Notícia Falsa

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Eai meus grandes amigos? Cheguei tarde, né? Mas tô aqui!Hoje teremos uma pequena confusão heheEspero que gostem! Boa leitura


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— Eu ainda acho que ela foi grossa — disse Draco quando já estavam chegando na porta do salão comunal. Ficaram o caminho todo conversando sobre a Hermione e já era a quinta ou sexta vez que Draco comentava sobre a falta de delicadeza dela.

— Ela não foi educada — Pansy concordou pensativa.

— Ela só tava com raiva, eu acho... — Harry já não estava com graça para nada. Apenas chegou perto das pedras com os passos arrastando e os braços moles — Serpente.

As portas se abriram diante da senha e os três entraram. Lá dentro, os alunos conversavam animadamente sobre as férias e muitos já estavam de pijama. Harry estaria tão animado quanto eles, se não tivesse acabado de levar o que considerava um sermão. Só queria subir para o quarto, tomar banho e dormir.

— Boa noite, Pansy — desejou antes de ir. Não tinha saco nem para fazer uma despedida um pouco menos repentina — Até amanhã.

— Até amanhã. — Ela disse soltando o ar de uma suspirada e foi para o dormitório feminino. Ou ela entendia o estado do amigo ou ela também estava morrendo de sono.

— Você vem? — perguntou para Draco.

— Vou, o Cetro deve estar com fome.

Os dois subiram juntos para os dormitórios e, antes de chegar na porta, conseguiu ouvir a voz de Nari:

"Se afastem! Se afastem!"

Ouviu um choramingo vindo de Gregório e teve medo da cobra ter mordido ele. Correu para ver o que estava acontecendo e se deparou com Crabbe, Goyle e o gato do Draco encolhidos em um canto do quarto. Nari estava na cama do dono, enrolada em volta de um embrulho e em posição de bote.

— Harry! — Vicente gritou para ele — A gente não ia abrir, mas a cobra ficou brava!

— Do que vocês estão falando? — Aproximou-se do animal com cautela, com medo de assustá-la. Seria muito perigoso se assustasse ela num momento de raiva.

"Eles queriam pegar, eu protegi pra você!", ela disse com ansiedade. Harry olhou para o embrulho que a cobra guardava e sua curiosidade começou a crescer.

— O que é isso? — perguntou para quem tivesse a resposta. Nari relaxou um pouco e foi subir no colo do dono.

— Acho que é um presente pra você. — Gregório suspirou aliviado enquanto a cobra demonstrava não querer mais injetar seu veneno mortal neles. Draco foi até seu gato e o pegou no colo para fazê-lo entender que não estava em perigo — A gente só queria ver o remetente, a gente não ia abrir.

"Acho que você foi dura demais, Nari", disse para repreendê-la, mas seu tom estava muito mais manso do que deveria para essa missão.

"Eu te protejo quando acho que devo, e suas coisas também. Você é o único humano em quem eu realmente confio".

Harry riu baixinho. Teria que colocar os amigos para passar mais tempo com ela caso quisesse evitar esse tipo de coisa. Esquecendo momentaneamente o assunto, sentou-se na cama com a cobra no pescoço e olhou para o embrulho macio. Tinha seu nome, mas, de fato, quem enviou não assinou.

— Admiradora secreta? — Vicente caçoou e Harry fez uma careta para ele.

— Devem ter esquecido de assinar. Talvez tenha alguma carta dentro.

Rubro Sonserino: A Pedra FilosofalOnde histórias criam vida. Descubra agora