Prólogo

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 Prólogo

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Prólogo

1975


A janela estava aberta, ela observava o vento frio cobrindo a temperatura amena daquele dia, seu último dia em casa, antes de retornar para Hogwarts, era calmante poder sair daquela casa amarga, dês que seu irmão gêmeo havia fugido, tudo havia se tornado um inferno particularmente ruim. Ela estava acostumada, nunca houvera bons pais para si, mas agora, era como se fosse triplicado para o pior lado que eles pudessem ter.

Ela poderia ter fugido, mas não podia, diferente dele, ela jamais se conseguia ver abandonando seu irmão menor, ela sabia que ele se revoltava em suas emoções, confuso, ansiando o amor do irmão e vendo ele ir contra eles, realmente, eles estavam fadados a tudo aquilo.

— Ellie. — Ela desviou o olhar da janela, encontrando o olhar analítico de sua mãe na porta, Walburga analisou a filha, ao qual falhou em arranjar casamentos arranjados, pois ela conseguiu acabar com todos os planos dos pais, assim como seu outro filho, Ellie parecia ser rebelde em algo.

Pelo menos era apenas naquilo, Walburga conseguia lidar com isso, uma coisa, enquanto Ellie não lhe desse mais problemas, ela podia considerar aquilo, casamento por amor – obviamente, apenas com um puro sangue, ela permitiria.

— Sim, mãe? — A garota, de cabelos dividindo-se num loiro pintado por ela própria, na semana anterior, e algumas mechas que ela manteve de preto. Tolerável, a matriarca dos Black diria, Ellie avisou e usou métodos bruxos, então ela tolerou, não precisava de outro filho fugindo.

— Carta para você. — A mulher mais velho adentrou o quarto, havia livros empilhados nos cantos, organizados por tema, o cachecol da sonserina pousava sobre a escrivaninha e havia uma rosa preta num vaso d'água. A cama estava bem-arrumada e Ellie estava sentada numa cadeira a frente da janela. — Crouch.

— Obrigada. — Não havia amor na fala, Ellie a muito tempo deixara de buscar amor em sua mãe, ela apenas respondia com educação, evitava problemas na maior parte do tempo. — Algo a mais? — Ela perguntou, após pegar a carta estendida a si.

— Hoje receberemos suas primas, mantenha Regulus quieto, não fale sobre Sirius, entendido? — Não era uma pergunta, apesar de parecer, era uma ordem clara.

— Sim, senhora. — Respondeu, acenando positivamente e não dizendo mais nada, até sua mãe sair de seu quarto e ela se ver envolta a solidão, sorrindo ladino, ela olhou para a carta.

Não era de Crouch.

Era de Hestia, que descobriu como imitar o selo e assinatura mágica das cartas dos Crouch's, além de conseguir subornar a coruja da família de Barty – ao qual, com certeza, surtaria ao descobrir. E como, sua mãe não abria a correspondência, porque Ellie a fez acreditar que ela e Barty estavam em algo, ela permitiu a pequena privacidade.

Buried Underground | Barty Crouch Jr.Onde histórias criam vida. Descubra agora