My sister's boyfriend

➻ 11 - Ísis

- Você vem sempre aqui? - Pedro pergunta levando seu copo de suco até a boca. Parece nervoso, parece estar tentando esquecer o fato de que estávamos de mãos dadas - Sim, gosto daqui, aqui é um bom lugar - Pedro assente observando o lugar - É, aqui parece um bom lugar para se esquecer dos problemas - comfirmo com a cabeça. O Clima fica tenso, fica quente. Tento cobrir minhas bochechas com medo de que elas estejam vermelhas de vergonha, até que Sra. Rosa quebra esse clima estranho - Jovens - Sra. Rosa se aproxima carregando dois pratos quentes, um em cada lado de seu braço, enquanto trás os talheres em um saquinho, amenizando o clima tenso que estava na mesa - Ele é um Jovem muito bonito. - Sra.Rosa afirma passando a mão na cabeça de Pedro - Você escolheu bem minha querida, ele parece ser um cavalheiro - Arregalo os olhos e deslizo meu olhar até Pedro - Não Sra.Rosa, a Senhora entendeu errado - Falo rapidamente embolando algumas palavras - Tudo bem! Tube bem, minha querida, vou guardar o segredo de vocês - Pedro quer ri mas tenta segurar a risada até Sra.Rosa desaparecer - Desculpa - Digo envergonhada - Ela faz isso com todo mundo - Pedro finalmente solta a risada que estava segurando - isso foi estranho - Pedro põe a mão na boca tentando conter sua risada - Eu sei - Cubro o rosto com as duas mãos e deslizo até o cabelo tentando me recompor - Vamos comer, antes que esfrie - enrolo o macarrão no garfo e levo até a boca e Pedro faz o mesmo.
Na quarta garfada percebo que tem alguém nos observando, então deslizo meu olhar até encontrar a pessoa. É um Homem alto, tatuado, forte, e mesmo olhando dentro da alma dele, ele ainda continua me encarando. Catuco Pedro e o aviso - Não precisa se preocupar, só fiquei aqui, já volto - Pedro arrasta a cadeira e deixa o garfo no prato - Não precisa ir lá - Seguro em seu dedo. Pedro tira sua mão da minha e vai até o Homem. Eles parecem conversa normalmente, mas a cada cinco segundos Pedro me encara. O Homem alto se levanta e não parece nada feliz. Pedro tenta se controlar, mas em poucos segundos vai atrás.
O vidro é transparente então a cada segundo tento vê e escutar o que estão dizendo - Aconteceu alguma coisa minha querida? - Sra. Rosa se senta a minha frente - Não, Não aconteceu nada Sra.Rosa - Ela se vira tentando olhar para os meninos - Seu namorado parece bem nervoso - Diz apontando - É, verdade - me inclino tentando vê algo pôs eles se afastaram um pouco - Devem ser amigos, ou algo do tipo - Digo, agora olhando para Sra.Rosa - Seu namorado é bem forte - dou uma leve risada - Sim, verdade.

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- Quem era ele? - Pergunto. Pedro agora está mais calmo e o Homem já foi embora. Pedro não diz nada e apenas termina de comer - Ísis.. - Pedro suspira - vou pagar a conta - Pedro se levanta e vai em direção a Sra. Rosa que está do outro lado do balcão. Observo Pedro por alguns segundos antes de me levantar - Você ainda não me respondeu - Pedro abre a porta e faz um sinal para eu passar - É um conhecido - Conhecido? Não me pareceu verdade. Pedro anda um pouco mais rápido, o que me faz pensar que ele se arrependeu de ter deixado o carro tão longe e vim andando até aqui.
Paro no meio da rua observando Pedro - O que será que Aconteceu? - Cruzo os braços e inclino um pouco minha cabeça pro lado tentando decifrar o que tinha acabado de acontecer - O que foi? Daqui a pouco vai começar a chover, Anda logo - Pedro grita fazendo um sinal para eu andar mais rápido. Dou uma leve corrida até chegar próxima de Pedro - Espera - Agarro no casaco dele o fazendo parar - Esqueci meu celular em cima da mesa - Bato na testa enquanto Pedro procura um lugar com o olho para se proteger caso começe a chover - Vai logo - Corro segurando meu vestido para não levantar com o vento - Sra.Rosa - Digo abrindo a porta com pressa - A Senhora viu um celular por aí? - me inclino para ver se realmente estava em cima da mesa - Sim minha querida - Sra. Rosa estende a mão me entregando o celular - Muito obrigado - Faço uma reverência pr ela, o que foi um pouco estranho. Tenho que parar de vê doramas. - Podemos ir agora? - Pedro pergunta, cruzando os braços, seu semblante não me parece nada feliz pôs o que ele preveu que aconteceria, acabou de acontecer, estar chovendo. - Podemos - Dou um sorriso debochado.

[14/2 22: 41] Maninha : Eiii eu te amo...

[14/2 22:42] Maninha : mano eu tô bebaça

[14/2 22:42] Eu : Sim, você estar...

[14/2 22:43] Eu : Não quero que me ligue se fizer merda

[14/2 22:44] Maninha : Eu? Fased merda?

[14/2 22:44] Maninha : Esqueceu que so sua irmã mais velha?....

[14/2 22:45] Maninha : Não faço merda! E foi tudo culpa da Ayla, aquela vaca.

- Pareçe criança - Resmungo baixinho. - O que disse? - Pedro pergunta, colocando o sinto logo após entrar - Nada não - guardo o celular e me inclino pr trás, ficando em uma posição confortável pr minha coluna. Pedro dá partida no carro e encosto minha cabeça no vidro da janela - Estou com medo - Diz Pedro - Medo de que? - Pergunto, me virando pr ele - Do que pode acontecer amanhã - Me viro pr frente e encosto minha cabeça no vídro novamente - Não precisa ter medo - Cruzo os braços - Só seguir seu coração - Pedro assente e volta a prestar atenção na pista. - E você? - Pedro pergunta. - Como estar Depois daquele dia? - Olho de canto para ele e suspiro - Estou bem - Pedro me olha rapidamente - Desculpa - me indireito no banco - Pelo o que? - Pergunto - Por ter tocado no assunto - Seu semblante parece triste - Não precisa se desculpa. Eu realmente estou bem, passar esses dias com você, me destraiu um pouco - Respiro fundo - Obrigado - Ele sorri - Se não fosse por você, acho que já teria pulado da ponte - Dou uma risada - Vira aqui! - Pedro faz uma careta e me olha de canto virando na rua que mandei - Eu sei aonde é - Ainda não tive coragem de dizer pr Pedro aonde eu Moro pôs ainda tenho um pouco de medo. Pedro tem sido um bom amigo, mas, é sempre bom tomar cuidado - Obrigado - Me despeço dele com um beijo na bochecha. Caminho em direção a minha humilde residência, escutando a buzina de Pedro ecoar por todo o bairro.
A melhor parte de estar sozinha em casa, é o Silêncio, é poder fazer o que quiser sem ter uma irmã chata, que só por que nasceu um ano primeiro que eu, acha que manda em mim. E, a pior parte de estar sozinha em casa desde aquele dia, é o fato de " Estar sozinha " tento não pensar que estou sozinha, tento pensar que Maya estar no quarto ou tomando banho, toda vez que ela não estar.
Pego a toalha que estar pendurada na cadeira e vou em direção ao banheiro e tomo um banho rápido. Lavar o rosto se tornou Impusivel pôs toda vez que fecho os olhos vejo ele em minha frente, ou sinto que tem alguém se aproximando de mim. Termino o banho coloco meu pijama, estilo mendigo, e me taco na cama - Tão bom estar em casa - exclamo. me sento na cama e olho ao redor, percebo que não arrumo o quarto já tem Alguns dias, e me lembro também que tenho saído de casa nesses últimos dias escondido de Maya. Sempre espero ela sair para eu poder sair, não quero que Maya descubra que tenho saído com Pedro, pôs se ela descobrir, vou ter que contar como o conheci, e isso está fora de cogitação.

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