Me visto depois de tomar um banho rápido, pego a camiseta que Liam deixou pra mim, e nela tinha o nome dele e o número de jogador que ele usava.Cheiro a mesma pra ver se não estava fedendo a suor, mas cheirava a roupa limpa. Respirei aliviada.
Visto a mesma e ela, óbvio, ficava grande em mim, não enorme, mas grande o suficiente pra cobrir toda a minha bunda, por exemplo.
Saio do banheiro, e Liam estava sentado na arquibancada da quadra, aparentemente me esperando.
– Onde está a Donna? – pergunto e ele levanta o rosto me olhando.
– Ela e o Mike ja foram pra aula, pedi pra avisarem a professora sobre o contratempo. – ele levanta e vem até mim. – Não ficou tão ruim. – ele aponta para a minha roupa.
– Obrigada. – respondo educada. – Então, como eu posso te ajudar e ao mesmo tempo me vingar da Olivia? – pergunto.
– Você e eu vamos fingir que estamos ficando. – arregalo os olhos.
– Então é isso!? – falo e ele franze a testa.
– Ué, pensou que era o que? Que íamos sequestrar ela e prender em um porão? – fala e ri.
– Como que isso funcionaria? – fico confusa.
– Você é mesmo burrinha, né? – fala e eu reviro os olhos. – É o seguinte, quando ela ver que estamos ficando, vai ficar louca de ciúmes de mim e com inveja de você, entendeu?
– Ah, claro, e depois ela vai me matar, por que é isso que vai acontecer se ela me ver perto de você. – falo apontando pra ele.
– A intenção é essa, é ela querer te matar. – cerro as sobrancelhas achando aquilo absurdo. – Não vai durar muito, ok? O suficiente pra ela implorar pra voltar comigo. – explica.
– Não passou pela sua cabeça que vai ficar claro pra ela que você só vai estar me usando pra fazer ciúmes? Vamos ficar ainda mais patéticos. – digo e ele discorda com a cabeça.
– Isso aconteceria, se eu não fosse um ótimo ator. – ele fala se gabando. – Vou fazer esse "romance" nosso parecer mais real do que se realmente estivessemos apaixonados, você vai ver, vai ser aquele clássico caso do cara bonitão e popular que se apaixona por uma garota esquisita e nada atraente. – fala e eu fico séria. – Qual é? Cadê a sua alma teatral? Vamos viver uma ficção.
– Ta bom, ja entendi, professor de teatro de quinta categoria. – ele finge se ofender. – E o que eu tenho que fazer? – cruzo os braços.
– Primeiro, você vai ser mais confiante, se não conseguir, pelo menos finja, você precisa enfrentar a Olivia, sem medo, quando ela vier tirar satisfação, precisa deixar ela doida de raiva. – pausa. – Segundo, você vai ter que ficar comigo o máximo de tempo possível, e fingir que está louca por mim, o que não vai ser difícil, porque eu sou muito gostoso. – reviro os olhos.
– Você ficou a noite toda bolando esse "plano maléfico"? – ele suspira. – E como eu fico quando tudo isso acabar? Vocês voltam e ela vai jogar na minha cara que você me largou pra voltar pra ela o resto do ano e... – ele me interrompe.
– Quem disse que eu vou voltar? – olho confusa.
– Não é isso que você quer?
– Eu quero que ela implore pra voltar comigo, pra depois eu recusar, é óbvio, burrinha. – ele da um peteleco na minha testa.
– Ai. – ponho a mão na testa. – Ta bom, mas eu tenho algumas condições.
– Lá vem. – ele revira os olhos.
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Apaixonada por um Babaca - Sua Escritora, XOXO
Teen FictionDepois de ser alvo de piadas e bullying durante anos, Margot cria técnicas para se tornar "invisível" no colégio e não ter mais que lidar com piadinhas ao seu respeito. Mas no primeiro dia de aula do último ano, Margot falha em não chamar a atençã...