Capítulo 21.

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Passei o resto do dia com a Alana, que veio me ver e ficamos jogando conversa fora, enquanto ela me ajudava a escolher algumas roupas pra levar.

Quando deu 1h da manhã recebi mensagem do GH, desci com minha bolsa nas costas e encontrei ele com seu carro.

Malu: Ufa, achei que fosse querer me levar de moto. — Falei sorrindo cínica.

GH: Já chega enchendo o saco, qual foi? — Falou se inclinando e cheirando meu pescoço.

Malu: Sentiu saudade, né? — Falei apertando sua bochecha, que deu um tapa na minha mão e arrancou o carro dali.

Acabei cochilando, quando acordei já foi com ele batendo na minha testa avisando que tínhamos chegado.

Paramos em frente a um portão gigante, e quando abriu vi uma casa maior ainda, uma mansão mesmo.

De longe já vi a Alana e o lobão, eles tinham vindo de moto e eu achava super engraçado como minha amiga tinha toda coragem que faltava em mim.

Fui até eles e cumprimentei os dois, abraçando a Alana de lado e encostando minha cabeça no seu ombro, enquanto o GH vinha até nós.

GH: Vamo subir pra colocar as coisas no quarto, pô.

Concordei e fui subindo com ele, entramos em um quarto e eu joguei minha mochila em cima da cama, enquanto ele me encarava.

Malu: Esse quarto é o meu, né? Agora pode ir pro seu. — Falei me jogando do lado da minha mochila.

GH: Tá com alergia a minha pessoa, filha da puta?

Malu: Tô.  — Falei segurando o riso e ele negou com a cabeça.

GH: Problema seu, agora vem cá que eu tô com a maior saudade. — Falou se jogando na cama do meu lado, e me puxando pra cima dele.

Malu: Tá com saudade, é?

GH: Vai dizer que não sentiu também? Hum? — Perguntou roçando seu pau na minha barriga, o volume ali já era visível.

Malu: Mais ou menos. — Fiz graça e ele apertou minha cintura com força, beijando minha boca em seguida.

Era incrível como a nossa conexão era de outro mundo, a troca de olhares, os deboches, sorrisinhos, tudo era diferente com ele e eu sabia que a qualquer momento poderia tomar no cu, mas não estava ligando muito pra isso no momento.

GH.

Maria Luísa levantou de cima de mim e eu levantei também, jogando a camisinha no lixo.

Na moral? Gostava nem de usar, bagulho era fazer no pelo e depois comprar remédio, mas a doidinha não aceitava nem a pau.

Tomamos um banho dormimos um pouco, quando acordamos cuidamos rapidão ali e fomos descendo, já vendo a galera que estava chegando.

Portuga estava com a mina da zona sul que tava se envolvendo, o foguinho tinha chego também, e mais atrás a Bruna e a Sara.

Olhei pra cara delas e depois pra Malu, que foi até a Alana.

Portuga: Qual foi? Praia ou piscininha mesmo?

Foguinho: Tô mais a favor da piscininha em, qualquer coisa se a gente meter o louco tá em casa, pelo menos.

Lobão: Acho melhor também, quero ficar loucão.

Ficamos ali batendo um papo e depois fomos adiantando as coisas, fizemos um churrasquinho com direito a tudo, e muita droga e bebida.

O som já estava altão, e o sol que fazia era de rachar a cabeça de um, sem neurose.

Observei a Maria Luísa de longe e ela sorria sobre algo que a Alana e a mina do Portuga falavam.

Não demorou muito ela tirou a blusa e o shorts que estava, ficando só de biquíni, um biquíni minúsculo, na moral.

A casa já tava cheia com alguns caras do morro, e não foi difícil de ver eles olhando disfarçadamente pra ela.

A filha da puta era gostosa pra caralho, mas idai, só quem podia olhar era eu.

Respirei fundo e virei meu copo de whisky, vendo ela vir até mim.

Malu: Para de beber e come um pouco, feio. — Falou me olhando e eu fiquei parado olhando seu corpo, especificamente seus seios fartos que pareciam que iam pular daquele mini biquíni.

GH: Biquíni curtão, em. Se quiser te dou dinheiro pra comprar um do seu tamanho. — Falei dando um trago no verdinho, e ela tossiu com a fumaça.

Malu: Se quiser me dar dinheiro pra comprar eu aceito mesmo. — Falou debochada.

GH: Filha da puta, mané. — Neguei com a cabeça, vendo ela saindo rebolando aquela bunda.

Fui marolar um pouco com os moleques, e já tava sentindo a sanidade indo embora, a cada golada do meu whisky.

Vi a Bruna encarando a Maria Luísa algumas vezes, mas fiquei na minha, na melhor eu pegava ela.

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