Não sei quanto tempo passou, não entrava nenhuma luz naquele porão, eu estava mal, com sede e com fome, meu irmão trazia, mas perdi a confiança nele, e se a comida estiver envenenada? Só quero saber o motivo do meu irmão ter agido assim.
-Alessandro-
Vou a casa da Aurora novamente, já tem dois dias que não vejo ela nem o Angelo, nem mesmo os empregados da casa sabem o paradeiro dos dois, fiquei preocupado, então procurei o médico e o policial.
Trey: Porque ele está aqui? - apontou para o Tomás Alessandro: Eu também o chamei Tomás: O que aconteceu? Alessandro: A Aurora sumiu Tomás: O que? desde quando? Trey: A vimos a dois dias Alessandro: Onde a viram? faz dois dias que ela sumiu, e o irmão dela também Trey: Foi a casa deles? Alessandro: Sim, mais de uma vez nos dois dias Tomás: E os empregados da casa? Alessandro: Nenhum os viram esses dois dias, estou preocupado Tomás: E com razão, pode ter acontecido algo, ela se envolve demais na investigação Alessandro: Será que pegaram o irmão e ela por saber demais? Trey: Calma, vamos achá los, já foi na clínica do irmão dela? Alessandro: Ainda não Trey: Então, vamos lá.
Fomos até a clínica do Angelo, pra nossa surpresa ele estava lá.
Angelo: A que devo a honra da visita? Alessandro: Estamos procurando a Aurora, ela está aqui? Angelo: Nã, ela… Trey:Quando a viu? Sabe onde ela está? Angelo: Sim a vi, ela foi visitar uma amiga fora da cidade Trey: E quando ela volta? Angelo: Ahhh…não sei, ela vai passar um tempo por lá Trey: Quando a viu? Angelo: Ontem em casa, ela viajou hoje mais cedo Alessandro: Mas… - o Tomás toca meu ombro e balança a cabeça Trey: Obrigado, avise que queremos vê-la quando voltar Angelo: Claro. - diz ele nos encarando
Quando nos afastamos falo
Alessandro :Não sei porque, mas o irmão dela está mentindo Tomás: Senti o mesmo, você não a viu em casa, e nenhum dos empregados esses dois dias, como o irmão a viu? Alessandro: Não é só isso, ela não tem nenhuma amiga fora da cidade, eu posso afirmar com certeza Policial: Tem algo estranho, vamos voltar aqui a noite para investigar Alessandro: Você acha que tem algo na clínica dele? Policial: Sim, tem algo estranho e é na clínica, ele agiu de maneira diferente Tomás: Você está certo, nunca vi aquele olhar nele
-A noite- Policial Trey-
Resolvemos voltar a noite, eu e o médico entramos na clínica, enquanto o Alessandro ficou vigiando do lado de fora, o Angelo não estava, mas se tiver alguma coisa aqui, ele irá voltar. Começamos a olhar em volta
Tomás: Trey, parece ter algo atrás desse armário, me ajude a empurrar
Quando tiramos ele, vimos a porta, foi aí que escutamos alguém pedir socorro
Aurora: Tem alguém ai… alguém por favor, me tirem daqui… socorro… Tomás: É a voz da Aurora Trey: Aurora? é você? Aurora: Trey? eu estou aqui… Tomás: Vamos te tirar daí Aurora: Tomás?
-Aurora-
Eles derrubam a porta do porão e descem as escadas, os dois me abraçam
Aurora: Vocês me encontraram, não acredito, eu estava tão assustada - as lágrimas caem, eu estava feliz e grata por ver os dois me salvando. Trey: Tomás, tire ela daqui, leve-a ao hospital com o Alessandro - ele diz olhando em volta Aurora: É o que está pensando Trey, meu irmão… é ele… o assassino - tentei levantar mas estou fraca e desidratada Tomás: Ela está fraca, eu te carrego, vai ficar tudo bem. Trey: Não pense em nada disso agora Aurora Aurora: Obrigada, aos dois por me salvarem - Tomás me colocou nos braços, me encostei em seu peito, ele me tirou dali, e me levou ao hospital, fui medicada depois liberada, o Alesandro ficou comigo em casa, e as buscas por meu irmão começaram.
As buscas por meu irmão demoram um pouco, até chegar a notícia que o encontraram, Trey me contou que ele estava escondido em uma casa perto de uma trilha. Eu estava abalada, triste, e com muitas, muitas perguntas, o Alessandro não saiu do meu lado, e sempre tentou me animar, o Tomás e Trey vieram me visitar constantemente também, pensei estar sozinha, mas apesar das perdas, ainda tenho amigos que cuidam e se preocupam comigo.
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