Conhecendo Rhaenyra Targaryen

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Estava dormindo quando ouço a porta se abrindo. Com os olhos abertos, vejo uma mulher com roupas simples adentrando o quarto. Sento na cama por um momento, antes de levantar.

A mulher prepara um banho para mim e pergunta se eu quero que ela me lave. Porém, recuso e tomo sozinha, uma roupa está colocada em minha cama, são uma mistura de feminina e masculina. Após estar vestida, saiu do quarto dando de cara com uma mulher alta, de cabelos platinados e olhos violetas - lilás. Ela me dar um olhar de escrutínio e sorrir.

- Você deve ser Cirilla, eu sou Rhaenyra Targaryen, princesa herdeira do trono de ferro - Ela estende a mão e com prazer a aperto. Uma futura rainha na minha frente.

- É um prazer conhecê-la, Princesa.

- Você aceita que eu a guie pelo castelo? - Pergunta de forma educada.

- Vou aceitar ser guiada por você, não queremos que eu me perca andando por aqui - Rhaenyra rir e me pede para segui-la.

Enquanto era guiada, nós duas conversamos. Rhaenyra me disse sobre a pressão e como querem colocar o irmão dela, Aegon II no trono. Ouvir isso me enfureceu. Querem colocar um homem que nem é herdeiro ao trono, só por ser homem.

Isso me lembrou de Falka, do pai dela se casando e a deserdando. O motivo pode ser até diferente, mas, tem algumas poucas similaridades entre os dois.

Também descobrir sobre a impressionante história dos Targaryen serem montadores de dragão. Dragões que estão quase extintos no minha esfera. Rhaenyra me falou de Syrax, do quanto a ama.

Contudo, quando eu soube sobre Syrax viver num fosso, conversei com Rhaenyra que ela deveria deixar Syrax ser um dragão e não um dragão acorrentado. Vi no rosto dela, que ela considerou o que eu falei e talvez, só talvez, Rhaenyra siga meu conselho.

Chegamos num campo de treinamento, onde estavam alguns jovens treinando. Observei a interação deles e percebi que o homem que está os ensinando, tem desgosto por dois dos jovens, que Rhaenyra diz serem seus filhos e os outros de cabelos platinado seus irmãos.

- Permita-me dizer, mas, seus filhos poderiam ser grandes guerreiro, contudo, aquele homem os despreza e não os ensina direito, dando toda atenção ao seus irmãos - Digo fazendo Rhaenyra observar com desgosto o treinamento - Aquele mais alto, de cabelos platinado mais longos é bom com espadas, mas, não posso dizer sobre o outro que parece está bêbado - Após termina de fala, ela me olhou e apertou os lábios com força um contra o outro.

- Você é versátil nas artes da espada?

- Eu fui ensinada por meu pai, ele é uma dos maiores guerreiros que eu já vi - Falo sorrindo, mesmo sentindo meu peito apertado por estar longe dele e omitindo que é um bruxo.

- Eu quero ver suas habilidades e também quero saber se você pode ajudar meus filhos?

- Vou surpreendê-la com minhas habilidades e eu posso ajudar seus filhos - Rhaenyra sorrir agradecida - Queria ter pego uma das minhas espadas, mas, já que deixei no quarto, terei que me contentar com uma daquela - A mulher balançou a cabeça e me levou até o campo de treinamento.

Ao lado de Rhaenyra, ouço ela dizer que vou participar do treinamento, mas, Sor Criston, nome que ela chamou o homem que estava "treinando" seus filhos, começou a rir e dizer que uma mulher não deve se meter em assuntos que não são para mulheres.

Com raiva, mas, me mantendo calma, como Geralt me ensinou, respiro fundo, antes de desafiá-lo a duelar comigo, com espadas de verdade. Criston aceita dizendo que quando me derrotar, todos iram rir de mim.

A soberba dele será sua ruína, pois, vou humilha-lo de tal forma que nunca irá esquecer e quem irá rir será eu e quem sabe Rhaenyra Targaryen.

Nos posicionamos com a espada em punho, um sorriso de desdém estreitava os lábios dele. De início somente me defendo, observando a maneira dele de manejar a espada e onde pode ser seu ponto fraco.

Seu movimentos são fluidos, mostra experiência com a espada, tem agilidade e força, mas, esta muito confiante de que pode me derrotar, sendo isso sua futura derrota em minhas mãos.

Sor Criston branda a espada com rapidez, me defendo usando minha agilidade e altura contra ele. O silêncio no campo de treinamento é um pouco opressor. Ele ainda continua soberbo.

Ficando cansada de só me defender, resolvo atacar de forma contida e de guarda alta. Meu movimentos são rápidos e um pouco agressivos. Seu semblante acaba ficando descontente, um movimento de sua mão e sua guarda um pouco aberta.

Porém antes que consiga atacá-lo, ele quase tira a espada das minhas mãos. Fazendo um movimento consideravelmente estúpido e que poderia não dar certo, jogo a espada para o ar, de forma que caia atrás de Criston e com rapidez, deslizou pelo chão, ficando atrás dele e conseguindo pegar a espada. O acertando de forma superficial seu pescoço e antes mesmo de poder reagir o derrubo no chão com toda força com o punho da espada.

Aponto minha espada para a garganta dele, olhando em seus olhos e dou um leve sorriso, com seu olhar abismado. Sem desvia meu olhos da forma caída dele, o chuto com o pé. Ele até tentou impedir segurando, contudo usando força o seguro no chão.

- É melhor não fazer nenhum movimento brusco, posso acabar matando você por acidente - Falo ao perceber que Criston tentaria algo - Você perdeu e parece que a única pessoa que pode ria aqui sou eu - Um monte de murmúrios começaram, quando me afastei de Sor Criston e fui para ao lado da Princesa Rhaenyra.

- Foi uma das melhores cenas da minha vida, ver você acabar com ele - Passa a mão pelos meu cabelos - Tenho certeza que meu tio Daemon vai amar você ao saber da sua vitória contra Sor Criston, a quem ele chama de Crispin - Ouvir isso, faz com que eu soltasse uma gargalhada.

- Tenho certeza que também vou amar conhecê-lo, Princesa Rhaenyra.



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