Capítulo 47- Confissões dolorosas

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                Capítulo 47- Confissões dolorosas  

                                    Narradora

- O que você faz aqui? Nesse bar, pra ser mais preciso.-Seu tom firme fazia Lauren estremecer por dentro, no fundo amava aquela astúcia.
- Vim prestigiar minhas amigas, já que meu namorado tóxico não me deixaria dançar também. - Retrucou olhando seu homem dos pés a cabeça.
- Pode dançar pra mim, se quiser.- Mordeu os lábios.
- Você é narcisista, só pode!- Riu de canto provocando-o passando uma perna perna por cima da outra deixando sua coxa bem a mostra.
- Se é ela limusine, foi ideia da Riwer...
- Riwer!-Encarou os olhos dele outra vez.- Interessante
- Interessante é esse seu vestido, tão... sexy, me convidando pra tirá-lo.-Completou.
- Realmente.-Admitiu olhando pra si mesma e passando a mão na coxa sensualmente.
Uma energia sexual foi pairando ali, ambos estavam excitados e se queimaram muito.
- Bill, nos leve para a casa de Lauren por favor.-Michael pediu ao baixar a divisória.
- Sim senhor.
Michael fechou a divisória e retirou seu paletó de um jeito tão sexy que Lauren não conseguiu se conter, foi rapidamente pra cima dele encaixando-se em seu colo de frente pra ele, que estava duro.
- O que você quer baby ?-Michael sussurrou.
- Que você me coma, agora. -Suplicou antes de beija-lo com fogo.
Michael correspondeu em chamas. Lauren abrir a calça dele e sorriu ao ver que Jackson estava sem cueca. Em seguida levantou-se um pouco para puxar sua HotPant  pro lado e sentar em Michael sem cerimônia, engolindo por completo pressionando seus testiculos com a bunda.
- Puta merda Lauren!-Michael agarrou fortemente em suas nádegas enquanto ela subia e descia freneticamente.- Isso baby, senta bem gostoso pro Michael Jackson!
- Você é tão gostoso Michael.-Gemeu agarrando com os braços o seu pescoço.-Tão irresistível.
Michael escorou a cabeça no banco enquanto apreciava as expressões faciais de prazer que Lauren fazia enquanto ia mais forte sentindo o ápice do orgasmo se aproximar. Michael travou as mãos em sua cintura e a incentivava e mais forte. Em segundos Lauren soltou um gemido longo, fazendo Michael calar sua boca com as mãos.
- Calma baby ou vão nos ouvir!-Lambeu o lóbulo dela.
- Como irei ficar calma com você dentro de mim?-Olhou nos olhos dele colando com  suas testas coladas.-Você me faz perder a cabeça Jackson e você sabe disso.-Ela levantou enquanto ele observava.-Vamos vê se você consegue se conter agora.-Ajoelhou-se entre as pernas dele, agarrou em seu pau e começou a suga-lo com gana quanto o masturbava.
- Porra baby!-Michael apertou os lábios contendo os gemidos segurando fortemente no rabo de cavalo de Lauren.
A moça sugava forte, prendia os lábios em torno e subia e descia. Michael sugava o ar entre os dentes e por vezes pendia a cabeça para trás revirando os olhos com o prazer que Lauren lhe dedicava.
- Eu vou encher sua boca, Lauren!-Gemeu ficando tenso sentindo a onda do orgasmo lhe invadir.-Vou lhe dar todo o meu leite e você vai engolir tudinho, sem deixar nada.-Sua voz grave rouca naquele momento fez o sexo de Lauren pulsar querendo mais.
Michael jorrou na boca de Lauren, rosnando forte enquanto ela engolia tudo.
- Tão doce!-Ela olhou pra Michael que tentava recuperar o fôlego. Lauren lambia os lábios inchados pelo sexo oral que acabará de fazer.
- Sucos de abacaxi baby.-Sorriu torto enquanto guardava seu membro.
Ao chegarem na casa de Lauren, transaram outra vez e assim fizeram as pazes da melhor forma. As reconciliações sempre eram regadas a sexo, flores e presentes caros.

