Capítulo 28

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▪︎ MARCOS ▪︎

Titu: Caralho! - Gritou. - E tua ainda dúvida da sua demência?

Marcola: Tomar no cu tu não quer né, Titu?!

Titu: Minha mulher faz isso por mim - Debochou.

Flávia virou um tapão na nuca dele que o outro já virou puto, mas abaixou a guarda já que quem mandava era ela.

Flávia: Repete, Tierre. Repete, Se tu for homem. Uma hora dessas e tu falando do meu cu pros outros.

Titu: Tua mão é pesada cara.

Flávia: Quer levar outro? - Negou. - Então cala a boca e vamo embora daqui agora... tchau Marcola! - falou sorridente. Neguei e fiz legal pra eles.

Sem essa de deixar mulher me controlar. A única que tinha esse poder morreu e enquanto ela não voltar dos mortos isso não muda.

Tá eu e Raissa sozinhos nesse mundo tem uns cinco anos já, irmão. Coroa não deixou nada e eu tive que me virar pra colocar o sustento dentro de casa.

Não terminei meus estudos, mas faço questão da Raissa terminar os dela. Só eu sei o quanto aquelas velhas chatas me fazem falta hoje em dia.Quero essa vida pra ela não.

Diferente de mim, Raissa pensa alto. A piranha fala inglês, manja de culinária e quer fazer faculdade disso aí. Já falei que vou bancar tudo e que quero ver ela viajando por esse mundão a fora.

Não quero ver ela se envolvendo com bandido pra depois ter que ficar apanhando no meio da rua, sendo milho pra boca dessas galinha.

O que não falta aqui no morro é gente pra falar mal dos teus vacilos. O engraçado é que ninguém fica contente com o ganho do amigo. Essas porra cai matando com os olho gordo e só tomando banho de sal grosso pro negócio ficar namoral.

Fui pra salinha com os cara e cheirei umas carreiras depois de o Terror ter recusado as parada.

Quando terminei fui saindo pra fora do baile e avistei a mina em cima da moto dele. O cara era brabo, não deixava passar uma.

Marcola: Tá com o olho no cu desgraça? - Perguntei pra mina que tinha esbarrado em mim. Ela viu o Terror e tentou correr mas segurei seu braço. - Quer dar uma de empata foda? Deixa o cara curtir a noite dele.

- Ele vai curtir a noite na cadeia, depois que eu processar ele por pedofilia - Gritou. Já me afastei, porque além de ser gostosa a ruiva era maluca e escandalosa. - Quem era aquele cara e pra onde ele levou a minha irmã?

Marcola: Quem é tu e por que tu acha que eu vou te falar alguma coisa? - Ela começou a falar, mas depois de ouvir a palavra: polícia, sinceramente parei de escutar e encostei num carro acendendo um baseado.

- ... você não escutou o que eu acabei de falar? - Neguei. - Você tá de sacanagem? Eu fiz um discurso e você não prestou atenção?

Marcola: Só presto atenção em coisas do meu interesse e o seu discurso não era nada interessante - sorri. - tirando os seus peitos que são... porra, perfeitos. Essa parada é silicone? Aí!

- Isso é assédio sabia? Seu babaca idiota- Eu tinha tentado colocar a mão no peito dela, mas pô sou todo idiota nem me liguei.

Marcola: Foi mal, ruiva - Encarei os peitos dela que tampou me olhando feio. - É que são perfeitos demais pra serem seus.

- Quis dizer o que com isso?

Marcola: Que você é muito perfeitinha pra tá num morro desse. Qual foi? Tá fazendo o que por aqui?

- Se eu responder suas perguntas vai me levar até minha irmã? - Assenti. Tava com disposição nem pra descer pra minha casa, quem dirá pra subir aquela porra. Terror morava lá na puta que pariu. - Viemos de Manguinhos e fim da história. Podemos ir agora?

Marcola: Agora que eu sentei? - Ri. - Não, não não. Conta mais.

- Meu nome é Beatriz e eu tenho vinte e três anos - Falou impaciente.

Marcola: Tu é advogada?

Giu: Não, ainda não.

Marcola: Por que se mudaram pra cá?

Bia: Você é muito curioso. Garoto, eu te conheci agora.

Marcola: Que bom que foi eu, vai que tu encontrava o Acerola por aí - ri. - Tava fudida, literalmente.

Bia: Babaca! - Falou balançando a cabeça. - Me leva até minha irmã, por favor?

Marcola: Qual o nome dela?

Bia: Valentina, dezessete anos - Ri. - Qual a graça? Quero rir também.

Marcola: E Valentina é virgem? - Ela fez careta me ignorando e eu ri. - Agora já não é mais.

Bia: Como assim? - Perguntou assustada.

Marcola: Se os cria pegou é vapo - Debochei. Ela veio pra cima de mim me batendo. Caímos entre os carro ali e eu comecei a rir. Cachaça tava na mente, já. - Só mais uma pergunta... Essas parada é tua mermo?

Bia: Tira a mão, já falei que é - Ela tentou levantar mas puxei ela de volta. - Você tem probleminha?

Marcola: Ruiva, eu vou ficar enchendo teu saco até tu admitir que essa porra é falsa - Ela me empurrou e se levantou.

Bia: Não tenho que ficar me explicando pra você - sentei olhando ela. - Já que você não vai me ajudar, eu subo sozinha.

Marcola: O morro é teu boba, sobe ai. Fica a vontade - Ela mandou dedo e foi subindo. Toda hora olhava pra trás e uns caras até mexia com ela. Pensei na Raissa e em como eu ficaria puto se fosse ela no lugar dessa maluca. - Ruiva! Eu te levo lá.

Bia: Não preciso da sua ajuda - Resmungou.

Marcola: Tirei meu cu daquele meio fio pra te ajudar. Ou tu vem e pega tua irmã no ato ou fica aqui junto com esses babacas - Ela fez careta e passou por mim. Tive que encarar o rabão né.

Bia: Para de olhar pra minha bunda!

Marcola: Vocês mulheres parece surtada. Tô olhando nada não - Paguei de louco e fui andando do lado dela que não falou mais nada até chegar na casa do Terror.

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Beatriz
23 anos

Beatriz23 anos

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Mente milionária (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora