cp16

167 25 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Eu abro os meus olhos e olho ao meu redor. Estou em um quarto. Percebo que estou vestido. Levanto-me e não vejo Alex ao meu lado; ele ainda não acordou. Como um reflexo, me aproximo dele e começo a balançá-lo, falando:

- Alex, acorda, acorda!

Ele abre os olhos e respira fundo, como se estivesse saindo de um pesadelo.

- O que aconteceu? - Ele diz, assustado.

A porta atrás de si abre-se e entra Amara, animada.

- Vocês acordaram! O feitiço deu certo!

- Então, você e sua avó são bruxas? - Eu falo, tentando entender como eu estava vivo.

- Sim, Victor. Eu e minha avó Samos somos bruxas, e você é um lobisomem. Não fique em choque.

Eu olho para Alex, que se levanta do chão. Ele diz com um sorriso para Amara:

- Obrigado, você salvou a minha vida.

Ele volta a olhar para mim, o sorriso em seu rosto desaparece e ele fala com um tom de tristeza:

- Victor, eu tenho que te contar algo.

Ele olha para baixo, evitando olhar nos meus olhos.

- Eu matei a Chiara. Ela armou uma emboscada para mim e eu não tive escolha. Eu a empurrei do penhasco.

Receber essa notícia foi como um misto de sentimentos. Uma parte de mim estava muito feliz por Alex estar vivo e por ter um lobisomem homicida solto. A outra parte sentia uma perda, pois, por mais que eu não gostasse do seu jeito, eu a conhecia desde criança.

- O importante é que você está bem. A Chiara fez as escolhas dela.

Eu digo, colocando minha mão no ombro de Alex.

- Vocês têm sorte de nós não termos vizinhos.

- É, o que aconteceu com você, Victor? Eu te encontrei desmaiado no chão.

- Eu fui tentar matar o Mackenzie, mas ele é mais forte que eu.

- Logo logo ele vai descobrir que você está vivo e vai começar a te caçar.

- Você está certa. Eu tenho que ficar mais forte que ele rápido.

De repente, Alex começa a se contorcer e vomitar um líquido preto estranho, como se fosse um líquido preto e viscoso, com pequenos espinhos em sua superfície. O cheiro que emanava dele era pungente, quase como o odor de enxofre misturado com algo morto. O líquido se espalha pelo chão com um gotejar repugnante, deixando uma trilha escura e repulsiva enquanto Alex desmaiava diante de meus olhos atônitos.

Rapidamente, vou até ele e o pego no colo. Falo desesperado para Amara:

- O que aconteceu?

- Eu não sei.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora