Primeiro Expresso à Hogwarts

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Oioioi amores tudo bem??

Eu sumi semana passada sim, desculpem por isso. Eu tava beeem desanimada...

Não que eu não esteja hoje também, mas resolvi dar uma forçada pra eu não ficar ainda mais depressiva

Bom que eu vejo como fica o engajamento com uma frequência de postagem maior

Espero que gostem!! Beijos e corações

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— Meus senhores… — Dobby apareceu na porta do quarto de Draco, trêmulo e ranhento como sempre fora — A senhora Malfoy está chamando vocês para irem.

Já estava tudo pronto fazia horas, porque a ansiedade não iria deixar que fosse depois. Draco começou a pular na cama.

— Chegou a hora! — Ele pulou para o chão. Cetro, o gato cinza, tomou um susto grande e deu um pulo, quase indo parar no teto — Vamos, Harry!

— Vamos! — Ele se levantou da cama e pegou Nari no colo. Ele desceu as escadas correndo, deixando as malas para que o elfos levassem.

“Você está agitado demais”, ela disse, pressionando mais o corpo em volta dos dedos do dono para que não caísse.

“E tem como ser diferente? Nós vamos para Hogwarts!”

“Você falou tanto desse lugar… O que é isso? Você vai tirar férias?”

“Na verdade, é o contrário. Nós vamos estudar.”

“E estudar é tão bom assim?”

“Sim, se for em Hogwarts.”

— Pare de falar com cobras assim — disse Abraxas. Harry tomou um susto ao vê-lo fora da cama naquela hora da manhã. Ele parecia aqueles desenhos de sábios chineses, com o cabelo e a barba muito longos e ralos, mas era muito magro, com as bochechas cavadas — Sabia que é falta de educação falar numa língua que as pessoas à sua volta não conhecem?

— Desculpe — pediu, encolhendo os ombros — Por que você está em pé?

— Por que eu não estou sentado.

— Ah… — Tentou ver se ele estava sendo irônico, mas não. Abraxas nunca era irônico — Entendi.

— Cadê o loirinho? — Ele andou para o outro lado. Ele tinha lapsos de memórias, principalmente com nomes. Para diferenciar as crianças da casa, usava “loirinho” para Draco e “o da cicatriz” para Harry.

— Qual deles? — Bellatrix perguntou ao passar por eles, rindo-se do jeito que ele arrumava para sair das situações de esquecimento.

— O pequeno. — De vez em quando, chamava Lúcio, seu filho, pelo mesmo nome que chamava Draco. Nisso, o neto virou “o loirinho pequeno”, e Lúcio virou “o loirinho velho”.

— Não sei. — Ela olhou pela sala — Ah! Ele tá com o pai dele bem ali.

Ela apontou e tanto Abraxas quanto Harry olharam em sua direção. Ele tinha ido falar com o pai, interrompendo uma conversa entre ele e Voldemort. Logo ele voltou e foi até o avô paterno.

— Tchau, vovô. — Ele o abraçou e Abraxas retribuiu a demonstração de afeto.

— Tchau, Lúcio. Quer dizer, Draco. — Ele bufou — Eu sempre confundo.

— Tudo bem. — Draco riu.

— Se cuida, hem? — Ele se afastou para ajeitar o cabelo dele para trás — Não se mete com os mestiços, nem com os liberais, nem com os gays…

Rubro Sonserino: A Pedra FilosofalOnde histórias criam vida. Descubra agora