas dos apoios. Há duas semanas que não metes lá os pés.
-Fala o puto que faltou um mês inteiro!
-Meu, também não estás muito longe! Para além disso já é 12:30.
-'Tá bem! -disse atirando a almofada contra ele que logo a apanhou e a lançou de volta acertando-me na cara. Enfiou-se na casa de banho e logo saiu o Carlos de toalha á cintura.
-Meu, vais faltar outra vez?
-Fodass, parem de me chatear!
-Ok mas tu é que levas com a s'tora depois.
-Arg! Está bem eu vou! Hão-de pagar-me por esta! -levantei-me e escolhi uma roupa para vestir depois. Fui até á casa de banho e encobtrei o Paulo a secar o cabelo enquanto cantava:"Sorry" do Justin Bieber.
-Puto, que desgraça!
-Vai á merda, mano! -titei os boxers e tomei um banho rápido. Vesti-me, peguei na mala e fui para o apoio de português. Ainda por cima era obrigado a ir. Ótimo, né? Entrei na sala, sentei-me numa secretária sozinho e esperei a 'velha'começar a falar.

[...]

Acordei com o toque estridente da campainha arrumei as cenas e sai da sala. Quando cheguei ao quarto lançei a mala para um canto ao calhas do quarto e deitei-me na cama ficando a observar o teto. Pouco tempo depois ouço alguém bater á porta.
-Entre! -gritei. A porta abriu-se e ela coneçou a falar.
-Posso? Oi!
-Oi, Carol. Que fazes por aqui?
-Bem, tens... Visitas. Acho eu. -disse apontando para a porta que estava mesmo atrás de si. Visitas? Eu nunca tinha visitas. Ou melhor, quase ninguém tinha visitas.
-Visitas? Isto é alguma partida? -perguntei desconfiado.
-Não! Eu juro! - meteu os braços no ar em gesto de rendição. Eu levantei-me e fui até ao gabibete da D.Matilde despedindo-me e agradecendo primeiro á Carol, claro. Bati á porta e fiquei á espera de resposta do outro lado. Logo, ouvi a voz acolhedora da diretora e abri a porta.
-Bom dia. Posso?
-Claro, Pedro.
-A Carolina disse que eu tinha visitas e...
-Sim! Certo. Pedro, este aqui... -um homem que estava sentado na cadeira á frente dela virou-se, levantou-se e veio até mim de braços abertos:
-Filho!
-...o teu pai.

AbandonadaWhere stories live. Discover now