                    28 de Agosto de 2006

                               Lauren

Michael estava viajando, fazer alguns dias, foi com Paul, Taylor e Riwer. Riwer estava tirando as férias de Raymone, decidiram colocar ela pra trabalhar. Eu não discordei, pelo contrário, incentivei Michael a contratá-la pois seria bom para ela já que estava desempregada e era boa nisso.
Ser namorada de Michael Jackson requer muito jogo de cintura. Tenho que lidar com as fãs que ele dá selinhos e as que são convidadas para entrar em sua casa, preciso lidar com as mulheres que só faltam ficar nuas para chamar sua atenção. Mas o pior era o vício dele em remédios que para mim era onde eu precisava ter muito mais que jogo de cintura. Tivemos inúmeras discussões por conta disso, ao ponto dele me levar ao seu dermatologista para que ele pudesse me explicar tudo sobre a necessidade extrema que Michael tinha. Em partes eu entendia porém algo dentro de mim odiava vê-lo dopado e no dia seguinte se encher de Red Bull como se nada tivesse acontecido. Eu amo este homem e eu não consigo ceder, isso me faz me odiar.
Um dos sonhos de Michael quando criança era ter uma loja de doces, ele sempre me contava como seria. Então no dia do seu aniversário organizei sua loja de doces no jardim de sua casa. Convidei algumas pessoas, inclusive seus irmãos e seu pai, eu não conhecia Joe e achei uma boa hora para conhecê-lo.
Tudo estava bem organizado, no dia 29 de agosto por volta das 19h00 Michael chegou, eu abracei tão forte que ele resmungou, como eu amo, meu Deus!
- Gostou ?-perguntei enquanto observava ele olhar toda a barraca com tudo que era doces da época, Michael parecia uma criança olhando tudo com lágrimas nos olhos.
- Céus, Lauren! Eu... estou sem palavras, eu nunca imaginei!-Limpou as lágrimas que escorria e veio me abraçar.
- Você merece meu amor.-Aconcheguei ele em meu corpo.-Tudo por você. 
- Eu amo você Lauren.-Disse emocionado.-Mais que tudo.
- Ah amor!-Beijei com amor.
- Hey!-John berrou do lado de hora da barraca.- Quem é o vendedor ?
- Sou eu!-Michael ergueu a mão com um sorriso sapeca no rosto.
- Pensei que era a barraca do beijo.-Brincou meu melhor amigo.-Você tem doce de leite em pasta e chiclete de uva?
- Oh sim!-Michael virou-se para procurar nas prateleiras azuis.-Algo a mais senhor ?
- O que me sugere?
- Bom... essas balas são ótimas!-Michael mostrou o pote com balas de morango.-São de morango.
- Eu amo morango.-Falei sexualizando a fala.
- Hey baby.-Michael gargalhou.-Assim vai ficar difícil ser um bom vendedor.-Eu amava vê-lo daquele jeito.
- Desculpe. Vou me comportar.-Ergui as mãos sorrindo e fui saindo.
- Seus pervertidos.-John debochou.-Olha, aqui está o pagamento.-Entregou-lhe o seu presente de aniversário.
E assim os convidados iam comprando seus doces e pagando com os presentes pra Michael. Ele gargalhava, brincava e as vezes saltitava de alegria. Eu ganhei o mundo.
Fui para fora da barraca e observava a fila com algumas pessoas, vi uma mulher loira alta na fila e pensei ser alguém da fundação de crianças carente que pedi pra Frank convidar, até porque as crianças estavam próximo dela.
- Então você realmente existe!-Ouvi a voz de Joseph Jackson soa ao meu lado me envolvendo em um abraço sem eu esperar.- Pensei que fosse somente uma boa fantasia maluca da cabeça do meu filho, de tão perfeita que és aos olhos dele.
Eu simplesmente forcei um sorriso, não queria causar má impressão.
- É um prazer conhecê-lo pessoalmente senhor Jackson!-Tentei forçar simpatia.
- Somente Joe.-O patriarca olhou tão fundo nos meus olhos que me senti incomodada. Agora mais que nunca eu entendia o que Michael falava. Joe era um tanto assustador.
- O que leva uma moça tão linda, querer casar com o meu filho?-Eu me concentrei pra não ri. Soou tão patético.
- Acredito que o mesmo motivo que o seu filho tem.-Dei os ombros.-É bem comum quando se ama verdadeiramente alguém.
- Sabe que ele não é um homem qualquer, não é?-Arqueou as sobrancelhas desfeitas.
- Deve ser por isso que nos conectamos, porque eu também não sou uma mulher qualquer.-Sorri sarcasticamente, mas Joe não esboçou reação nenhuma.
- Mulheres vem e vão da vida dele, cada uma por um motivo. Qual será o seu senhorita Clark?- Joseph coçou o queixo e me analisou da cabeça aos pés.-Não deve ser só pelo belo físico e uma cama quente, sei que na sua idade é certo incendiar assim como é compreensível na idade dele se vê completamente apaixonado por alguém mais jovem. Você tem idade de ser filha dele.
Eu juro que naquele momento eu senti vontade de jogar a taça de vinho na cara dele.
- Sabe Joseph...-Engoli a saliva.-Eu acredito que nenhuma das mulheres que vieram e se foram o-amou da forma que ele queria ou necessitava, já que até hoje sente um vazio, um buraco em seu peito causado por você e sua personalidade deprimente destrutiva. Eu o-supro bem em todos os requisitos e existe uma grande reciprocidade, sendo assim, é notório que iremos morrer juntos.-Mordi o canto da boca segurando o riso que queria vir ao me deparar com o meu sogro ficar perplexo.
- Que língua afiada senhorita Clark.-Joe desviou os olhos pra fila de convidados.-É melhor guarda-la e fazer de chicote para a francesa ali.-Apontou com o queixo para loira na fila, a qual eu já havia notado a presença.-Boa sorte.-Ele afastou-se lentamente com passos calculados.
Fiquei sem entender, caminhei de volta para a barraca de doces do meu amor, ele estava lá gargalhando vendendo seus doces e recebendo seus presentes caríssimos. Chris Tucker fazia piadas, fazendo ele ficar vermelho de tanto ri. Me senti tão realizada e feliz.
- Oi moço dos doces.-Riwer apareceu colocando seus belos seios siliconados no balcão assim que Chris se afastou da barraca.
- Olá moça loira. O que deseja ?-Michael ficou os olhos em seu rosto.
- Na verdade queria muito o moço dos doces mas já que não posso, o que você sugere para uma moça loira como eu?-Riwer mordeu a ponta da unha postiça sensualmente encarando meu homem.
Percebi que Michael ficou um tanto sem graça e me deu uma leve olhada de relance.
Não medi esforços, peguei uma bala de limão típica de lá, era a famosa bala ruim que ninguém quer por mais barata que seja. A bala era linda, a embalagem reluz porém era tão azeda que amargava ao ponto de fazer quem comesse, cuspir.
- Essas são a sua cara!-Enchi o seu decote vulgar.
- Ugh... -Riwer dez cara de nojo.-Mas porque ?
- Linda, porém quando se experimenta consegue perceber o quão ruim é amarga é. Tipo, ninguém quer chupar.-Lancei um olhar frio pra Riwer que ficou nitidamente desconfortável.
- Hahaha. Era pra ser engraçada? Feminista falsa.-Ela retrucou.
- Sororidade é pra quem merece.-Lhe mandei um beijo.
Ela se retirou com muita raiva de mim provavelmente.
- Baby...
- Ela quem provocou!-Coloquei a taça na mesinha e cruzei os braços.
- Querida, não precisava pegar tão pesado. Sabe que Riwer tem esse humor, um pouco... -Vi a fala dele sessar ao vê a tal loira no balcão da barraca.
- Tem algum doce do perdão aí Peter Pan?-A mulher estava nitidamente nervosa, suas mãos tremiam em cima do balcão e seus olhos carregavam culpa.
Minha mente finalmente fechou o quebra-cabeça quando vi Michael apertar os chocolates em suas mãos ao ponto de rasgar as embalagens. Era ela, Joana Thomae.
- Quem deixou você entrar?-Rosnou entre os dentes.
- Hey, calma aí. É o seu aniversário e eu não quero estra...
- Já estragou vindo até aqui.-Michael apertou os olhos com raiva jogando os chocolates na mesa.
- Por favor, eu só quero conversar...
- Não!-Quase gritou.-Vá embora!
- Por favor Michael, eu... -Implorou.
- Joanna, vá... por favor!- Michael me olhou, percebeu o quanto eu estava estática em choque sem saber o que fazer.
- Só me ouça por favor, eu prometo não demorar, por Deus.-Seu sotaque francês dava impressão que ela estava gemendo.
- Amor...-Falei enquanto vi Joanna voltar sua atenção pra mim.-Vá com ela até o escritório, os convidados não merecem toda essa loucura, as crianças... -Incentivei. Eu tinha noção de que eles precisavam colocar os pingos nos I.
Michael me olhou incrédulo. Ele saiu com pressa indo para a casa e Joanna o-seguiu apressadamente em seus saltos.
Eu fui atrás, não poderia deixar o meu homem sozinho naquela situação. Assim que segurei na maçaneta da porta, alguém me puxou bruscamente pelo braço me fazendo voltar dois passos.
- É melhor deixá-los a sós.-Paul me advertiu.
- Mas porque eu faria isso?-Me soltei da sua mão, puta.
- É assunto deles e você não tem nada haver. -Bufou.
- Posso apostar que isso foi ideia sua e daquele outro filho da puta, trazer essa vagabunda aqui...
O grito de Michael dentro da sala me fez levar um susto, nunca ouvi ele assim.
" Você me traiu com o meu segurança, Joanna." Michael realmente estava zangado. " Você tem noção do mal que me causou? Largar a minha mão no momento que eu mais precisei, e pior, ir embora com aquele cara."
Eu preferi não entrar, realmente aquilo não era do meu interesse. Não tinha esse direito.
" Michael eu sinto muito. Essa culpa me trás agonia, me assombra... e eu.. eu... eu fiquei grávida de você."  Joanna parecia segurar o choro com sua voz embargada. O silencia reinou ali.
Eu engoli seco, enfiei as mãos nos bolsos da minha calça prada, aquilo realmente mexeu comigo.
"Só que eu fiz um aborto, Jamal não aceitava... eu fiquei sem ter o que fazer... eu pensei em ter a criança e lhe entregar, mas Jamal foi totalmente contra. " Ouvi nitidamente quando ela fungou. Ela estava chorando.
" Como você pode ser tão cruel Joanna?" Meu homem bradou. Eu era capaz de vê sua feição.
Senti vontade de entrar e abraçá-lo, Michael não merecia estar passando por aquilo, muito menos naquele dia.
"Eu lhe dei tudo. Lhe dei amor, eu fiz tudo por você... Deus... você foi tão..."
"Eu só quero o seu perdão Michael, eu já sei tudo que eu fui e o que eu sou, tenho total ciência disso. Eu só preciso do seu perdão para conseguir seguir em frente. Eu... hã... Eu estou gestando um filho meu com Jamal, só quero recomeçar da forma correta e.."

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