Capítulo 9

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O foda era que ela sabia que tava gostosa e provocava.

Tava eu e os cara tudo no camarote e eu só de olho na maluca dançando com a Lara.

Toda hora a merda daquela vestido subia e a bunda dela aparecia. Os cara em volta não tirava o olho e minha ponto trinta já tava até destravada.

Ela olhou na minha direção e mordeu o lábio, se esfregando mais na Lara. Porra! Papo de foder ela ali mesmo e foda-se.

Eu: Filha da puta! - comentei comigo mesmo.

RD: Continua com essa cara que ela vai te provocar até tu não aguentar com o pau dentro das calças - Olhei ele que encarava as duas também. - Experiência própria.

Eu: A desgraçada é gostosa - Ele riu, concordando. - Como foi a missão?

RD: Tranquila - Riu. Tinha mandado rd e outros caras meu pra ajudar o ph com alguns problemas no morro dele e eles voltaram tem umas horas já. - Aqueles cara era lerdo pra porra. Um deles deu um tiro na própria perna com a Glock. Eu e Tico quase cagamo de tanto rir. -Neguei rindo com ele.

Eu: Ainda bem que tu chegou ileso - Ele sorriu fraco e bateu nas minhas costas. - Não quero o mal dela.

RD: Não é o que parece - Soltou. Ele respirou fundo e bebeu da cerveja. - Você bateu nela, lennon. Três dias no hospital. Três dias desacordada. Tem noção da parada?

Eu: Tô ligado que eu vacilei com ela, mas eu já pedi desculpa. Tu tá ligado que eu não sou assim.

RD: Eu já não sei mais quem tu é - Encarei ele. Quando nós começava com essas conversas, nós só terminava na porrada e eu não tava querendo brigar com ele ali. - Quando o bagulho se trata de mulher, tu muda.

Eu: Nunca briguei por causa de mulher - Ele riu.

RD:a Dantas é travesti? - Rolei meus olhos e dei um gole na cerveja. - Não faz mais nada de ruim pra ela, irmão.

Eu: Não vou - afirmei.

RD: Acho bom mesmo - Ri. - Se não ó... - Ele fez arma com a mão se afastando e meio que atirou. - Bum! É bala, parceiro.

Eu: Vai caçar oque fazer, RD - Mandou dedo. - Comédia! Fiquei olhando lá pra baixo mais um pouco, até os cara me chamar pra usar umas parada. Não neguei, até porque eu tava precisando.

Passei pelo corredor e entrei na salinha, vendo alguns caras meus ali.

Marcola: Aqui patrão - Andei até ele. - Diretamente da CDD - Riu. - Esse aqui é forte, tem que cheirar só... - Peguei a nota da mão dele e cheirei as duas carreirinha que tava na mesa. Minha cabeça deu um giro de 360 graus, fi. - Que isso patrão. Saporra é forte, podia cheirar assim não.

Eu: Cala a porra da boca - Tirei o saquinho da mão dele e fiz mais três na mesa. - Quem manda nessa porra sou eu.

Marcola: Qual foi, patrão... - coçou a cabeça. - E se tu aparecer morto num beco, com os cachorro tudo em cima? - Cheirei mais uma. - Depois que lembrar vai querer me queimar todo - Destravei a arma e apontei pra ele, que saiu correndo da salinha, assim como todos os outros.

Nariz tava coçando pra caralho e a cabeça pior que aquele brinquedo dos parque de diversão... Samba, alguma parada assim.

Depois de mais três carreira, acendi um cigarro de maconha e fiquei por ali mesmo. Só sai depois de jogar uma água na cara e trancar a porta.

Peguei um copão com um dos cria e fui pra grade ver a maluca. Procurei e achei ela num canto, conversando com um cara.

Nem preciso dizer que o pó subiu na mente, né?! Bebi a parada toda num gole só e fui na direção deles.

Laiza: Oi amor - Falou manhosa.

Eu: Vai tomar no cu, Fernanda - Tentei passar, mas ela bloqueou minha passagem. - Sai porra!

Laiza: Fernanda,L7? Fernanda? - Gritou. - Meu nome é Laíza, L7.

Eu: Foda-se Larissa!

Laiza: Tá maluco?

Eu: Tô - Agarrei no braço dela. - Tô maluquinho pra encher essa tua cara de porrada - Soltei ela. - Sai da minha frente, cacete! Enche minha mente não!

Empurrei ela e desci voado pela escada. Quem não saía da minha frente eu empurrava e quem via minha cara de bolado já saia de perto me dando passagem.

Terror: Ou ou ou ou ou - Segurou meu braço. - Tá doidão irmão? Qual foi?

Ignorei ele me soltando e assim que avistei os dois, já saí metendo um socão na cara do playboy.

Dantas:L7!

Nós rolou ali mesmo e eu só escutava os gritos dela. O cuzão me dava alguns socos, mas nada que um cara drogado e com raiva não resolvesse.

Dantas: Seu idiota! Separa eles... SE FAZ DE SURDO NÃO, FELIPE! - Dei mais alguns socos nele e com muito custo conseguiram nos separar. - Tá maluco, filho da puta?

Dantas: Qual é o teu problema?

Eu: Qual o teu problema?

RD: Que que tá acontecendo? - Perguntou chegando. O cara tava todo marcado com batom vermelho.

Eu: Tu é casada filha da puta - Arrastei ela pra fora dali pelos cabelos e depois que chegamos na saida vi que geral seguia a gente. - Guia daqui, vocês.

- Solta ela! - Disse tentando vir pra cima.

Eu: A mulher é minha!

Dantas: Mulher seu cu! - Se soltou. - Ta maluco?

Lara: Qual foi? - Olhei pra trás vendo ela com outra menina. Minha paciência tava indo pro ralo já.

Eu: Qual foi, foi ontem. Bando de arrombado, fofoqueiro!

RD: Fala direito com ela!

Terror: Ô Giullia!

Virei e vi ela saindo junto com Lara e a menina. Corri atrás delas e peguei ela pelo braço.

Dantas: Caralho! Meu braço não é corrimão, pra tu ficar agarrando desse jeito! - Se soltou. - Me erra, L7.

Puxei o radinho com a outra mão e mandei um dos cara trazer minha moto, que não demorou muito chegar.

Lara: Deixa ela, mano.

Eu: Sou teu mano não, Lara- Montei na moto e puxei ela pra subir. - Bora, Giullia!

Dantas: Vai se fod... meu braço L7!

Eu: Vai subir por bem ou por mal? -Lara tentou puxar ela, mas eu já peguei minha arma e apontei. Dantas subiu na moto resmungando e eu já guiei pra goma. - Acho bom mermo

Mente milionária (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora