Memorias cravada nas costas

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Uma semana se passou depois da queda de Doflamingo e a libertação de Dressrosa, fui aceita na marinha novamente a pedido de Sengoku o antigo comandante de frota, me tornei Vice- Almirante pelos meus feitos contra o demônio celestial, com certo poder em minhas mãos pedi que me deixassem ver Doflamingo pessoalmente em Marineford, tentaram me negar isso, mas deixei bem claro que deviam isso a mim, ao chegar, desci até o 6° piso onde meu tio estava preso em uma solitária, é claro que não o deixariam com outros, afinal o homem loiro conhecia o segredo obscuro do Governo Mundial.

- É estranho te ver assim. Doffy ao ouvi minha voz fica nervoso, suas costas tocavam o chão por ter sido algemado deitado. -Sem nenhum poder, nenhuma superioridade.

- O que está fazendo aqui? - O loiro demostra raiva em sua voz

- Vim vê-lo. Me sento escorada na grade da cela. - Sabe, teve momentos que eu me diverti, que não estava fingindo, você me ensinou muito coisa, me mostrou que família não está ligada a sangue e sim a laços nos quais compartilhamos dores e alegria....meu pai te amava muito, em todas as cartas que ele me enviava, você estava lá, ele só pensava em como ter o irmão mais velho de volta, em como seria ter o irmão que ria e brincava com ele na escadaria da casa, que o ajudava quando escorregava ou ficava com a cabeça presa nos baús de brinquedos. escoro a cabeça na grade olhando pro teto e escuto meu tio suspirar.

- Você disse que ele era bom e isso era uma fraqueza e que os fracos não escolhiam como devem morrer, eu também acreditei nisso, mas vi o quanto isso estava errado, meu pai escolheu como morrer, e eu estava disposta a morrer naquele dia, ser bom não é uma fraqueza, é a maior força que pode ter, onde deixamos nossas vidas de lado por alguém, isso é ser forte.

- Por que esta me dizendo isso? Doflamingo praticamente rosna.

-Porque eu vim dizer que te perdoou, mesmo depois de tudo, pois à bondade em mim que busquei em meu pai, somos uma família, sangue do mesmo sangue. Escuto ele rir de forma sínica.

- Eu não pedi seu perdão e não preciso dele.

- Eu sei, mas eu precisava dizer, para me livrar do peso no meu coração, Adeus Tio Doffy. Me levanto saindo sem olhar para trás, deixando o loiro pensado nas minhas palavras.

Volto pro navio sentindo um alivio por ter desabafado, junto ao vento que tocava meus cabelos, meu sobretudo com o brasão da marinha seguia o balanço do vento, minhas costas estavam a mostra com cicatrizes e um tatuagem, metade Donquixote e metade Heart, marcas que me lembrava de onde eu vim, quem eu sou e o que quero ser. o mundo já sabia sobre meu sobrenome, e  o sangue que carregava, mas era eu que faria o legado do meu nome daqui pra frente, por isso não esconderei meu passado, pois eles me dão motivação para seguir, as vezes dói, mas aprendi que as vezes as dores vem pra nos lembrar que estamos vivos.

Do porquê estamos lutando e dos nossos objetivos, nos testando todos os dois com provas intensas, deixei tatuado, deixei as memorias cravada nas costas, para nunca esquecer de como cheguei no topo, quem eu conheci e do que enfrentei. Esse o começo do meu legado carregando o sobrenome Donquixote, uma nova versão de Saari Donquixote.











Quero agradecer todos que leram até aqui, esse foi o fim da primeira temporada, espero que tenham gostado. Bjss Girassóis. ❤❤❤❤❤❤❤❤❤

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