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Eu estou no carro com a minha mãe e estou ansioso para ver a surpresa que ela tinha dito para mim

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Eu estou no carro com a minha mãe e estou ansioso para ver a surpresa que ela tinha dito para mim. Nós paramos em um pequeno estacionamento que está vazio, em frente a uma lanchonete que parecia estar abandonada. Ainda dentro do carro, eu pergunto à minha mãe:

- Então, por que você colocou a surpresa nessa lanchonete caindo aos pedaços? - digo com um tom de voz irônico.

- Não está caindo aos pedaços, vamos ver lá dentro - minha mãe responde.

Nós saímos do carro e minha mãe abre a porta da lanchonete. Ao entrarmos, vejo que tudo está bem sujo, com poeira por toda parte. Também vejo algumas baratas e ratos.

- Mãe, por que estamos aqui? - pergunto olhando para ela.

- Eu comprei essa lanchonete, agora ela é nossa.

- O que, mãe? Esse lugar está caindo aos pedaços, por que você comprou esse lugar horrível? - digo com um tom de voz de reprovação.

- Não está caindo aos pedaços, só precisa de algumas reformas aqui e ali, e uma boa limpeza.

- Mãe, você nunca foi dona de uma lanchonete, você acha que está preparada para isso?

- Meu amor, eu sou mãe de um adolescente, se eu consigo fazer isso, eu consigo qualquer coisa - ela diz com um tom de voz sarcástico.

- É uma boa resposta.

- Quando chegarmos em casa, vou ligar para os pedreiros.

- Mãe, então vamos logo voltar para casa porque aqui cheira muito mal.

- Tá, vamos.

Nós saímos da lanchonete, minha mãe tranca a porta e voltamos para o carro. Ao chegarmos perto de casa, vemos alguns carros de polícia e uma ambulância. Os enfermeiros estão levando um corpo coberto por uma coberta para encobrir o corpo, mas sem querer, os enfermeiros deixaram uma mão sair. Eu pude ver que a mão do corpo está toda suja de sangue e mordida. Minha mãe e eu não saímos do carro, ficamos ali parados por algum tempo. Então, minha mãe sai do carro e vai em direção a um policial que está na frente da casa.

- Oi, licença, eu sou Zoé Castanhão, acabei de me mudar com meu filho, o que aconteceu? Eu sou vizinha dela - diz minha mãe com expressão preocupada.

- Bom, senhora, a senhora Síntia foi morta.

- Morta como? - diz minha mãe com expressão de medo.

- Foi um ataque de animal - diz o policial com calma e voz tranquila.

- Ai, meu Deus, será que o animal ainda está por perto? - ela diz com um tom de voz de medo.

- Não, nós vasculhamos a casa e o bairro várias vezes, o animal já deve ter ido embora.

- Meu Deus, coitada da Síntia - diz minha mãe com um tom de voz de tristeza.

- Dona, aqui ataques de animais são comuns.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora