CAPÍTULO 17 - NO PORTA MALAS DA MERCEDES

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Ainda é manhã e o detetive Michael chega na Fazenda dos Fernandes, uma propriedade abandona em péssimas condições que ficava na beira de uma estrada já pouco afastada de Florência.

-Detetive! Como vai? – Saúda Robson apertando a mão do detetive.

-Vou bem! Um pouco angustiado com esse caso cheio de desdobramentos e perguntas sem resposta. – Afirma Michael.

Robson sorri da um tapa no braço do detetive e diz de forma extrovertida:

-Mas você é o melhor! Se você não resolver ninguém mais consegue!

Michael balança a cabeça dizendo:

-Quem me dera! – Michael dirige os olhos ao celeiro e continua:

-Onde está o carro? Lá? – Aponta então para o celeiro, que devido ao tempo de abandono já se encontrava sem as portas, havia mais uns dois policiais parados na porta do celeiro.

-Isso! Me acompanhe! – Os dois se encaminham juntos ao local que estava isolado, Michael saúda brevemente aos policiais e Robson continua– Pedi que ninguém tivesse acesso a esse local até que você chegasse, não tocamos em nada, só isolamos e aguardamos sua chegada.

Chegando ao celeiro, Michael puxa uma faca e corta as fitas de contenção – Acho que posso tirar isso daqui, vocês já contataram o dono do veículo?

-Pedi a central que fizesse isso e chamamos o guincho para remover o carro. -Completa Robson.

Michael da uma olhada ao redor do veículo e tem a certeza de que aquele era o carro.

-Nossa olha esse capo! Que estrago! – Comenta Michael.

Robson liga a lanterna, o interior do celeiro era um pouco escuro dificultando a visibilidade.

-Olhe detetive, são marcas de sangue. – Sinaliza Robson com a lanterna.

-Colhe umas amostras e compara com o DNA da vítima, tenho certeza que esse é o carro, mas preciso de mais provas.

-Então vou solicitar a polícia técnica. – Diz Robson.

Eles andam um pouco mais ao redor do carro o analisando com a lanterna, Michael tira do bolso um luva e a utiliza para abrir o carro, para sua surpresa ao abrir e acessar a aparte interior do veículo percebe um cheiro forte sair de lá, ele hesita um pouco pondo a mão no rosto com uma feição de bastante incomodo.

-Nossa esse carro está podre! Robson veja se tem algo na mala! – Robson se prontifica e vai verificar a mala, enquanto Michael com murmúrios continua analisando o interior do veículo, até que escuta um "UOU!" de espanto por parte de Robson ao abrir a mala do carro.

- Tudo certo ai? – Pergunta Michael com tom de estranhamento.

- Acho melhor você vim ver isso! Acho que achei seu rato morto! – Diz Robson com tom de ironia.

Michael vai em direção ao porta malas do carro e para sua surpresa se depara com um cadáver idêntico ao do milharal, mas esse estava com suas entranhas a mostra.

-Não é possível! – Michael pensa alto enquanto põe as luvas – Robson ilumina aqui pra mim! – Michael procura a nuca do defunto e como esperado, se posso dizer assim, havia a mesma tatuagem - "O que é isso?" – Pensa Michael enquanto se volta para Robson e diz:

- Eu te disse! Esse caso tem muitos desdobramentos. – Afirma Michael enquanto Robson fica sem entender muita coisa, para ele carro e bandido já haviam sido encontrados em um mesmo pacote, mas eu, você e o Detetive Michael sabemos da complecxibilidade do caso.

FRANKENSTEINOnde histórias criam vida. Descubra agora