Capítulo 23

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                  Giullia Dantas

1 mês depois... 

Esse mês passou voando e nada melhor do que férias pra aproveitar esse tempinho né?  L7 e eu estamos bem e por mais incrível que pareça ele não vacilou nesse meio tempo. Me apresentou oficialmente como fiel dele e largou as putas que ele comia.  Nem fiquei feliz né? 

Volto pro trabalho hoje mesmo e eu tô doidinha pra ver como a loja nova ficou depois da reforma. A loja na galeria ficou com um outro parente do Celso, que fez de joalheria

Lara tá ficando sério com uma menina do asfalto e só vive na casa dela.

Ricardo continua enrolando a Raissa, que por mais incrível que pareça virou uma grande amiga minha. 

Terror e Marcola só querem saber de putaria e nem aguentam ouvir a palavra "compromisso". 

L7: Quer que eu te leve? 

Eu: Não precisa, Marcola vai levar a Raissa pra escola e vou aproveitar a carona - Dei um selinho nele e sai. Marcola e Raissa já me esperavam na porta. - Nossa, quanta pontualidade. 

Raissa: Pontualidade? Gata, você atrasou meia hora e agora eu só vou chegar na escola no segundo tempo. 

Marcola: Entra nessa porra logo! 

Eu: Tá estressado, lindo? - Ele mandou dedo e eu ri. - Desculpa. 

Raissa: Que isso, amiga. Pode demorar o quanto você quiser nas próximas vezes. 

Marcola: Que próximas vezes? Vai ter próxima não. Essa foi a primeira vez e a última - Forçou um sorriso. fiz careta e não demorou muito pra ele estacionar em frente à loja. - Mete o pé que tu tá deixando meu carro fedorento. 

Eu: Se manca - Dei tchau pra eles e entrei. Tava tudo muito lindo. Os móveis novos e rústicos, as paredes em tons diferentes de preto e cinza, o piso, os quadros, tava tudo lindo. 

Celso: Não é que ela chegou na hora mesmo? - Zoou. Ele desceu, já que tinham dois andares e me abraçou. - Bonito né? 

Eu: Bonito é uma palavra muito vaga pra descrever isso aqui. 

Celso: Nossa, tá até falando bonito - Ri. - Valeu a pena gastar o dinheiro que eu gastei então. 

- Pai, onde posso colocar isso aqui? - A voz não me era estranha e assim que meus olhos pousaram nele fiz questão de resmungar. - Morena! 

Eu: Santo Deus, dai-me paciência! 

Celso: Vocês já se conhecem?

- Ô se já - Mandei dedo pra ele. - Foi ela a garota gentil de quem o senhor tinha falado? - Debochou. 

Celso: Bom... 

Eu: De lerdo o seu filho não tem nada, Celso - Eles se olharam. 

Celso: Então, giullia esse é o Fabrício e Fabrício essa é a giullia. 

FB: Morena - Ele pegou e beijou minha mão. Forcei um sorriso e fiz legal, limpando a mão na calça. - Gosto de desafios. 

Eu: Eu namoro seu idiota! 

FB: Veremos até quando - Fiz careta e me afastei. 

Celso: Olha, acho bom vocês se darem bem porque vão passar basicamente todo o cargo horário juntos. Então... - Celso deixou a frase no ar e subiu as escadas. 

FB: Morena, você pode me chamar pelo nome, FB ou de amor da sua vida. Qual for melhor pra você. 

Eu: Espirro de pica é melhor - Ele riu. 

FB: Como é que você ainda trabalha aqui? - Dei de ombros rindo com ele. - Aí, não leva a mal minhas brincadeiras, beleza? É que eu tento levar tudo na zoeira e... 

Eu: Beleza, já entendi. O que você foi fazer na galeria aquele dia? 

FB: Minha mãe tinha dito que meu pai ia estar lá e eu fui pra fazer uma surpresa. Mas eu acabei encontrando outra coisa mil vezes melhor que ele - Sorriu. 

Ele era um fofo, mas ao mesmo tempo chato, sla. 

Eu: Você não cansa? - Negou. - Só vou te aguentar chapada. 

O restante do dia passamos organizando tudo. Expliquei como funcionava o esquema pro Fabrício umas trezentas vezes e aí entendi o porque de o Celso ter chamado ele de lesado. 

Fabrício era esperto pra umas coisas e pra outras nem tanto.Tomamos café e almoçamos juntos, mesmo eu dizendo que namorava ele comtinuava investindo. Mas eu comecei a levar na brincadeira e percebi que é o jeito dele mesmo. 

Larguei o serviço por volta das oito e Fabrício fez questão de me levar. Eu não tava maluca, então não recusei. 

FB: Tá entregue, morena. 

Eu: É tão difícil me chamar de giullia ou Dantas? 

FB: Morena combina mais com você - Revirei os olhos e fui saindo do carro. - A gente pode sair pra tomar alguma coisa qualquer dia desses? 

Eu: Fabrício qual parte do eu namoro você ainda não entendeu? - Ele riu. 

FB: Tomar alguma coisa como amigos. Um lanche do BK? Um café? 

Eu: Eu odeio café - Riu. - Mas beleza, topo se você conseguir ficar sem me cantar a semana inteira. 

FB: Ah! Aí é covardia. 

Eu: É pegar ou pegar - Ele fez careta mas assentiu. - Até amanhã, Fabrício! 

FB: Até amanhã, morena!

Mente milionária (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora