Amor Vilão: Quando o Coração Se Rende ao Lado Sombrio

a tempestade

Os dias estavam pesados, todos estavam aflitos e Malleus parecia cada dia mais agressivo.
O jade estava de frente como comandante da guerra em busca de vingança pela morte do irmão, ele parecia insaciável... Se trancava fazendo planos e planos, eu tentava o acalmar, as vezes funciona, mas as vezes ele só entrava numa crise absurda de desespero.
E cada dia que passava meu ódio por Vorakar aumentava, a única certeza que eu tinha era que EU MESMA O MATARIA COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS, e nada nem ninguém iria me impedir...

Pela escola

Pela vila

Pela adorável menininha

Por Floyd

E por Leona....

Nesses últimos dias não havia um dia sequer que eu não sonhei com Leona, sonhos horríveis..... Ele sempre me pedindo socorro e eu não podendo o ajudar, minha mente me corrompia a cada dia que passava, mas acho que todos nós estávamos ansiosos para ir a batalha, afinal quem não quer vingar quem amamos? Isso seria tão egoísta? Eu acho que não, irei matar e se nescessário morrer para conseguir me vingar.
Treinei noite e dia até que o dia finalmente chegou... o desgraçado revelou sua localização, ele queria que fossemos até ele, e repletos de ódio nós fomos.
O campo de batalha estava repleto de gritos, sangue e morte, o céu infurecido como se algo além de nós não queria que estivéssemos fazendo isso, pego minha espada do chão e lá no horizonte vejo uma figura sinistra, sua aura inesquecível exalava poder e perigo extremo era Vorakar. Sua enorme capa tampava seu rosto, com um movimentos todos que estavam em nosso caminho são cortados no meio como se o ar tivesse virado lâminas, a figura misteriosa fica parado lá me olhando de longe esperando eu dar o primeiro passo e assim faço.
Corro em sua direção e assim que nossas espadas se chocam um estrondo de raio cai sobre nossos ouvidos, seus movimentos eram rápidos e imprevistos, de alguma forma o ser misterioso conseguia ler meus movimentos como se já soubesse de tudo que eu iria fazer como se já tivéssemos lutado juntos, uma pobre alma tenta se meter, mas com um movimento de mãos ele voa longe.
Todas minhas tentativas de ataques eram defendidas com sucesso, mas por alguma razão seus ataques estavam sendo fracos como se não quisesse me machucar, enfurecida jogo minha espada para os céus e faço uma plataforma de rosas me impulsionando para cima, jogo uma rajada de espinhos com uma mão e a outra pego a espada caindo em sua direção, com uma rajada de vento ele me empurra para longe me fazendo cair em meio a pedras afiadas, solto um grunhido de dor, mas me levanto, minha espada estava longe de mais para que eu pudesse pegar , me ajoelho colocando minhas duas mãos no chão sentindo as raízes abaixo se levantarem, meu sangue pinga no chão e então raízes enormes quebram a terra e atacam o ser misterioso, corro por cima de uma das raízes e num movimento faço Pétalas explosivas e mando em sua direção, cercado a criatura explode.
Terra no ar dificultava minha visão, minhas raízes voltam para debaixo da terra enquanto me aproximo, a poeira se abaixa e vejo um escudo de pedra, toco nele e ele se desfaz, então vejo... vejo ele... sua enorme capa estava rasgada e seu rosto exposto... Era o leona, naquele momento o campo parecia estar silencioso, nossos olhos se encontram e meu coração parece explodir, dou um passo para trás em choque
O que? Ele está vivo? Porque ele fez isso?? Leona?!
Minha mente parecia uma loucura, sentia que estava prestes a surtar, meu estômago se revira e minha respiração parecia pesado como se um cavalo tivesse em cima de mim, minhas pernas ficam bambas e eu caio de joelhos tremendo, leona se abaixa na minha frente

Leona: coelhinha eu-

Minha cabeça estava em transe, não conseguia pensar em nada, olho em seus olhos que em meio as minhas lágrimas mudam de cor repentinamente e ele me ataca, seu olhar não havia nada além de ódio, suas mãos em meu pescoço só conseguiam me fazer pensar em uma coisa: porque? Porque?! PORQUE VOCÊ?!
Me debato com o resto de força que eu tinha

— LEONA! P-POR FAVOR!!

Seus olhos não conseguiram focar, ele estava morrendo enquanto tentava me matar, suas mãos estavam no meu pescoço, mas quem estava sufocando era ele, suas lágrimas molham meu rosto junto com a chuva, lentamente ia perdendo o fio que me mantia acordada, antes que eu me perdesse completamente acaricio seu rosto, era realmente ele, sua pele estava quente e macia, não era mais alucinações ou ilusões, era ele.
Sua expressão muda completamente e a cor dos seus olhos voltam ao normal

Leona: me desculpa, me desculpa, me desculpa, me desculpa, me desculpa,  ME DESCULPA!!

Ele coloca as duas mãos em sua cabeça gritando e se contorcendo, tirava forças de onde não tinha para continuar acordada, a cena de ver ele surtando me doía mais do que tudo, até que vejo uma espada indo em sua direção, em um ato de desespero choco minha espada contra a de que se relavar ser de Malleus

— é o Leona!- digo em desespero- não o machuque!!

Os olhos dele se escurecem me dando uma estranha sensação de dejavu, ele me dá um sorriso maléfico e sua risada ecoava tão alto quanto os trovões

Malleus: quem se importa se é o maldito Leona?! Ele destruiu lugares, matou pessoas, sua idiota saia da frente- diz aos berros

— NÃO!

Malleus: não?!...

— Malleus me escute o Leona não parece bem! E-ele pode estar enfeitiçado! Temos que o ajudar!

Malleus: sempre.... SEMPRE VOCÊ ESTÁ TENTANDO ACHAR UMA RAZÃO PARA ELE FAZER O QUE FAZ! Porque... Não aceita que ele só é mal?! Porque você não me defende como defende ele?! PORQUE VOCÊ O AMA TANTO?!

Sua reação me deixa em choque e eu finalmente consigo me levantar

Malleus: se você não sair de perto dele... Infelizmente terei que machucar você S/n...

— o que aconteceu com você Malleus?...

Malleus: estou sendo apenas eu mesmo, S/n

Mais que droga é essa?!