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Capítulo 29:

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Capítulo 29:

Eu estava dirigindo pela estrada, meu coração batendo forte no peito enquanto o vento chicoteava meu rosto. Preocupações com Alex me consumiam, e eu me questionava incessantemente sobre o que aquele vampiro queria com ele. Decidi parar o carro na entrada da floresta e sair. A escuridão da mata parecia me engolir enquanto eu adentrava.

Abro os olhos lentamente, tentando me situar no ambiente estranho ao meu redor. Uma sensação de desconforto toma conta de mim quando percebo que estou em uma quadra de basquete abandonada. Minhas mãos e pés estão presos por correntes, impossibilitando qualquer tentativa de fuga. Olho ao redor, tentando entender como acabei ali e quem poderia ter me capturado. Minha mente começa a trabalhar freneticamente, buscando uma maneira de escapar dessa situação antes que seja tarde demais.

Meus músculos se retesam enquanto a voz sinistra do vampiro ecoa pela quadra abandonada. Olho para ele, com os olhos cheios de desafio, mas o medo borbulhando por baixo da superfície. "Você não vai conseguir fugir, Alex", ele diz com um sorriso sádico nos lábios pálidos.

Minha mente corre freneticamente, tentando encontrar uma saída, mas as correntes estão firmemente presas, me deixando impotente. "O que aconteceu com Amara?", pergunto, minha voz tremendo ligeiramente. Ele dá de ombros, sua expressão indiferente. "Não faço ideia. Ela não é da minha responsabilidade."

Sua resposta me deixa ainda mais apreensivo. "Qual é o seu nome?", pergunto, forçando-me a manter a calma. Ele inclina a cabeça para o lado, seus olhos brilhando com um brilho vermelho. "Chris", ele responde suavemente, como se saboreasse cada sílaba.

Observo Chris com uma mistura de desconfiança e resolução, enquanto ele reclina com elegância contra uma parede suja da quadra. "Você faz muitas perguntas, Alex", ele diz em um tom suave, mas carregado de autoridade.

Engulo em seco, lutando contra a sensação de pânico que ameaça me dominar. Minha mente está em alerta máximo, cada fibra do meu ser focada em encontrar uma saída dessa situação desesperadora. Quando ele levanta a mão em um gesto de tentativa de hipnotismo, eu me concentro intensamente, minha mente se fortalecendo como uma muralha contra qualquer influência externa.

Para minha surpresa, sinto-me imune à sua tentativa de hipnose.

- Por que você não está sendo hipnotizado?

- Eu não sei.

- Droga.

- O que você quer comigo?

- Infelizmente, você nasceu de uma linhagem de lunares.

Meus olhos se arregalam de choque e confusão enquanto absorvo as palavras de Chris. "O que você quer dizer com 'linhagem lunar'?", pergunto, minha voz tremendo ligeiramente. Ele se inclina para frente, os olhos brilhando com uma intensidade sinistra.

"Seus antepassados eram da linhagem lunar, Alex", ele explica calmamente. "É um tipo de sangue mágico, puro e poderoso. Você nasceu em uma lua vermelha, e seu sangue é diferente de qualquer outro. Você é imune a nós, seres sobrenaturais. Mas mais do que isso, seu sangue é a chave, a cura para tudo o que aflige os vampiros, os lobisomens e muito mais."

Sinto um arrepio percorrer minha espinha enquanto tento processar a magnitude do que ele está me dizendo. Meu coração dispara enquanto percebo que sou mais do que apenas um simples humano; sou uma peça em um jogo muito maior, um jogo onde meu sangue pode mudar o curso da história sobrenatural.

- Sim, Alex, não sou só eu que estou atrás de você.

- Então, o seu plano é ser humano de novo?

- Sim, esse é o meu plano. Eu não acho que ser um vampiro é uma maldição mais cansa.

- Mas então você não precisa me manter, pode pegar o meu sangue.

- Não. Para não haver erros, eu vou querer todo o seu sangue.

Caminho pela rua deserta, cada passo uma luta contra a dor que se espalha por todo o meu corpo. Minhas pernas tremem sob o peso do cansaço e dos ferimentos, e uma sensação de desamparo me consome enquanto tento avançar. Não há carros à vista, nenhuma alma disposta a parar e oferecer ajuda.

Então, como um raio de esperança em meio à escuridão, um carro para abruptamente à minha frente. Meu coração dispara de surpresa e alívio quando reconheço Esther emergindo do veículo. Corro para ela, uma mistura de dor e felicidade inundando minhas expressões enquanto ela me envolve em seus braços.

O beijo dela é um bálsamo para minhas feridas. Mesmo enquanto as lágrimas escorrem pelo meu rosto,

- Você está bem, Amara?

- Sim, só estou um pouco machucada.

- Eu vou te levar para o hospital.

O sol já se pôs quando adentro a densa floresta, a escuridão se espalhando ao meu redor como um manto sombrio. A urgência se apodera de mim, impulsionando-me a agir rapidamente. Com um arfar contido, permito que a besta dentro de mim à transformação.

A metamorfose é avassaladora, cada músculo se contorcendo e se reconfigurando, cada osso estalando e se alongando. Um rugido rouco escapa dos meus lábios enquanto a pele se cobre de pelos e garras se estendem das minhas mãos. A visão se torna aguçada, os cheiros intensificados, e um instinto primal toma conta de mim.

Com patas poderosas, adentro a floresta como uma besta determinada a encontrar. Meu foco está em Alex, seu cheiro misturado com a terra úmida e os sons da noite.

 Meu foco está em Alex, seu cheiro misturado com a terra úmida e os sons da noite

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Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora