Capítulo 55.

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GH.

Assim que a gente entrou, o Lobão conseguiu fazer logo 2 gols e eu fiz 1, que dediquei pra minha novinha.

Depois de jogar a gente se sentou ali na praça mesmo, tava tocando música num carro, umas cervejas, só lazer.

Sara: Caralho, essa puta não para de te encarar. — Sara falou com a Maria Luísa e eu olhei, pra ver quem era.

GH: Tá falando de quem? — Perguntei perdido.

Malu: Da sua ex marmita. — Falou com cara de cu.

GH: Que marmita, porra?

Sara: A Lorrane, aquela piranha tá encarando a Malu já tem mó cota, tô só palmeando ela.

GH: Deixa ela encarar pô, o máximo que ela pode fazer é isso mermo. — Falei abrindo outra latinha e olhando pra cara da piranha, que mordeu os lábios quando percebeu que minha atenção estava lá.

Malu: E você tá olhando pra lá por quê? Tu perdeu alguma coisa? — Perguntou levantando do meu colo e sentando na cadeira do lado.

GH: Tô olhando pra ela entender bem o recado, pô, tá maluca? — Perguntei bolado.

Malu: Que recado?

GH: Que se ficar te encarando muito eu vou pegar ela bolado. — Falei puxando ela pra sentar no meu colo de novo.

Malu: Não preciso que você me defenda não, com a raiva que eu tô, eu mesmo pego ela.

GH: Essa é minha garota, pô, terror nenhum. — Falei abraçando a cintura dela.

Ficamos ali mais um pouco, mas depois fui pra casa com a dona.

Subimos pra eu tomar um banho, e quando saí ela não estava no quarto.

Desci as escadas e ela estava no sofá, com a maior cara de cu do mundo, eu já conhecia bem aquela cara.

GH: Qual foi, cara? — Perguntei olhando pra ela.

Malu: Por que essa vagabunda tá te mandando mensagem? Que porra é essa? — Perguntou jogando o celular em mim e por sorte consegui pegar.

Li a mensagem e era a Lorrane, na mensagem ela falava que eu tava lindo jogando e que tava com saudade.

Dei risada negando com a cabeça e ela me olhou com o olhar só o ódio.

GH: Fala sério, pô, a mina já tá fazendo de propósito pra arrumar caô. — Falei jogando o celular no sofá.

Malu: Ah, ela quer me provocar? Então ela vai ter! — Falou toda vermelha.

Minha mulher era linda demais, eu ficava babando mermo pô, vagabundo fica como com uma novinha dessa?

GH: Tá bom gata, faz o que tu quiser, só não desconta seus surtos em mim porque eu nem lembro da existência dessas porras aí. — Falei sentando do lado dela.

Malu: E por que você tem o contato dela salvo? — Perguntou me encarando.

GH: Pô, eu tenho muito número nesse celular de quando era solteiro, mas é porque eu tenho preguiça de apagar, tô de maldade com essas negas aí não.

Malu: Então eu vou apagar, uma por uma. — Falou pegando o celular do sofá e desbloqueando.

GH: Porra, tu tá com tempo e paciência em. — Falei negando com a cabeça.

Malu: Tô mesmo.

GH: Porra maluca, surtada. — Falei levantando e subindo de novo.

Peguei minhas coisas tudo e desci, vendo a maluca ainda do mermo jeito, apagando tudo.

GH: Se liga, tô indo pra boca. — Falei chamando a atenção dela.

Malu: Pode ir, vou continuar com o celular apagando os contatos. — Falou e eu ri.

GH: Tá maluca, só cuidado pra não apagar meus contatos importante aí, e daqui trinta minutos eu venho pegar meu celular porque preciso dele. — Falei abaixando e beijando ela.

Malu: Não demora, tá? Quero ficar com você. — Falou tirando o olho do celular e me encarando fazendo bico.

GH: Vou tentar deixar nas costas do Portuga hoje, aí venho pra gente fazer algum bagulho, fechou?

Malu: Tá bom... — Falou me dando um selinho. — Se cuida, te amo.

GH: Te amo loira, qualquer coisa aciona os menor que tão aí fora. — Falei e dei outro selinho nela, saindo em seguida.

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