Capítulo 61.

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GH.

Entrei naquela sala, vendo o RB e a vagabunda da Bruna.

Ambos já tinham apanhado bastante, mas eu quis deixar eles aqui por algumas horas, mofando, assim como eles fizeram com a minha mulher.

Me aproximei da vagabunda da Bruna e puxei seu cabelo, fazendo a mesma olhar pra mim.

GH: Eu falei o que pra tu? Tá lembrada, vagabunda? — Perguntei olhando pra ela.

Bruna: Me deixa cara, você já não me bateu suficiente? — Perguntou toda mole.

GH: Você acha mesmo que aquilo ali foi suficiente, Bruna? Acha mesmo que tu ia armar uma dessa com mulher minha, e o bagulho ia ficar maneiro pra tu?

Bruna: Tudo isso por causa de uma ninfeta daquela? Vai se foder, você pegou uma criança pra criar, tem vergonha não? — Perguntou e eu dei uma risada sarcástica, metendo o tapa na sua cara em seguida.

Me afastei dela e fui até o filho da puta.

GH: E você, malucão? Quantas vezes eu falei pra tu não se meter no meu caminho?

RB: Quero papo não, quer me matar, mata logo.

GH: Calma, parceiro, quero uma morte lenta pra tu, tô com pressa não. — Falei e peguei uma madeira que tava ali do lado, dando com tudo no seu joelho.

Ouvi ele gritar de dor, e sorri, como se aquilo lavasse minha alma.

Só de pensar nesses filhos da puta encostando na minha mulher, só de pensar nela chorando, me bate um ódio que nem se eu matasse eles da forma mais cruel seria suficiente, papo reto mermo.

Ouvi alguém me chamando lá fora e saí, deixando outros dois menor lá dentro.

Sara: Pai, por favor, deixa eu ver a minha mãe. — Pediu me olhando.

GH: Sua mãe não tá maneira não, Sara, fica aí na tua que é melhor.

Sara: Pai, eu preciso, por favor, eu não quero que ela morra. Eu sei que ela errou, mas pai, por mim, sei lá, manda ela pra longe, faz o que tu quiser pra garantir que ela não vai mais aprontar, só não mata. — Pediu chorando

GH: Tu tá me tirando né, porra? Essa filha da puta sequestra minha mulher por nada, pura inveja, bate pra caralho, e tu quer que eu deixe isso passar em branco? Tu sabe dos proceder, já era pra eu ter dado fim e cortado as asinhas da tua mãe tempos atrás,  mas eu sempre relevava por tua causa. — Falei passando a mão no rosto.

Sara: Pai, como eu vou conviver contigo sabendo que você matou a minha mãe? Ainda que ela mereça, eu não vou conseguir lidar com isso. Por favor, castiga ela de qualquer outra forma, só não mata ela, pai. Eu nem quero contato mais, eu realmente vi que ela não se importa comigo, mas matar ela seria uma coisa que me perturbaria pro resto da minha vida. — Falou me abraçando e eu respirei fundo.

GH: Aê Sara, vai pra casa, descansa, mais tarde a gente conversa, jae? Preciso pensar. — Falei me soltando dela e dando um beijo na sua cabeça.

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