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ᗩᒪIᑕIᗩᒪIᑎᔕ:
————1 semana depois————
Já tinham se passado uma semana desde o ocorrido com o Richard. Ele ainda estava se recuperando e adivinha quem ficou como responsável dele... Eu!
Mas eu estava de boa. Nós estávamos de boa. Ele e eu ficamos juntinhos essa semana inteira, porque eu não queria deixa-ló sozinho um minuto.
Digamos que eu tenha pegado um certo trauma daquele dia no hospital, pois quase eu ia perdendo meu melhor amigo e amor.
Juro, mas por um fio de destino, ou melhor, Deus. Ele não me deixou e permaneceu comigo.
Nunca fui muito religiosa, nem ia muito para a igreja, mas desde aquele dia, eu e ele começamos a orar e fazer devocional juntinhos.
Ele desde pequeno sempre foi, mas eu sempre deixei de lado, porque na minha cabeça, um dia eu ia ver que o mundo não me merecia e eu poderia voltar para a Jesus.
Bom, eu ainda estava no mundo, isso era um fato! Mas faria de tudo para ficar entre os dois, mais sempre colocando ele em primeiro lugar.
Eu e Richard estávamos deitadinhos no sofá assistindo o jogo do Palmeiras contra o Grêmio. Mas eu já estava em pé surtando com o meu time.
——Faça esse gol Raphael!.—grito com a tv e escuto a risada de Richard para mim.——Ri não, tô nervosa já.
——Fica calma, se não você vai ter um infarto e eu não sei socorrer ninguém.—diz e eu o olho semicerrando com os olhos.——Ok, irei ficar caladinho.
Ri da sua fala e me deitei ao seu lado novamente, ficando deitada em seu peito olhando em seus olhos que me faziam ter borboletas no estômago.
Eu e ele ainda não tínhamos se acertado realmente, nem dado um selinho sequer. Só tínhamos aqueles momentos legais juntos.
Nossos rostos já estavam muito perto um do outro, mas eu comecei a ter uma sensação estranha como se eu fosse passar mal.
Corri até o banheiro mais próximo e vomitei tudo que eu havia comido de café da tarde. Logo vi Richard correr até mim e segurar meu cabelo.
Me sentei no chão e fiquei respirando devagar para não desmaiar, já que minha vista estava querendo ficar turva lentamente.
Montoya se senta ao meu lado no chão e deita minha cabeça em seu peito, logo alisando minhas costas e dizendo: "eu tô aqui, calma".
——Ainda tô com uma dor aqui.—passo a mão pela minha barriga e ele me olha preocupado.
——Vai passar, agora toma um banho que eu vou pedir para a dona Lúcia preparar algo para você.—ele diz antes de sair do banheiro mas eu o puxo pelo braço.
