Capítulo 1: Encaixando parafusos

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"Servo?" - Itadori perguntou confuso. - "O que isso quer dizer?" "Tem certeza de que ele é o seu servo, Irisviel?" - O homem respondeu com dúvidas. - "É sim! Eu consigo sentir." - disse Irisviel - "Uh...Servo? o que isso significa?" - perguntou Itadori.

A moça olha para Itadori. - "Significa que você é o meu servo, de alguma forma eu te invoquei, ou seja, eu sou sua mestra!" - Irisviel fala um pouco orgulhosa. - "Mas como será que isso aconteceu?" - Disse o homem desconhecido.

"Ok....ISSO NÃO EXPLICA NADA!" - gritou Itadori, os dois mais velhos olham entre si um pouco confusos. - "Um servo normalmente sabe que é um servo, né?" - Falou a Irisviel."Bom, talvez existem servos que perdem a memória ao ser invocados..." - disse o homem que estava ao seu lado.

"Um espírito heróico sem memória, isso é intrigante." - Disse uma mulher de cabelos loiros que apareceu de repente ao seu lado. "WAH!" Itadori se assusta porque não sentiu a presença da moça. - "Q-QUEM É VOCÊ?!" - A moça continua quieta.

"Você me disse que seu nome é Yuji Itadori, mas não lembro de nenhum herói ou lenda com esse nome." - disse o homem. - 'Herói? Lenda? Eu?' - o garoto realmente não estava entendendo. - "Antes de contarmos o que está acontecendo, precisamos saber quem é você, nos conte a sua história." - Disse o homem.

O garoto de cabelos rosados parecia um pouco surpreso. - "Não lembro de muita coisa mas..." - Subitamente uma memória aparece em sua mente confusa, o que ele conseguia se lembrar era:

" - Subitamente uma memória aparece em sua mente confusa, o que ele conseguia se lembrar era:

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"SUKUNA!" Todos na sala ficam surpresos com a reação do garoto. - "EU PRECISO DE UM ESPELHO!" - falava o garoto desesperado. - "Só tem espelho no banheiro, e não vamos te tirar daí até nos contar sobre você." - Disse o homem. - "Tá, apenas me diga, no meu rosto...tem alguma marca estranha de baixo dos meus olhos?" - perguntou Itadori com sinceridade. - "Não, tem apenas essas cicatrizes no seu rosto." - Disse a loira.

'ISSO É UM PROBLEMÃO! Significa que separar a alma de Sukuna e Megumi não deu certo? O que aconteceu? Porque eu não lembro de nada do que aconteceu naquela luta? Matamos o Sukuna? Perdemos? O que aconteceu com os outros? Porquê eu só fui me ligar disso agora....SEU IDIOTA DO CARALHO!' - Itadori pensava desesperadamente.

Depois de sair de seus pensamentos, Itadori começa a falar. - "Que dia é hoje, em que mês pra ser mais exato?" - Seu medo era saber o que aconteceu naquele fatídico dia em Shinjuku. - "19 de dezembro de 1994". - disse Irisviel.

"Tá...espera, O QUE? I-isso não é uma brincadeira, né?" - Esperando algum tipo de reação aos demais que estavam naquela sala, mas nada aconteceu. - "Acha que estamos brincando aqui? Veja sua situação agora." - Falou o mais velho.

'De alguma forma eu fui pro passado, então Sukuna não está aqui, o que me deixa aliviado por enquanto.' - pensou Itadori. - "Então é verdade.... Tá, eu vou contar tudo sobre mim, Eu sou de 2018, um feiticeiro Jujutsu-" - garoto foi interrompido. - "Então você é um espírito heróico do futuro, isso realmente é intrigante." - Respondeu a loira desconhecida.

"Me diga, o que é esse negócio de feiticeiro Jujutsu. Isso tem algo haver com associação dos magos?" - disse o homem mais velho. - "Olha, tudo o que você tá falando pra mim parece coisas de filmes de ficção dos anos 90, eu não faço ideia do que você tá falando. Enfim, um feiticeiro Jujutsu tem o dever de matar Maldições, a maioria dos humanos normais com zero energia amaldiçoada não conseguem enxergá-los, nosso dever é matar essas maldições antes que algo de ruim aconteça nosso o mundo." - disse Itadori.

'Hm...um espírito heróico do futuro, ele não parece estar mentindo.' - pensou o homem. - "Me diga, o que te tornou um Espírito heróico." - moço queria extrair cada informação do garoto. - 'Esse cara ta zuando com a minha cara? O que é um espírito heróico?'. - pensou Itadori.

"Me diga uma coisa, a humanidade sabia da existência desses feiticeiros jujutsu?" - Perguntou Irisviel. - "Não...não era fácil lidar com essas maldições, mas algo piorou nossa situação, depois de um incidente horrível que aconteceu em Shibuya, um maníaco, decidiu tirar o último selo que impedia que certas maldições viessem ao nosso mundo, foi um caos, eventualmente as pessoas descobriram sobre a nossa existência e sobre as maldições também." - disse Itadori.

"Vocês conseguiram lidar com esse cara?" - Perguntou o homem. "Bom, sim, mas tem algo que não disse ainda." - Eles ficaram um pouco tensos com a mudança de tom do garoto. - "Antes de me tornar um feiticeiro, aconteceu muitas coisas onde acabei comendo uma ferramenta amaldiçoada, um dedo de Sukuna." - Itadori foi interrompido.

"V-você comeu um dedo?" Perguntou Irisviel perplexa. - "S-sim... ENFIM! O Sukuna era uma figura lendária que viveu a uns mil anos atrás durante a era de ouro da feitiçaria, A era Heian, um verdadeiro demônio." - disse Itadori.

"Falando nesse tal de Sukuna , eu lembro de ter lido um livro que falava sobre esses contos antigos do Japão, foi você quem me deu pra ler, lembra Kiritsugu?" - disse Irisviel . - "Eu lembro..." - respondeu Kiritsugu. - "Esse Sukuna...ele tinha um apelido, era-" - Irisviel foi interrompida. - "O Rei das Maldições." - Sukuna nem mesmo estava naquela sala, mas seu nome já causava certos calafrios pra todos.

"O Sukuna estava dentro de mim, eu era um receptáculo. Mas ele conseguiu escapar, sabíamos que se não impedíssemos, seria o fim da humanidade. E lá estava eu tentando o máximo para matá-lo, só que eu não me lembro mais do resto...eu não sei se eu o derrotei ou não." - disse Itadori.

"Você não parece querer falar muito sobre esse tal de Sukuna, não é?" - Falou a mulher de olhos azuis. - "Como você pode imaginar, Sukuna não era uma boa pessoa de se conviver...eu realmente odeio ele..." - Disse Itadori.

Kiritsugu se prepara para falar. "Antes de falarmos sobre essas coisas servos e mestres, precisamos falar sobre o Santo Graal. O Santo Graal é um cálice, uma relíquia sagrada que lhe concede um desejo, mas para conseguir, precisamos participar de uma batalha, uma guerra. A guerra do Santo Graal é uma competição que decide a posse do santo Graal através de uma batalha. Eu e Irisviel fazemos parte dessa guerra."

'Uma guerra onde todos matam uns aos outros pra realizar um desejo? Isso me lembrou um pouco do jogo do abate...' pensou Itadori. "Vocês não estão sendo obrigados a participar disso, né?".

"Não, estamos totalmente cientes da situação, como eu ia dizendo, pra participar dessa guerra, você precisa ser um mago." - disse Kiritsugu. - "O que esse símbolo vermelho na sua mão?" - Perguntou o Itadori. - "Isto é um selo de comando, podemos controlar os nossos servos desse jeito." - disse Irisviel. "Entendi, e esse negócio de servo?" - perguntou novamente Itadori.

"Servos são espíritos heróicos, pessoas que fizeram alguma coisa relevante no passado e aparentemente no futuro que é o seu caso." - Itadori estava perplexo. - 'E-eu fiz algo de relevante?' "Até onde sabemos, além de fazer algo relevante, você precisa ser reconhecido" - disse Irisviel.

"Entendi tudo...como eu sou seu servo, significa que vou ter que participar dessa matança, não é?" - Disse Itadori meio cabisbaixo. - "Sim..." - Falou Kiritsugu. - "Não acredito que vou ter que matar pessoas de novo..." - disse Itadori.

"Falando como um herói...pra sua informação, esses magos que vamos enfrentar estão longe de ser pessoas boas, são pessoas com desejos egoístas e criminosos, estamos participando dessa guerra porque queremos salvar o mundo, assim como você tentou fazer no seu tempo." - disse Kiritsugu.

"Você disse que esse cálice realiza desejos, qual é o desejo de vocês?" - Perguntou sinceramente Itadori. - "Como eu disse, queremos salvar o mundo, e você? Vai nos ajudar?" - Itadori pensou bastante.

"Eu vou!"

Fim do capítulo 1

Fate/Stay Cursed:Amaldiçoado na Guerra do Santo Graal |Yuji Itadori em Fate/ZeroOnde histórias criam vida. Descubra agora