Godric's Hollow

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Oii, amoresss, tudo bem??

Hoje é meu aniversário, então vou postar essa nova fic pra comemorar

Essa é uma ideia que tô há um tempo e tô muito feliz de finalmente estar postando elaa

Eu espero muito que vocês gostem!

Boa leitura, amoress

≼⋯ ϟ ⋯≽


 É ele! — Ouviu Tiago gritar do andar de baixo — Pegue o Harry e vá!

Era a primeira vez que via aquele homem. Pelo menos, até onde sua memória lhe permitia. Um único movimento de varinha, uma fala arrastada para ditar o feitiço, e Potter estava no chão. Perguntava-se porque ele não só saiu da frente, ao invés de morrer pelo menino.

Pulou seu corpo para passar pela escada e subiu. Devia confessar que Lilian era silenciosa. Não saberia onde ela estava se não a tivesse visto subir às pressas. A porta do quarto do menino carregava aquelas plaquinhas de madeira com o nome dele e uma frase brega, daquelas que toda placa de quarto de bebê tem. Entrou e, de início, não viu mais do que a pequena mão do bebê. Lilian estava na frente dele.

— Ele não, por favor… — Seus olhos estavam lotados de lágrimas, mas sua mão estava firme segurando a varinha — Me leve no lugar dele, eu imploro.

— Sai da frente — pediu. Deveria ter mandado, mas, por meio segundo, pensou que ela sairia da frente. Snape implorou que poupasse a vida dela e poderia fazer isso se ela desse licença.

Porém, ela lhe lançou um feitiço para defender a criança. Voldemort defendeu-se com a varinha sem fazer esforço e logo lançou a segunda maldição da morte do dia. Lilian gritou. Por quê? Não sabia. O “Avada Kedavra” não causava dor alguma. Seria angústia?

Olhou brevemente para o corpo da mulher jogado no chão, um dos braços por baixo do berço. Sujeitinha estúpida…

Então, finalmente, olhou para seu alvo principal: Harry.

Seria mais fácil se os pais deles não estivessem no caminho, mas imaginava que eles tentariam algo. Via em alguns de seus comensais essas reações exageradas quando os filhos estavam no menor apuro que seja. Ridículo, em sua opinião.

O menino apoiou as mãozinhas no berço e ficou de pé lá dentro. Ele não conseguia se equilibrar direito e precisava ficar apoiado. Com uma dificuldade esquisita, apontou o pequeno dedo de pele parda para Voldemort e resmungou.

— Poo

Não entendeu. Na verdade, não sabia se tinha como entender. Ele abriu e fechou a mão, como se pedisse algo, e começou a rir.

Voldemort soltou um pouco de ar pelo nariz numa risada incrédula. Tinha acabado de matar os pais daquele garoto e ele estava rindo para ele. Não conseguia entender a situação, não conseguia falar e mal conseguia ficar em pé. Pensou que ele era patético, e, sendo patético, seria fácil matá-lo.

Levantou a varinha, já com as palavras na ponta da língua. Harry, se esticando mais um pouco, conseguiu segurar a varinha junto dele, e voltou a rir, animado com o fato de ter conseguido aquilo.

“É essa coisa que iria me matar no futuro?”, pensou enquanto olhava para os movimentos que ele fazia, tentando tirar a varinha da mão dele, “Mas como ele pode ser mais forte do que eu? Que poder ele tem que eu não tenho?”

Rubro Sonserino: A Pedra FilosofalOnde histórias criam vida. Descubra agora