Em algum momento daquela tarde, Hope deitou na cama e ficou parada, fazendo carinho com o polegar nas costas da minha mão, parecia acalmá-la. Como eu sabia disso? Não faço a mínima ideia. Em certo momento, levantei da cama e sai do seu quarto, esbarrei em algo duro e olhei confusa, vendo Klaus Mikaelson me olhando.
Ele parecia me analisar, o homem manteve as duas mãos atrás do corpo e sorriu de lado, continuei o olhando e aquilo já estava constrangedor, foi quando ele quebrou o silêncio.
- Minha pequena loba a aprecia. Bastante. Posso notar nos olhos dela. - Ele falou, sorrindo. Suspirei.
- Deveria notar também o quanto ela não gosta de tirar vidas de mães de família. - O homem agora está surpreso com minhas palavras, parecia perplexo. Ele afastou-se uns centímetros de mim e eu passei por ele rapidamente, o deixando ali, esperava que minhas palavras o fizessem pelo menos rever suas atitudes.
Ao chegar da noite, levei algo para Hope comer, não tinha mais visto Klaus, apenas Rebekah. Entrei no quarto e Hope estava sentada na cama.
- Sabes que não necessito de comida. - Ela disse, sorrindo fraco.
- Sei, mas trouxe mesmo assim. - Falei, vendo-a pegar uma fruta e comer. Coloquei a bandeja no chão e sentei perto dela, na ponta da cama.
- Estive pensando... Iria mesmo entregar-se aquele verme, Josie? - Questionou, parecia chateada.
- Eu estou com magia infinita agora, lembra? - Apontei para o colar. - Além disso, não queria causar uma briga entre você e seu pai, isso se você fosse enfrentá-lo, caso não, eu entenderia perfeitamente-- - Fui prontamente interrompida, pois Hope me puxou pelas mãos e me fez sentar entre suas pernas na cama. Ela tocou meu rosto e me fez encará-la. Seus olhos amarelos, sérios, sem nenhum resquício de brincadeira.
- Acredito já te-la provado o quanto jamais a deixaria vulnerável, por inferno de motivo nenhum. Nunca pense ao contrário disto. Enfrentaria tudo para vê-la bem. O único impasse o qual iria me parar, Josette, seriam suas palavras. Somente. - Meu coração batia forte no peito e eu sabia que ela ouvia, cheguei a me arrepiar com suas palavras.
Como eu iria deixá-la? Era óbvio que eu estava gostando muito dela e tudo que eu poderia desejar eram seus lábios nos meus e em minha pele.
- Prove mais um pouco, então. Quer me ver bem? - Hope estava olhando diretamente para minha boca. - Então me beije, Hope. - Ela pareceu surpresa com aquilo, mas acatou meus pedidos.
Uniu nossos lábios, certamente era o primeiro beijo dela, então eu tomei o domínio da situação. Nos beijamos calmamente, no entanto, após alguns segundos, pude sentir algo duro contra minha coxa. Decidi ignorar e continuar proporcionando um beijo calmo a Hope, era seu primeiro, não queria ser afoita, apesar de já estar sentada em cima dela.
Nossas línguas encontravam-se em movimentos sincronizados, meu corpo inteiro estava arrepiado e minhas pernas, eu já não as sentia. A boca de Hope era tão macia e cuidadosa. Senti sua mão em minha coxa por cima do tecido, mas Hope a tirou rapidamente. Sorri entre o beijo e decidi explicar algumas coisinhas.
- Lembra... Quando eu disse que no futuro é tudo diferente. - Ela assentiu, nós duas ofegantes. - Então... Você pode me tocar onde quiser, eu estou permitindo. - Seus olhos azuis alternavam entre amarelo e a cor natural deles. Hope me olhava faminta e aquilo me agradava tanto.
Ela levou a mão até barra do vestido que eu usava e subiu por baixo do tecido, parando um pouco acima do meu joelho. Voltei a beijá-la. Sei que disse não querer ser afoita nem nada, mas aquilo tudo estava me deixando tonta. Tanto que, sem pensar muito, levantei de seu colo e sentei de frente a ela, com uma perna de cada lado do seu quadril e voltei a beijá-la. Sua mão apertou forte minha cintura, me puxando para ela e fazendo nossos sexos serem pressionados. Suspirei baixinho com o contato e sensação que causará.
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Thousand Years Before - Hosie G!P
FantasyThousand Years Before conta a história de Josie Saltzman, bruxa rara do coven Gemini, que em uma noite de estudos sobre magia proibida, seu clã e a família Mikaelson, acaba criando uma brecha entre o espaço e o tempo, voltando para mil e vinte três...