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ᗩᒪIᑕIᗩ ᒪIᑎᔕ: 

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ᗩᒪIᑕIᗩ ᒪIᑎᔕ: 

Mais um dia raiou. Não é um dia bonito. Está nublado lá fora, frio, o sol se escondeu.

No meu coração, o clima é o mesmo. Estou aqui, brigando comigo para silenciar você em mim.
A esperança é teimosa. Às vezes ela deixa suas fagulhas onde não deveria. Olho em volta e há inúmeras razões que provam que definitavemente você não vai voltar.

Não seria mais fácil se agarrar aos fatos? Sim, porém, é massacrante enfrentar a agonia da sua ausência.

Por que não rompe o silêncio? Eu tentei romper, contudo você me mostrou que sua lealdade não estava comigo.

Quando eu mais precisei, você esteve ausente. Suas palavras de amor não tinham profundidade.
Eu tomaria outro caminho se tivesse escolha, mas tudo o que me resta é enfrentar o inferno que é te esquecer.

Esses últimos meses passaram voando, mas mesmo assim, eu ainda não me acostumei com o fato de ter deixado o amor da minha vida ir embora.

Juro por tudo neste mundo que eu me arrependo de ter soltado aquelas palavras, pois elas foram facadas em meu peito.

Não adianta, por mais que eu tente, eu não consigo te esquecer. Ele marcou a minha vida. Eu tento te tira-lo da minha mente, tento o esquecer, mas eu não consigo.

Não tem como mentir, pois está na cara, eu ''amo ele'' demais, e tudo que eu mais queria era que Richard voltasse aqui e falasse que me ama.

Mas eu sei que isso é só mais um sonho bobo. Pois ele nunca me amou e nunca irá me amar.
Eu o amo e só queria poder acreditar que em algum dia ele também me amou.

Eu naquele momento só queria abraçá-lo e poder dizer em seus olhos:

"Eu estava morrendo de saudades do seu abraço".

Apenas isso e nada mais.

(...)

Vim passar a noite na casa do Raphael, porque segundo ele, eu ando muito triste esses últimos meses e ele não quer que eu fique sozinha em casa.

Apenas aceitei a sua preocupação comigo e vim, estava deitada em seu sofá mexendo em meu celular, mas logo vejo seu sorriso escroto em minha direção.

Só de olhar aquele sorriso minha barriga remexeu toda e fiquei toda arrepiada. Agora me pergunto o porque?

——Raphael Cavalcante Veiga, o que tu fez?.—pergunto já nervosa e ele vem até mim, se sentando ao meu lado no sofá.

——O que deveria ser feito a oito meses atrás.—indaga e eu o olho confusa. Mas logo entendo sua resposta.

——Não!.—retruco e ele ri.

Meu melhor amigo, richard ríosOnde histórias criam vida. Descubra agora