Capítulo 75.

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GH.

Maria Luísa acabou apagando, mas segundo o doutor estava tudo bem, e logo ela acordaria.

Só consigo focar no rosto da minha Julia, no cheirinho, no cabelinho que veio preto igual ao meu, no narizinho e boquinha que são da mãe dela, puta que pariu, criança mais linda do mundo, eu tava sonhando com a menorzinha.

Bagulho louco, sentimento louco, eu pensei que já tava bom dois filhos, mas porra, tava faltando essa pequena pra me completar.

Preciso nem falar quando a mãe dela acordar e lembrar da motivação que eu dei pra ela lá na hora, mas beleza, pelo menos deu certo.

Foi só falar na mandada, que eu vi ela se mexendo na cama e chamando por mim.

Malu: GH.... — Chamou e eu levantei.

GH: Oi gatinha, tá tudo bem? — Perguntei olhando pra ela.

Malu: Tá... Eu quero ver minha filha, cadê ela? — Perguntou com a voz cansada.

Fui até o bercinho improvisado que tinha ali naquela sala e peguei a menorzinha, levando até a mãe dela, que quando bateu o olho, já começou a chorar.

Malu: Filha.... meu deus, como você é linda. — Falou arrumando a neném nos braços.

GH: Tá louco, pensa numa foda bem fodida essa nossa. — Falei orgulhoso olhando pra Julia.

Malu: Me poupe desses seus comentários cara, por favor. — Falou me olhando e segurando o riso. — Não escuta ele, filha. — Falou como se a Julia entendesse.

GH: Gostou da motivação que o pai deu pra tu botar a garota pra fora? — Perguntei tirando uma com a cara dela.

Malu: Não vai achando que eu esqueci não, meu filho! Na hora certa tu vai ver. — Falou me encarando feio e eu ri.

GH: Vou sair, a Sara e a Alana estão aí. — Falei dando um beijo na cabeça dela e da nossa filha. — Eu amo vocês, tá ligada? Muito. — Falei limpando o olho.

Mó bagulho feião homem chorando, tô fora.

Malu: Te amamos, papiii. — Falou com voz de neném e eu ri, saindo dali.

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