Na manhã seguinte, meu irmão já tinha acordado e estava preparando o café da manhã, me aproximei e o abracei, queria ter certeza que ele não estava mais chateado.
Angelo: Que susto, dormiu bem? - respondeu ele me abraçando de volta, suspirei aliviada Aurora: Dormi sim, como foi na fazenda? Angelo: Cansativo, cheguei umas 4 da manhã em casa Aurora: Devia estar dormindo mais um pouco Angelo: Queria fazer algo delicioso pra minha irmanzinha Aurora: Aff odeio quando me chama assim - ele sorri - papai ainda não acordou? Angelo: Acho que não Aurora: Vou acordá-lo pra tomar café - mas chegando ao quarto ele não estava lá e sua cama estava feita da mesma maneira que a noite passada, fiquei preocupada e desci rapidamente até a cozinha.
Aurora: Irmão, o papai não está no quarto, acho que ele não voltou pra casa essa noite Angelo: Tem certeza? Aurora: Sim, será que aconteceu algo? Angelo: Calma, depois que tomarmos café vamos ver se ele está no hotel Aurora: Tá bem.
Terminamos nosso café e fomos ao hotel ver se o papai estava trabalhando, mas ele não estava lá, procuramos ao redor e em lugares que ele costumava ir ali próximo, perguntamos a alguns conhecidos por perto, mas ninguém o viu, então voltamos para casa, eu estava começando a ficar mais preocupada, só pensava nesses assassinatos, e se fizeram o mesmo com meu pai? Meu irmão avisou a polícia sobre o sumiço do papai, e ficamos em casa, as horas se passaram… e alguém chega a nossa casa, eu tinha ido na cozinha pegar um copo de água, quando volto escuto o policial falar ‘necrotério’, me deu uma sensação ruim, o copo caiu no chão se quebrando.
Angelo: Aurora, você está bem? Aurora: Eu… to bem, Trey, o que quer dizer com ir reconhecer um corpo no necrotério? Trey: Fique calma Aurora: Eu to calma! Você está dizendo que pode ser meu pai? é o que está dizendo? Angelo: Irmã, sim, mas pode não ser, então eu vou verificar Aurora: Eu vou com você Trey: Aurora, tem certeza? Angelo: Não acho uma boa ideia Aurora: Não me impeçam! Já falei que vou junto. - sai pegando meu casaco
Chegando lá, fomos recebidos pelo Médico .
Trey: Esse é o… Aurora: Tomás? Tomás:Aurora, Angelo, a quanto tempo Angelo: Quase não te reconheci Aurora: Não sabia que tinha voltado exterior Tomás: Tem um tempo Trey: Então já se conhecem Tomás: Sim, somos amigos de infância
Eu já conhecia o Tomás, somos amigos de infância, mas perdemos o contato depois de um tempo, na verdade eu gostava dele naquela época, mas não sabia se ele sentia o mesmo, e quando planejei contar meus sentimentos, ele teve que ir embora para o exterior, e assim perdemos o contato, ele nem mesmo respondeu minhas cartas, acabei deixando pra lá, até porque depois descobri que o papai teve um mal entendido com o pai do Tomás, o que resultou no afastamento deles.
Trey: Eles vieram fazer o reconhecimento do corpo - Tomás parecia apreensivo quando o Trey falou isso Tomás: Os dois vão entrar? Aurora: Sim - Angelo: Não- falamos juntos Angelo: eu vou, você espera aqui Aurora: Não! Angelo: Porque você é tão teimosa? Tomás: Eu aconselho você esperar fora - disse ele pra mim Aurora: Desculpe, mas não pedi sua opinião! Eu também vou entrar. Tomás: Como quiser, por aqui.
Entramos na sala, e tinha um corpo deitado, coberto com um lençol branco. O meu irmão se aproximou e tirou o lençol do rosto… meu pai estava lá, deitado, frio, morto bem na minha frente, quando o vi, as lágrimas começaram a cair e dei um passo pra trás, meu irmão ficou sem reação e se aproximou de mim, que estava lá imovel olhando para o corpo do meu pai, ele me arrastou pra fora.
Aurora: Você já sabia que era ele - falei olhando para o Trey que acenou que sim Tomás: Ele não podia falar, não sem os familiares confirmaram Aurora: Foi ele? Angelo: Ele quem Aurora? Aurora: Como o corpo estava Trey? Trey: Em uma trilha, limpo, mãos amarradas com um lenço preto, e o mesmo símbolo nas mãos - foi aí que desabei chorando ainda mais, meu irmão me segurou Aurora: O que meu pai fez de ruim? o que ele fez pra esse monstro mata-lo… - falei saber que o monstro estava mais perto do que eu podia imaginar. Tomás: Angelo, precisamos ver alguns detalhes, mas ela não está em condições Trey: Eu posso leva-la pra casa, avisei ao Alessandro, ele ficará com ela até você resolver o que precisa Angelo: Eu agradeço, irmã, vá com o Trey, logo estarei em casa Aurora: Eu quero ficar com você Angelo: Agora não, por favor, vá pra casa.
O Trey e o Alessandro me levaram pra casa, eu estava sem acreditar, não parecia ser real que o meu pai tinha sido mais uma das vítimas, porque isso está acontecendo? Primeiro o professor, agora meu pai.
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