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**Capítulo 25**

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**Capítulo 25**

Abro os olhos lentamente, mas a luz do sol parece penetrar minha cabeça como um punhal afiado. Uma dor lancinante me atravessa, e meu estômago revira-se em protesto. Tento me mover, mas percebo que estou preso, minhas mãos amarradas firmemente à árvore próxima. Olho ao redor e vejo o rio fluindo calmamente à minha volta, suas águas geladas roçando meus pés. A sensação de frio penetra em mim, penetrando até os ossos, e minhas mãos estão dormentes e latejantes ao mesmo tempo. Tento me lembrar de como cheguei aqui, então eu me lembro ao ver aquela mulher.

"O que, por que você está fazendo, quem é você?"

"Meu nome é Íris e eu não te matei por conta do Victor."

"O que você quer com ele?"

"Eu quero matar ele."

"O que você é?"

"Você faz perguntas demais."

Eu não estou mais sentindo as minhas pernas por conta do frio da água. Íris dá um grito.

"Mackenzie, venha cá."

Eu vejo Mackenzie saindo do meio das árvores com os ouvidos sangrando.

"Eu quero que você fique a espreita. A luta não vai acontecer na lua vermelha, vai acontecer agora."

"Sim, minha querida."

Ele falando aquilo parecia um zumbi como se estivesse hipnotizado. Ela começa a tirar a sua roupa, ficando nua, e entra na água.

Meus olhos se arregalam de surpresa quando vejo ela emergir das águas cristalinas do rio à minha frente. Ela de alguma forma ficou muito linda, sem acreditar no que meus olhos estão testemunhando. Ela se move graciosamente na água, seus movimentos fluidos e elegantes, como se fosse parte do próprio rio. De repente, seus membros começam a se fundir, transformando-se em uma cauda cintilante de peixe. Meu coração dispara enquanto a vejo se transformar em uma sereia diante dos meus olhos incrédulos. Sinto um misto de admiração e medo diante dela.

*Toc toc.*

"Quem será que está batendo na porta a essa hora?"

Eu abro a porta e vejo Victor desesperado. Ele entra na minha casa.

"Amara, eu preciso da sua ajuda."

"O que aconteceu, Victor?"

"Alguém pegou o Alex. Você tem algum feitiço de localização?"

"A minha vó sabe, mas ela teve que sair."

"Droga, você pode tentar achar ele?"

"Sim, eu posso. Vamos para o meu quarto."

Ao entrarmos no quarto, ela acende velas ao redor de um círculo desenhado no chão, murmurando palavras antigas em uma língua que mal consigo entender.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora