Rubro Sonserino: A Pedra Filosofal

Descarga de Tensão

Oi genteeeee voltei!!

Desculpe pelo o atraso de 15 dias, eu travei completamente pra escrever os capítulos de frente e ontem eu tava realmente muito ocupada com o emocional da minha irmã, então vim aqui hoje

Dada as devidas explicações e desculpas, digo que o capítulo de hoje trás mais da relação Harry + Voldemort e que é particularmente fofo

Espero que gostem!! Boa leitura, amores

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As corujas invadiram o salão principal, como faziam todas as manhãs. Harry ficou olhando para cima, esperando que alguma deixasse algo para ele, mas não recebeu nada. Enquanto seus amigos abriam suas cartas e presentes, continuava olhando para a janela, com a boba esperança de ainda receber algo.

— Minha irmã nasceu! — Vicente gritou e se levantou — Nasceu essa madrugada!

— Parabéns! — Gregório disse a ele com um sorriso grande — Tem foto?

— Aqui.

Ele colocou a foto sobre a mesa e todos se debruçaram acima do papel para ver. Jieming segurava a neném recém nascida, que estava dormindo tranquilamente, trajada com uma manta cor-de-rosa e uma roupinha que parecia ser branca. Ainda dava para ver a pele descascando e ela ainda estava meio roxa e amassada, mas a cena era fofa.

— Ela é igual a você! — disse Gregório — Olha a boca, igualzinho a você quando dorme.

— Ela é um amor. — Pansy sorriu carinhosamente para a foto — Parabéns, Vicente.

— Brigado, gente. — Ele se sentou outra vez, ainda admirando a foto — Quando a gente voltar pro Yule, ela já vai estar com três meses.

— Vai estar ainda mais parecida com você — disse Gregório.

— Parabéns, Vicente. — Draco deu um sorriso para ele e olhou para Harry. A carta que ele recebeu estava aberta em suas mãos — Harry, minha mãe mandou um beijo pra você.

— Legal… — Deu um sorriso sem graça. Ver a irmã do Vicente fez ele sentir ainda mais saudade. Pelo menos a Narcisa ainda se lembrava dele.

— Tudo bem, Hazz? — perguntou Pansy ao perceber a expressão triste.

— Mais ou menos… — Abaixou a cabeça para seu prato, perdendo a fome completamente.

— É por que seu pai não te mandou nenhuma carta? — perguntou Gregório. Harry suspirou e assentiu. Já tinha demonstrado chateação outras vezes, não tinha porque esconder.

— Talvez ele só esteja muito ocupado — disse Draco para consolá-lo — Meu pai também é desse jeito, só me escreveu duas vezes até agora.

— O meu não escreveu nenhuma — contra argumentou.

— É que ele parece ser assim mesmo — disse Vicente — Que tal você escrever pra ele? Aí você fala que tá com saudade e pode até pedir para que ele escreva.

— Hum… — Harry mastigou o interior dos lábios enquanto pensava e, no fim, considerou ser uma boa ideia. Realmente, Tom não era o tipo de pessoa que entendia a necessidade de atenção do filho, e mostrar isso a ele geralmente ajudava — Está certo! Vou escrever algo assim que acabar de comer.

Enfiou a comida para dentro igual uma torneira invertida, ansioso para pegar seu pergaminho, sua pena e colocar tudo para fora. Já estava até organizando as frases na sua cabeça.