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Capítulo 11

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Capítulo 11

Indo em direção à minha casa, a noite está fresca, poucos carros passando por mim, nenhuma pessoa andando nas calçadas. Praticamente, a noite está me fazendo companhia. De repente, duas viaturas de polícia passaram correndo por mim, no susto. Eu quase caio no chão, consigo apoiar o meu pé no chão, evitando a queda. Olho para as viaturas, indo em direção ao bairro nobre. Um grande sentimento de curiosidade me domina; algo me diz que a movimentação é causada pelos lobisomens. Sigo as viaturas, pedalando com mais velocidade, curioso para descobrir o que aconteceu. Fico alguns minutos pedalando e seguindo as viaturas até pararem em um lugar familiar: a casa da Sirena.

Do lugar de curiosidade, entra o sentimento de desespero misturado com preocupação. Mesmo não conhecendo a Sirena tão bem, não queria que nada tivesse acontecido a ela. Deixo a minha bicicleta no chão e vou tentar entrar para ver como ela está. Ao chegar perto da casa, os policiais me param.

- Não pode entrar, filho! - fala o policial com um tom de voz rígido.

- Minha amiga mora aqui, o que aconteceu? - grito, apontando o dedo em direção à casa.

Vejo dois homens carregando a Sirena em uma maca. Um alívio vem no meu peito; vou até ela e pergunto:

- Meu Deus, Sirena, você está bem?

- Alex, estão todos mortos, meus pais.

Ela começa a chorar ao dizer essas palavras, entra na ambulância. Tento entrar, mas o socorrista me impede.

- Só pessoas da família podem entrar.

Vejo a ambulância fechar as portas e ir embora. Um policial que sai da casa grita para o delegado:

- Só tem ela como sobrevivente, delegado.

Vejo alguns médicos legistas saindo de dentro de casa com a roupa toda ensanguentada.

- Precisamos de sacos para partes dos corpos.

Ao entrar na casa, sinto o cheiro de ervas, um aroma que me traz leveza. Minha avó me chama, se aproximando com um livro em mãos.

- Aonde você estava? Eu sei que você sabe se defender, mas mesmo assim, fico preocupada.

- Eu estava com o Alex.

- Eu quero te dar isso. - Ela estende o livro para mim.

Pego o livro, pesado, com a inscrição "Grimório".

- Esse é o grimório da família. Está na geração há anos. Aqui estão os feitiços, dos mais poderosos aos mais simples. Use com responsabilidade, cada feitiço tem suas consequências - diz minha avó, sentando-se no sofá.

- Então, todos os feitiços da família estão aqui? Como funciona? - pergunto, folheando o livro.

- Funciona como um livro de receitas. Só precisa de concentração e seguir passo a passo - explica ela, olhando para mim.

Lua Vermelha: O Amor Proibido dos Lobos" Onde histórias criam vida. Descubra agora