cp18

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Capítulo 18:

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Capítulo 18:

- "Alex, você não vai morrer hoje. Ainda temos um encontro para ir", eu digo rindo, tentando animá-lo numa tentativa de consolá-lo.

- "Sim, filho, você vai se formar no ensino médio e vai me dar pelo menos um neto, que você vai adotar", fala Zoé, passando a mão nos cabelos que antes eram ruivos brilhosos, agora são cabelos sem vida e quebrados.

- "É sempre bonito quando duas almas se encontram."

- "Como assim, vó?"

- "Bom, Amara, Alex e Victor já se conhecem de outra vida."

- "Você está falando tipo reencarnação?", eu pergunto confuso.

- "Sim, meu rapaz. Deixe-me adivinhar, mesmo fazendo pouco tempo que vocês se conhecem, parece que vocês se conheciam antes."

- "Sim!", eu digo um pouco surpreso. Faz sentido, e isso explica Alex ter sido a única pessoa que mexeu comigo.

- "Vocês querem que eu mostre a vocês a sua vida passada?"

Na mesma hora, Alex responde:

- "Sim, por favor. Eu quero ver a primeira vez que eu me apaixonei pelo Victor."

Marina sai do quarto, e um tempo depois, ela volta com dois cristais da cor rosa claro. Ela coloca um na minha testa e outro na testa de Alex. Sinto um arrepio percorrer meu corpo enquanto ela murmura palavras antigas e esquecidas. Uma sensação estranha toma conta de mim, como se estivesse sendo puxado para longe. Meus olhos começam a pesar, e uma grande vontade de dormir toma conta de mim. Mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim parece despertar, como se estivesse sendo transportado para outra época, para outra vida. Eu me perco na escuridão enquanto Marina continua seu ritual, e tudo ao meu redor desaparece, exceto por uma sensação de familiaridade e estranheza que se misturam no ar.

Eu olhei para o vasto mar azul estendendo-se diante de mim, a brisa fresca acariciando meu rosto enquanto o céu azul se fundia com o horizonte distante. O navio de madeira, majestoso e imponente, cortava as águas com determinação, enquanto eu observava a ilha que o rei havia ordenado que explorássemos.

Chamei minha tripulação para se preparar para desembarcar. Homens ágeis e robustos moviam-se rapidamente pelo convés, arrumando suprimentos e preparando os barcos para serem lançados ao mar. Ouviam-se ordens sendo gritadas e o som das cordas sendo puxadas.

Com um movimento gracioso, os botes foram baixados, e a tripulação se reuniu, pronta para navegar até a costa. A cada remada, podíamos sentir a energia pulsante do oceano sob nós, impulsionando-nos em direção à terra firme.

Enquanto nos aproximávamos da ilha, sua silhueta começava a se definir contra o horizonte. Era uma visão magnífica.

À medida que nossos botes encalhavam na areia quente e dourada da ilha, uma sensação de maravilha e excitação tomava conta de mim e da minha tripulação. A areia cintilava sob o sol tropical, convidando-nos a explorar aquele novo mundo desconhecido.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora