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Correndo pela floresta, uma grande fera ia em direção a uma grande montanha à beira de um precipício

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Correndo pela floresta, uma grande fera ia em direção a uma grande montanha à beira de um precipício. Ao chegar, vários lobisomens estavam olhando para frente, onde estava o alfa, que começa a falar através da telepatia.

- Eu chamei todos aqui para avisar que volta em 5 dias teremos a Lua Vermelha e que todos estejam preparados para fazer as suas obrigações - diz com uma voz grave e parecendo estar com muita raiva.

- Por que ainda fazemos essas tradições ridículas? - Eu digo em uma tentativa de convencê-lo.

- Ridículas? Se eu fosse você, eu tomaria cuidado com o que fala. Os nossos ancestrais quiseram isso, os mais importantes que você. Eu sou o alfa. Se você acha as nossas tradições ridículas, você tem duas opções: lutar comigo até a morte para decidir quem vai ser o novo alfa ou largar a alcateia. Mas se você largar a alcateia, eu acho melhor você se mudar da cidade. Você escolhe - diz furioso, a um passo de avançar em cima de mim.

Eu fico em silêncio, evitando pensar qualquer coisa.

Enquanto isso, na lanchonete, vários pedreiros estão fazendo uma reforma.

- Bom, gente, vocês podem fazer uma pausa - eu digo com um sorriso no rosto.

Um dos pedreiros se aproxima de mim e diz:

- É então, dona Zoé, tudo deve ficar pronto em 3 dias - diz ele todo suado.

- Nossa, isso é incrível! Eu investi todo meu dinheiro nessa lanchonete.

- Bom, dona, logo logo você já vai poder inaugurar.

Na escola, na sala de aula, a Amara está sentada em sua carteira.

O professor César está escrevendo no quadro sobre o Big Bang. Eu finjo estar escrevendo no meu caderno. A voz do César era tão entediante que podia deixar qualquer coisa sem graça. Ele nem era um daqueles professores gatos para fazer eu prestar atenção nele. Eu estou desenhando uma coruja no meu caderno até eu ouvir pequenos risos. Eu olho para o lado e vejo duas caras trocando bilhetinhos escondidos. Assim que a garota que recebeu o bilhete leu ele, ela começa a rir olhando para mim. Ela diz baixinho, mas de alguma forma eu pude ouvir o que ela disse:

- Ela realmente, os cabelos dela parecem ser um ninho de rato e a pele dela parece ser suja - diz, dando risadas.

Era óbvio que elas estavam falando de mim. Eu seguro o meu lápis com força, fazendo ele partir. Eu vejo os meus olhos e concentro toda a minha raiva nelas. Eu ouço um "boom". Eu abro os meus olhos e viro para olhar a mesa das meninas. Um copo que estava na mesa delas acabou explodindo, derramando chocolate nas duas e as sujando. Elas começaram a gritar. Eu dou uma risada discreta e digo baixo:

- É o carma, vadias - com um sorriso no rosto.

Toda a sala começou a rir delas. Elas se levantam de suas carteiras e vão para fora da sala. O sinal tocou, indicando que a aula já tinha terminado.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora