CAPÍTULO 16 - ME AJUDE

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Toc, toc, toc, alguém bate na porta:

-Com licença, sou eu Priscila, Franklin posso entrar?

-Um momento Priscila... Pode entrar. – Diz Franklin da suíte do quarto.

-Tudo certo? – Pedi mais cedo que Vinicius trouxe-se o terno, e claro as lentes de contato, hoje é o último dia de conferência e partimos logo após o almoço, que será...

-Deixa eu adivinhar! Será mais algum almoço político entediante!

Não que Franklin fosse um homem irresponsável, mas, essas reuniões não deixavam de ser um saco.

Priscila sorri brevemente – Sim! Será mais um desses! – Priscila olha uma mensagem e prossegue - Olha! Fernando e Rebeca acabaram de embarcar de volta a Florência!

-Que bom pra eles! – Diz Franklin ajeitando o colarinho do paletó saindo da suíte - Bem acho que já estou pronto! – Continua ele.

-Acho que não! – Afirma Priscila

-O que? Gravata errada? – Retruca Franklin.

-As lentes! – Afirma Priscila.

-Há sim! Quase que as esqueço! Onde eu coloquei? Deixe-me ver... Ali! –Enquanto buscava as lentes, na TV passava um noticiário com a foto de um senhor, um procurado, o que chamou brevemente a atenção de Franklin, mas nada que para ele fosse importante.

-Estão procurando esse terrorista há uns dias, ele foi responsável por um atentado aqui em Washington. – Comenta Priscila.

-Atentado? Como assim atent... ai! Ainda não me adaptei a colocar essas coisas! -Diz ele colocando as lentes no espelho da suíte.

-Numa das avenidas principais de Georgetown ele causou uma explosão e demolição de prédios e morte de dezenas de pessoas, isso há apenas 20 minutos daq...

- Pronto, vamos! Já tenho muito com o que me preocupar! - Franklin ignora por completo o que Priscila estava falando, na realidade, após os discursos, palestras, entrevistas, enfim a conferência terminara, aqueles eram os últimos momentos de Franklin em Washington e ele queria voltar o mais breve possível, havia muita coisa deixada pra trás.

Ao chegar no pátio principal do hotel Vinicius se ajunta a eles, os cumprimenta, mas a paciência de Priscila já havia se esgotado, ela apenas revira os olhos e balança a cabeça de forma sútil. Franklin avista algo que lhe rouba atenção:

-Vinicius... aquele é o ministro do meio ambiente de Florência?

-Sim Franklin! – Confirma ele.

-Gostaria de cumprimentá-lo! Priscila como ele se chama?

-Prado Barbosa, é ministro há sete anos em Florência, aquela ao seu lado é sua esposa...-Priscila continuava dando todas as informações enquanto se aproximavam e ele logo é notado pelo ministro.

-Olá Franklin Garcia, belo discurso da sexta feira! Acredito que Marcos está sendo bem representado! – Diz Prado ao perceber a aproximação de Franklin.

-Muito obrigado Ministro Prado! Me sinto lisonjeado! Senhora Mercedes, como vai?

A esposa de Prado muito elegante responde:

-Muito bem, desejo melhoras a seu pai, acredito que todos nós, desejamos o mesmo.

-Obrigado! -Agradece ele.

-Senhor Franklin acredito que temos que ir, o carro está nos esperando. – Diz Vinicius, interrompendo com uma breve saudação ao Ministro e sua esposa.

-Bem, se me dão licença! – Ao se direcionar a saída Franklin comenta de forma discreta e bem humorada com Vinicius:

-Como assim senhor Franklin?!

FRANKENSTEINOnde histórias criam vida. Descubra agora