Voltando ao local perto do riacho, onde vimos o corpo, o policial encarregado do caso, pede para que eu e meu irmão se aproximem para vermos se conhecemos a pessoa, um dos policiais vira o corpo... eu dou um passo pra trás
Ângelo: Oh meu Deus! - meu irmão me segura
Aurora: Da..rio... irmão eu estou vendo errado? me diz que estou vendo errado? - as lágrimas começam a cair
Policial Trey: Vocês conhecem a vítima?
Ângelo: Sim... irmã não olhe mais, fique calma
Aurora: Como posso ficar calma quando o meu namorado está morto?
Meu irmão tenta me acalmar, e o policial apenas nos observa
Policial Trey: Vocês podem ir por agora, mas em breve vou precisar do depoimento dos dois está bem?
Ângelo: Obrigado, pode entrar em contato a qualquer momento, o chefe da delegacia conhece nossa família, ele te passará o nosso endereço.
O Ângelo estava preocupado comigo, eu fiquei muito abalada, não estava acreditando que o Dario estava morto daquela forma, eu o tinha visto um dia antes e bem, porque isso teve que acontecer com ele?
Chegando em casa o Alessandro estava nos esperando.
Alessandro: Como você está? eu vim assim que soube o que tinha acontecido
Aurora: Nada bem... obrigado por vim
Angelo: Alessandro, pode ficar um pouco com ela, vou tentar entrar em contato com o papai
Alessandro: Claro, fique a vontade
Meu irmão subiu, ele parecia estranho, não demonstrou nenhuma reação quando vimos o corpo lá, só ficou preocupado comigo, acho que cada um tem uma maneira de reagir a certas situações. O dia passou... o corpo foi para casa da família dele, e o enterro seria no dia seguinte. O pai não conseguiria comparecer, por conta do trabalho, só eu, meu irmão e o Ale fomos.
Fomos recebidos pelos pais do Dario, eles são ótimas pessoas, e estavam muito abalados também, mesmo assim me deram palavras de conforto, e não saíram do meu lado, conversamos sobre o Dario, e como ele era uma pessoa gentil e inteligente, e que não merecia esse fim.
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