Capítulo 21- Grávida?

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                      Capítulo 21- Grávida?

                                  Narradora

- Eu te odeio Michael.-Gritou com toda força de sua garganta.-Eu te odeio seu filho da puta! -Berrou chorando até cair no chão sem força.
Taylor parecia estar assistindo um filme de comédia das boas, gargalhava assistindo tudo pelas câmeras de segurança.
No quarto Michael tentou sentar-se na cama pois pensou ter ouvido a voz de Lauren.
- Lauren... é você?-passou a mão no rosto, ainda estava muito tonto devido aos efeitos dos remédios.
- Calma meu amor.-Talita falou ao seu lado completamente nua.
- O que... O que você faz aqui assim Talita?-Michael estava com a voz enrolada é fraca. Mau conseguia se sustentar sentado.
- Vim relembrar os velhos tempos, o que acha?-Talita passou a mão em seu membro.-Consegue ficar duro pra mim?-A mulher tentou beija-lo com fome, ele não tinha tanta força pra empurra-la.
- Talita, eu... não...
- Calma meu amor, tudo vai ficar bem.-Talita abriu a calça de Jackson e retirou sua cueca.-Não acostumo com o seu tamanho. Grande e grosso, seria tão perfeito se não fosse tão manchado.-Passou a masturba-lo.-Mas pouco importa, fode tão bem. Vamos, endureça. Estou sedenta e quem sabe não podemos fazer um bebê hoje.
- Saia!-Apertou os olhos sentindo dor, não estava excitado.
- Calma amor, quer que eu estimule melhor você? Em? Quer que eu te faça lembrar o quão alucinado ficou quando transamos com aquela amiga minha?-Talita preparou-se para chupar seu pau.-Sabe que podemos fazer essas loucuras quantas vezes você quiser, não é? A menos que volte com aquela vagabunda.
- Lauren... -Michael sussurrou quase apagado.
- Não pense nela meu amor, vamos trepar tão gostoso agora que vai esquecer que um dia aquela puta existiu.
- Papai!-As batidas na porra junto com a voz de Paris fez Talita se enfurecer de raiva.
- Porra, tinha que ser essa pirralha!-Talita vestiu-se com um roupão e foi abrir a porta.
- Oi.-Forçou simpatia olhando para a pequena menina em sua frente.
- Quero dormir com o papai. Estou com medo dos trovões.-Paris estava com os olhinhos cheios d'água.
- Cadê a Grace? Seu pai está dormindo, não pode incomoda-lo.-Disse sem paciência.
- Ele é o meu pai.-Paris encarou Talita.-Sempre posso dormir com ele.
- Acontece que hoje não.-Talita tentou fechar a porta mas Grace a-impediu.
- O que está fazendo ?-A babá perguntou.
- Eu estava tendo um momento com ele, se é que me entende.-Sorriu.
- Mas é impossível, ele está apagado... como você... sabe que isso é... -Grace tentou falar.
- Cala a boca Grace, está com dor de cotovelo só porque ele nunca fodeu com você.-Debochou ignorando totalmente a presença da criança ali.
- Você está louca?-Taylor ouviu a parte final da conversa e interviu.-Vá já para o seu quarto.
- Mas eu...
- Por favor, vá para o seu quarto agora Talita.-Ordenou com voz firme.
Talita bufou e se retirou.
- Paris, o titio Taylor vai arrumar a cama do seu pai para que você possa dormir com ele, ok?-Falou olhando pra a menina e em seguida pra Grace.
- Ok. Vou aguardar aqui.-Paris agarrou a mão da babá.
- Tudo bem meu anjo, eu volto logo.-Sorriu e entrou no quarto fechando a porta.
Taylor avistou Jackson completamente apagado de bruços para cima coberto com lençol.
- O que aquela louca fez?- Resmungou um homem ao puxar o lençol de Jackson.-Porra!-Viu o pênis de Jackson fora da cueca e suas calças aberta.
Taylor foi ajeitá-lo.
- Isso explica o fato de ter milhares aos seus pés, pretos e seus grandes paus.

                                      ***
                          Um mês depois

                                  Lauren

Passei um mês vivendo aquilo que dizem ser um luto de um término, estava acabada e lutando comigo mesmo para arrancar aquele amor platônico que eu tinha por Michael, dentro de mim. Onde eu estava com a cabeça em me apaixonar pelo rei do pop? O cara tinha mulher que ele quisesse aos seus pés, além de lindo, gostoso, era bilionário.
Entrei no estado tão depressivo que meus pais vieram do Brasil para me socorrer. Foi até bom passar um tempo com eles, foi cuidada e muito paparicado. Talvez a carência foi gerada daquela falta que eu sentia dos meus pais, inconsequente transferi para um amor sem lógica.
Meus amigos foram de extrema importância durante esse tempo. John proibiu todo mundo de falar ou ouvir as músicas de Michael perto de mim, ele era uma grande ferida aberta ainda, eu estava cuidando pra fechar-la.
Meus pais sabiam que eu estava passando por um término difícil, só não sabiam quem era o cara com quem eu me envolvia, John e eu criamos uma história aleatória e conseguimos convencer-los. Falando sobre o meu melhor amigo, ele veio morar comigo durante esse tempo, o que me deixava ainda melhor.
Estava com mamãe e meu quarto arrumando meu closet bagunçado quando ela puxou uma bolsa minha e caiu a caixinha com o anel que Michael havia me dado e uma fotografia que ele tinha tirado da gente em Manhattan, na neve. A foto só mostrava sua mão segurando a minha e meu corpo de costas, uma típica foto clichê de casal. Minha mãe catou a foto e a caixinha do chão lentamente e encarou os dois em suas mãos. Meu coração parecia uma escola de samba.
- Mãe... eu posso explicar!
- Você foi a Manhattan, Lauren?-Seus olhos encheram-se de lágrimas.
- Mãe...
- Eu estou sem palavras. Quando foi isso?-Ela falou em um tom alto, eu levantei da cama e fui até ela.
- Faz tempo... Eu, eu sonhava em conhecer a neve.
- Tinha que ser justamente no lugar onde seu irmão morreu? Sofia encarou meus olhos.-Ficou noiva lá também, é isso mesmo?
Eu entendia que a perda do meu irmão traumatizou minha mãe severamente, mas eu precisava sair daquilo, e eu precisava viver aquele momento.
- Eu nunca fiquei noiva mamãe, foi um simples anel...
- Um anel de quase $100.000 é um simples anel, Lauren?-Me ama e gritou logo meu pai apareceu na porta do meu quarto, nos olhando assustado.
- O que está acontecendo aqui?-Meu pai parecia assustado.
Brandon é um homem lindo, alto, cabelos grisalhos e um rosto muito másculo, tinha linhas de expressão e algumas rugas em sua testa, porém sua beleza era nítida mostrando que o tempo só lhe favoreceu.
- Sua filha ficou noiva em Manhattan, não é ótimo?-Minha mãe esbravejou mostrando o anel e a foto pro meu pai.
- Mãe, acalme-se.-Pedi pacientemente.-Eu não fiquei noiva, já disse, eu ganhei esse anel quando fui pedida em namoro.-Sentei na cama engolindo seco pois aquelas lembranças ainda doíam em mim.-E eu fui a Manhattan apenas pra conhecer, foi apenas um final de semana... Com ele.
- Ele, ele, ele... Esse cara não tem nome?-Minha mãe me encarou.
- Calma querida.-Meu pai pediu caminhando até ela.-Lauren precisa da privacidade dela.-Meu pai sempre foi mais compreensivo e flexível que minha mãe.
- Você sempre fica contra mim, Lauren sempre passa dos limites, me deixa em choque.-Sofia se soltou do marido.-Eu me preocupo Lauren!
- Eu sei mãe, está tudo bem agora.-Fui abraçá-la.
Eu já estava acostumada com suas crises de histeria por nada muitas das vezes.
- Eu te amo!-Afague o seus cabelos loiros bem matizado.
- Eu amo você mais que qualquer coisa nessa vida.-Ela agarrou minhas mãos geladas e olhou em meus olhos.-Eu não estava preparada pra ter você tão longe de mim. Foi um choque pra mim chegar que ir encontrar você afundada no álcool, me deixou em pânico... E agora ver essa foto esse anel... -Ela apertou os olhos deixando suas lágrimas transparecerem.
- Eu sinto muito mamãe, me perdoe por ter escondido tantos acontecimentos.
Eu lamentei de verdade, talvez eu realmente fui uma eu vou estar mas eu não pude abre tudo, ela surta áreas ou mataria o Michael, sei o quanto ela é super protetora.
- Ok... vou voltar ao jogo.-Meu pai disse quando percebeu que acalmamos os ânimos.- Amo vocês!- Nos beijou e se retirou.
- Filha... Agora que o seu pai saiu.-Sofia sentou-se na cama ao meu lado. -Onde estão seus papéis higiênicos vermelhos?-Aquela pergunta me fez gelar, realmente... Já faziam pouco mais de um mês que eu não os-usavam.
- Eu reparei que andava se queixando de dores de cabeça e enjoando... isso me alertou para os papéis vermelhos. Você está atrasada?
Eu fiquei tonta, em minha cabeça as lembranças veio, dos enjoou e enxaqueca que andava sofrendo.
- Cheguei mulheres lindas!-John gritou na porta do meu quarto ao acabar de chegar do trabalho.
- Olá meu amor!-Minha mãe sorriu ao vê-lo.-Como foi o trabalho?
Dei graças a Deus por John ter me tirado daquela saia junta.
- Hoje foi ótimo, para uma sexta-feira foi bem suave.-João adentrou o ambiente e abraçou a minha mãe.-O que aconteceu aqui? Faxina?-Ele observou alguns pertences meus espalhados pela cama.
- Sim, sabe como Lauren deixa o closet dela, não é?-Sofia implicava muito comigo a respeito da organização do meu closet. Por mais que as empregadas arrumassem, no outro dia a bagunça estava feita.
- Vamos almoçar fora?-John convidou em alegria porém murchou ao me vê ainda paralisada.-Lau ?
- Vamos!-Forcei um sorriso.
- Tá, vou convocar os meninos para nos acompanhar, de lá pegamos uma festinha na praia, o que me diz?
John sempre entusiasmado, não parava quieto, amava viver intensamente.
- O almoço eu aceito, a festinha deixo para vocês.-Mamãe riu.-Vou me aprontar e vê se Marta vai querer ir.-Levantou-se.-Marta!-Gritou chamando pela sua empregada que veio junto com ela.
Marta era um amor de pessoa, me conhecia desde o ventre da minha mãe. Tínhamos uma boa relação com ela.
Eu estava sem ânimo, queria saber o motivo pelo qual a minha amada menstruação ainda não havia dado as caras. E fiz sexo com Michael sem camisinha porém com coito interrompido, porém nem sempre dá certo. Aquilo me deixou em pânico, respirei fundo e levantei da cama indo me arrumar, precisava me distrair ou enlouqueceria.
Estaria eu grávida do rei do pop? Claro que seria dele, só dei uns beijinhos em uns 3 carinhas bonitinhos nesses últimos tempos porém só, eu não conseguia transar com ninguém. Me permitir sair até com uma mulher, pois pensei que estava mudando de time, porém não rolou, além dr beijos. John e eu íamos muito em boates em LA, me bati com James do sobrenome estranho algumas vezes, me permitir ficar com ele nessas vezes que nos encontramos porém nem ele conseguiu me despertar o desejo de transar. Michael me levou até o desejo sexual com ele, não era possível aquilo, eu sentia muita atração por James mas transar com ele não fazia parte dos fins das minhas noites.
Finalmente chegamos em um restaurante beira-mar, era lindo e transmitia uma energia praiana surreal, aquele cheiro gostoso de maresia me fazia bem, lembrava do Brasil e das belas praias cariocas. Em uma TV enorme transmitia notícias locais, fazia tempo que eu não assistia os noticiários, além de odiar a mídia, morria de modo de vê-lo ou saber qualquer coisa sobre.
- Amo camarão ao molho branco.-Meu pai levou uma gafada a boca saboreando.-Esse está dos deuses.
- O que ele está falando?-Matt me olhou esperando eu traduzir já que meu pai estava habituado a falar português.
- Pai, você precisa voltar às origens e falar inglês. Matt quer saber, não quero dar uma de tradutora.-Brinquei.
- Desculpem.-Papai sorriu.-É o costume.
- Realmente está delicioso.-Falei enquanto comia.
- Uma vez você fez lá em casa, lembra?-Jully lembrou-se ao meu lado.-Estava tão gostoso quanto.
- Minha filha cozinha muito bem.-Minha mãe disse orgulhosa.-Leva jeito.
O noticiário na TV chamou minha atenção, lá estava o homem da minha vida. Lindo como sempre e para a minha infelicidade total o funcionário do restaurante aumentou o volume fazendo todos que estavam a minha mesa e outras pessoas voltarem-se para a TV.
" O rei do pop cansou do Bahrein e está de volta a Beverly Hills. Jackson alugou uma casa em Caroolword em frente a casa do seu ex sogro,Elvis Presley. Jackson está com seus três filhos e sua noiva Ariana Sharlok, Ariana que é uma atriz renomeada e filha do shake Israel. Ao que tudo indica, o rei se deu bem."
Todos, com exceção dos meus pais, voltaram seus olhos disfarçadamente para mim, talvez esperando minha reação, senti Jully apertar a minha mão fortemente. "Será que vem bebê por aí?" Ao ouvir o apresentador falar isso, me deixei ser levada pelo impulso do meu corpo, levantei bruscamente fazendo todos se assustarem.
- Eu preciso ir ao banheiro!-Disse e corri pro toalete.
Vomitei o almoço todo que havia acabado de comer. "Seja forte, você não pode chorar por esse babaca... ele é o amor de sua vida, mas é só mais um idiota rico que desconhece a palavra amor."-Falei pra mim mesma em frente ao espelho do banheiro.
Me senti tão linda e gostosa naquele vestido rose transparente, era decotado nos seios, costas nuas e duas fendas em cada coxa exibindo a hotpant da mesma cor. Senti necessidade de encher a cara e esquecer qualquer coisa que me remetesse a Michael Jackson. Retoquei meu batom rosa e sai do banheiro direto para o balcão onde pedia as bebidas.
- Por favor, 2 Dry Martini sem azeitona.-Pedi ao bar-man gostoso que me olhou surpreso.
- É pra já linda dama.-Seu sorriso lindo mostrou seus dentes brancos.
O gostoso de dentes brancos me entregou as taças com o líquido dentro, virei uma de uma só vez e depois a outra.
- Caramba, que sede.-Ele recolheu as taças.
- Dores na alma se curam assim.-Disse.-Mais duas por favor.
- Melhor ir com calma!- A voz masculina atrás de mim era familiar, me virei e vi o homem sorridente me olhando.
- James!-Fui abraçá-lo.-Está me seguindo?-Brinquei.
- O universo e seus destinos.-Ele se escorou no balcão ficando ao meu lado.
O bar-man me entregou mais duas taças de bebida. Agradeci.
- Posso ficar com essa?-James puxou uma das taças pra ele.
- Claro!-sorri.-Fique a vontade.
- Ao destino!-Ele erguei a taça sorrindo para mim. Brindamos e bebemos.
- Está sozinha ?-Me perguntou enquanto passava sua mão em sua barba rala, essa que o-deixava com cara de cafajeste.
- Não! Estou com os meus e meus amigos.-Falei apontando para o lado onde eles estavam ao fundo do restaurante.-Vamos lá ?
- Oh, se eu soubesse que iria conhecer os meus futuros sogros hoje, teria me arrumado melhor.-Falou em tom diverti quanto eu o-guiava até a mesa onde todos estavam.
Ao chegar na mesa meus pais ficaram um tanto surpresos, porém ficaram de pé para conhecê-lo, Matt odiava ele porém o resto gostava muito de James. O-apresentei como um amigo, meus pais gostaram de cara e principalmente Sofia que não tirava o sorriso do rosto.
- O que faz por aqui?-Perguntei quando meu pai cedeu seu lugar pra ele ao meu lado.
- Fui almoçar com um grande amigo e sua noiva, estavam viajando e chegaram hoje pela manhã.-Explicou olhando para todos na mesa com movimentos perfeitamente calculados.
- Ele mora aqui?-Meu pai quis saber.
- Em Beverly Hills, senhor.- Respondeu.
Entramos todos em uma ótima conversa descontraída até percebemos que já passavam das 16:00h e precisávamos pedir a conta. James fez questão de pagar.
James tinha dinheiro, era um grande cirurgião plástico das grandes celebridades, além de ser herdeiro de um pai podre de rico. Eu costumava me perguntar porque só atraia aquele tipo de homem, que karma era aquele, sempre ricos cheios de poder, tudo que eu não queria, eram sempre controladores e não era o tipo de mulher de se colocar cabresto. Eu percebia que James tinha um controle muito grande por tudo, até mais que Michael.
- Iremos a Party Beach, vamos ?-Jully tocou o braço de James.
- Se eu não for incomodar... -James me encarou.
- Não me enchendo o saco, está tudo bem.-Falei em tom divertido.
- Você quem manda!-Disse.
Nos despedimos dos meus pais e seguimos para as tendas no fim da praia.
O local estava começando a encher, ficamos numa tenda VIP, o DJ tocava várias músicas animadas, estava bem legal porém não conseguia me divertir como eu gostaria, minha cabeça estava carregada de mútuos pensamentos negativos que me preocupa, meu maior receio era está grávida de Michael.
John se aproximou de mim e me puxou pra longe do barulho.
- o que tá acontecendo com você ?-Olhou em meus olhos buscando uma resposta.
- Eu não sei ao certo.-Olhei os meus pés afundados na areia grossa da praia.
- Não adianta que tenha sido só pela notícia na TV, você já estava bem distante antes de sair de casa.-John tinha o poder de me desvendar.
- Eu... estou com a menstruação atrasada,John.-Minha voz tremeu.
- Puta merda!-John deu um gole longo na sua vodka e me encarou.
- Eu estou perdida. Minha mãe quem me alertou porque está a pouco mais de um mês lá em casa e não viu meus papéis higiênicos vermelhos no lixo.-Dei um gole na água de coco do meu copo.
- Ah... é verdade.-John arregalou os olhos.-Olha, ali tem uma farmácia, vamos até lá e compramos uns testes daquele que faz pelo xixi.-Apontou para uma farmácia do outro lado da pista.
- Eu não sei!-Fiquei com medo.
- Anda, não seja uma covarde.-John me encorajou.
- O que eu digo para os meninos?
- Deixe comigo!-John disse se afastando.
Caminhou rebolando até nossos amigos e falou algo com eles, James me olhou franzindo o cenho, pude lê sua boca.
"Precisa de ajuda?", eu neguei com a cabeça e sorri.
John voltou e fomos juntos a farmácia, ao entrar fomos direto para as prateleiras que tinham produtos de gravidez e bebês, senti minha cabeça girar ao ponto de ficar tonta.
- Você tá bem ?-John agarrou meu corpo.
- Acho que minha pressão baixou.
John me levou até uma das cadeiras e pediu que uma das funcionárias aferisse minha pressão e a glicose.
- Olá senhorita, vamos vê ?-A mulata alta com um uniforme branco me atendeu.
- Vamos!-Sorri sem mostrar os dentes, eu estava realmente muito nervosa.
Meu amigo pegou três tipos de testes diferentes e foi pagar, em seguida voltou pra mim com sua expressão de preocupação estampada em seu rosto.
- O açúcar está ótimo, a pressão que está baixa. 10x8, pressão de uma criança.-Ela sorriu e se voltou pra John.-Sua esposa precisa de um bom repouso e uma alimentação equilibrada.
- Pode deixar!-Falou sorrindo ironicamente.-Vamos querida.-John me deu um selinho me fazendo ri.
- Onde tem banheiro?-Quis saber.
- Logo ali senhorita.-Ela apontou.
Peguei a sacola da mão de John e caminhei pro banheiro, tremia muito.
Entrei e fechei a porta, abri as três caixas e fiz xixi em um potinho só, coloquei os três dentro do mesmo e sentei no vaso sanitário com a cabaça baixa apoiada nas mãos. Queria gritar, correr pra bem longe dali, mas permaneci ali sem coragem de levantar a cabeça e encarar o resultado daquela testes.

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