Não me aguentando mais, me deito na cama e me enrolo até a cabeça, tento dormir pra ver se a dor passa. Estou tremendo de frio e murmurando palavras desconexas.
Isabelle entra no quarto com o remédio em mão e fica chocada ao ver o estado de sua amada.
- Oh meu Deus, Alita! Você está bem? - Isabelle se apressa para o lado da minha cama, colocando sua pequena mão em minha testa, sentido o calor febril. - Você está ardendo de febre.
Isabelle corre pra pegar uma toalha úmida e começa a passá-la suavemente pelo meu rosto, na tentativa de abaixar minha temperatura. Enquanto ela faz isso, a mais velha murmura palavras reconfortantes, mesmo sabendo que eu não estou totalmente consciente para ouvi-la.
- Calma, vai ficar tudo bem. Estou aqui com você.
Me contorço na cama, ainda delirando, e Isabelle sente seu coração se apertar de preocupação. Ela continua a cuidar da mais nova, trocando a toalha quando necessário e mantendo um olhar vigilante sobre ela.
- Como ela tá?. - disse Davi entendo no quarto.
- Tá delirando de febre. - disse passando o pano úmido sobre minha testa.
- Ela já tomou o remédio?
- Ainda não, vou dar o medicamento pra ela quando acordar... Você pode fazer um chá pra ela, curumim?
- Claro, vou fazer agora. - disse o homem indo fazer o chá.
Ainda delirando de febre, não consigo destinguir direito o que está acontecendo ao meu redor. Mas a voz de Isabelle alcança meus ouvidos, trazendo uma sensação reconfortante.
- Isabelle...?
- Você precisa descansar, amor. Eu estou aqui pra cuidar de você.
A mais nova murmura palavras incompreensíveis, mas o olhar de gratidão nos olhos de sua pequena é inconfundível.
Enquanto Isabelle cuida da mais nova, ela é consumida pela culpa por sua própria indecisão e pela briga que causou entre elas. Mas ela sabe que precisa aproveitar esse momento para fazer as pazes e expressar seu amor por Alita.
Com um suspiro determinado, Isabelle se inclina sobre mim e me beija suavemente. O beijo é cheio de amor e arrependimento, uma tentativa de reconciliação e reconexão. Fiquei inicialmente surpresa, mas logo me entrego ao beijo, sentindo a ternura e a sinceridade por trás dele. Envolvo os braços ao redor da minha cunhã, puxando-a mais perto, enquanto o calor do momento os envolve.
Quando se separam, seus olhares se encontraram, cheios de amor e perdão.
- Eu nunca quis te machucar.
- Eu entendo, vamos superar isso juntas. - digo voltando a selar nossos lábios em um selinho longo.
- Tudo bem... Você tem que tomar o remédio. - disse se separando de mim.
- Dipirona?
- Sim. - disse ela me entregando um copo com dipirona.
- Dipirona não.
- Dipirona sim... Bora, deixa de frescar, se quiser ficar melhor, tem que tomar o remédio. - disse me fazendo tomar a força. - Pronto, morreu?
- Que negócio amargo. - falei fazendo uma careta.
- Se sente melhor? - murmurei um sim ainda com o gosto amargo na boca. - Então vamos descer pra tomar um chá.
- Eu não quero descer, quero ficar aqui deitada. - falei me enrolando.
- Você não quer tomar o chá que o curumim fez pra você? - perguntou e eu neguei com a cabeça. - Ele vai ficar chateado por rejeitar o chá que ele fez com tanto carinho.
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Eu te vejo - Isabelle Nogueira ( BBB 24 ) G!P
FanfictionDois mundos totalmente diferentes, onde o destino se entrelaçam. Enquanto enfrentam desafios dentro da casa mais vigiada do Brasil, descobrem que a verdadeira magia reside na conexão profunda que ambas compartilham. Entre amor, brigas e corações ent...