➻ 06 - Ísis

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𝐈𝐒𝐈𝐒..

𝐀𝐥𝐠𝐮𝐧𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐚𝐭𝐫𝐚́𝐬..

— Sair? Hoje? Acho que não vai dá — me viro pro guarda roupa, guardando as roupas que dobrei — Porque? — Hanna pergunta — Vai ser divertido! — pego outro montinho de roupa e guardo — A idiota dá minha irmã pensa que sou cinco anos mais nova que ela — Fecho o guarda roupa — Ela vai ficar preocupada e não vai parar de me ligar, e quando descobrir aonde estou, vai vim me buscar na hora — Hanna se encosta no batente dá porta — Foda-se a sua irmã Ísis, você não tem mais cinco anos. — Hanna cruza os braços — Ela pode sair se divertir e você tem que ficar trancada dentro de casa? Desliga a porra do celular e deixa ela surta. Surta as vezes faz bem — Hanna em um lado tem razão, porque minha irmã pode e eu não? Olho para Hanna,  agora determinada a sair de casa, e tranzar com o primeiro que aparecer na minha frente. — vou te esperar no carro — me sento de frente ao espelho pronta pr me maquiar, e fazer um penteado. Pego a roupa que eu estava prestes a guarda a uns minutos atrás e visto, pego minha bolsa e tudo que vou precisar e vou. Tranco a porta e deixo um bilhete para caso Maya volte antes de mim. Entro no carro de Hanna e me deparo com mais duas menininas — quem são? — me inclino pro lado dela perguntando em sussurro e com um sorriso no rosto para não perceberem. — Essas são, Sam e Tate, Tate e Sam essa é Ísis — me inclino pr trás — Muito prazer — Hanna sai com o carro. Ouvimos músicas e usamos uns baseados,  que se Maya Descobrisse, me mataria. Mas quem se importa agora. Chegamos a festa e cada uma vai para um lado. Hanna já avistou seu alvo. Sam e Tate descobrir a pouco que são lésbicas,  e estão se pegando atrás da árvore. E eu, estou a deriva, sem ninguém, e sem pr onde ir. Me encosto no balcão e peço uma bebida. Vê essas pessoas se divertindo, cantando, dançando, usando drogas parece divertido, mas estou sem ânimo parece que algo está sugando a minha energia, e com certeza não é o álcool. — Eai Gatinha — uma voz estranhamente conhecida atinge meus ouvidos. Killian? — O que está fazendo aqui? — killian mais conhecido como: O comedor de mães. — Aqui já virou minha casa — Se senta ao meu lado — E você? O que a rapunzel está fazendo aqui? Não devia tá presa em sua torre? — Sim. Devia. E me arrependo de ter saído da minha " Torre " — Posso te fazer companhia? — Killian pergunta — Pode — Pode? Sério Ísis? Não acredito que deixou. A noite vai ser longa. Killian não para de falar sobre suas medalhas de natação e seu abdômen saradinho. — Ísis — me vira pr ele — Vem comigo a um lugar? — estende sua mão. Vou? Ou será que não? Confesso que mesmo sendo um babaca, killian até que é bonito. Seus olhos azuis e seu cabelo preto como o carvão são o que faz ele ficar bonito. — Qual lugar? — killian não responde e continua com sua mão estendida. — Vamos princesa, meu braço está doendo.— reviro os olhos e finalmente aceito ir. Killian me leva pr um lugar destante da festa, um lugar vazio, e escuro — O que estamos fazendo aqui? — Killian sorri. Um sorriso que me da calafrios. Killian se aproxima em passados lentos e agonizantes. — A princesa viveu tanto tempo presa dentro da torre, que é tão ingênua que não sabia realmente o que vamos fazer aqui? — Killian se aproxima mais, agora colocando nossos corpos. Sua mão está em minha cintura e a outra está na parede. — Killian.... — Killian tira um fio de cabelo dos meus olhos colocando-o atrás da orelha — Princesa...não precisa ficar com medo — Não. Eu não quero. Eu não quero tranzar com você Killian. Não com você. Você não. — Killian— Silêncio — Por favor me solta — killian não me solta, e me puxa pr mais perto.Sua boca agora passeando em meu pescoço descendo pro meu decote. Não killian. Não. Eu não quero. Tento afastar killian mas seu corpo é mais pesado do que eu pensei. Tento gritar mas ele tampa minha boca. Mordo a mão dele e o  chuto pr longe, mas ele se levanta agora agarrando em meu vestido fazendo-o rasgar — Vejo que já veio preparada Ísis. Está sem calcinha — Droga. Porque eu vim sem calcinha. Tento me cobrir com os restos do tecido que sobraram do meu vestido mas ele o puxa da minha mão. — você não vai escapar de mim Ísis — Killian se levanta rapidamente e me joga no chão. — Killian por favor, para — Minhas lágrimas rolam por meu rosto e não tenho mais forças para me defender, estou completamente vulnerável, minhas roupas agora estão rasgadas e killian tacou minha bolsa pr longe. Killian não para se quer um minuto até se desfazer dentro de mim. — Viu princesa? Nem doeu — não consigo dizer nada, só chorar, chorar e chorar — Vai me dizer que não gostou? — Killian sacode a cabeça e se veste me deixando pr trás. Porque killian? Porque eu? Me afasto até se encostar na parede. Escuto meu celular Tocar mas não tenho forças para me levantar. — Tem alguém aí? — me encolho mais na escuridão do canto com vergonha de mim mesma, por estar nesse estado e sem roupas — Meu Deus, o que foi que aconteceu com você? — abaixo minha cabeça — Por favor não me olha — o som sai alto e abafado — Tudo bem! — sinto ele se aproximando — Toma, coloca meu casaco — pego seu casaco e o visto enquanto ele está de costas esperando eu me vestir. Seu casaco ficou como um vestido em mim — Obrigado — O som sai baixo mas alto o suficiente pr ele ouvir — Pode ficar com ele, eu tenho mais dez desses — O menino recolhe minhas coisas do chão colocando dentro da minha bolsa que está jogada do outro lado — Não precisa dizer o que aconteceu com você. Eu posso imaginar o que aconteceu— Abaixo a cabeça — Olha, você tem que ir na polícia. Quer que eu te leve? — Polícia? Não. Minha irmã não pode descobrir. — Não obrigada.

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Caminhamos próximo a festa,  mas minha perna falha, e acabo caindo. — Não quero voltar — O menino rapidamente, se agacha, me ajudando a levantar — Não quero me encontrar com ele de novo — O menino me pega no colo, no estilo noiva,  e me coloca sentada em um tronco de árvore caído — Entendo. — Ele olha ao redor, parece estar procurando alguém — Você veio com alguém? Quer que eu chame a pessoa? — Hanna. Hanna me deixou sozinha e nem se quer veio me procurar. Não deve estar preocupada comigo e tenho a certeza que nem vai se lembra que vim com ela amanhã — Não, Eu vim sozinha — Seu semblante parece preocupado — Você veio sozinha? Como uma menina tão frágil vem sozinha pr um lugar como esse — Abaixo a cabeça olhando para meus pés. Sinto um vento frio e o som das árvores. — Está com frio? — O menino se senta ao meu lado me abraçando. Ele está me aquecendo? — Um pouco.

[10/2 23:41] Maninha : Aonde está?

[10/2 23:42] Maninha : Não vou atrás de você Ísis, só fico preocupada.

[10/2  23:42] Eu : Estou bem Maya, vim em um lugar com minhas amigas, mas, já estou voltando.

[10/2  23:43] Maninha : Ok, comprei um lanche pr você, vou deixar no microondas.

— É sua irmã? — Faço que sim com a cabeça — Conheço uma pessoa com o mesmo nome da sua irmã — Ele abaixa a cabeça — Pretende contar pra ela? — Não. não posso contar pr ela, não quero vê minha irmã sofrer. — Não sei — O som da festa está mais alto do que o som do vento e das árvores. Quero sair daqui. Quero ir pr casa, mas Maya ainda deve estar lá.
— Quer sair daqui? Quer ir em algum lugar?
— Sim. —  O menino se levanta e me guia até seu carro — Pr onde quer ir? — O menino pergunta. — Pr qualquer lugar, só quero sair daqui — Ísis. Ísis o que você está fazendo dentro de um carro com um homem que você acabou de conhecer? Mas o que importa agora. Já estou toda destruida, me sinto podre por dentro. — Qual é seu nome? — pegunto tentando quebra o silêncio constrangedor — Pedro! E o seu?
— Ísis — Ele me olha, mas, rapidamente volta a prestar atenção na pista — Entendi — Ele não me parece uma pessoa ruim e tenho certeza que não me faria nenhum mal — Pode encostar ali por favor? — Ele me olha desconfiado mas para — Vi uma lanchonete, estou com fome — Ele ri e vamos juntos para lanchonete. Pedro pede os lanches e sentamos na beira da estrada. — Se eu estivesse no seu lugar eu não estaria comendo um Hambúrguer com um homem — Ele ri — Você é meio doidinha né — Rio tampando a boca pr comida não sair. Ele balança a cabeça com um sorriso e volta a comer. — Tá bom? — Ele balança a cabeça em sinal de sim — Está bom? — Ele pergunta pr mim — Sim. — Rimos com nossas piadas sem graça mas que faz o tempo passar mais rápido e logo terminamos de comer — Esta satisfeita? — Balanço a cabeça — Podemos ir? — me levanto — Sim,vamos.

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