A Procura

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Na manhã seguinte, vesti uma roupa confortável, peguei uma bolsa e coloquei algumas coisas, provavelmente passaria o dia fora, meu irmão ainda estava dormindo, pra evitar perguntas, sai antes dele, fui comer em um café próximo, depois fui até a casa do médico, ele era o primeiro da minha lista.

Observei até ele sair  de casa, quando ele saiu peguei a chave extra embaixo de um jarro, ele não mudou nada mesmo, ele sempre fazia isso  quando morava com os pais dele.
Comecei a procurar, fui até seu quarto, mas minutos depois ele voltou.

Tomás: Aurora? o que faz na minha casa?
Aurora: Caramba, que susto.
Tomás: Eu que sou o assustado aqui
Aurora: Não é pra tanto, no passado eu sempre fazia isso
Tomás: Éramos  praticamente crianças, porque está aqui?
Aurora: Eu… vim te ver
Tomás: Eu ficaria feliz se isso fosse a verdade
Aurora: Mas é
Tomás: Acho que ainda te conheço bem
Aurora: Não tenho tanta certeza
Tomás: Aurora, me conte a verdade,o que faz aqui, e porque estava revirando minhas coisas?
Aurora: Tá bem, eu vou dizer a verdade - sentei na cama dele - estou investigando por conta própria
Tomás: Eu já suspeitava quando te vi da janela observando minha casa - sorri
Aurora: Você é um caso perdido
Tomás: Pode continuar procurando se quiser, mas tenho uma condição
Aurora: Não seria você se não tivesse, fale
Tomás: Me deixe te ajudar
Aurora: E porque eu deveria?
Tomás: Porque o que você tá fazendo é perigoso
Aurora: Eu sei me cuidar
Tomás: Não sabe mesmo - ele sorri - vai me deixar ajudar?
Aurora: E eu tenho escolha - ele deixou que eu olhasse toda sua casa - O que você estava fazendo no dia dos assassinatos?
Tomás: De plantão no hospital, e antes que pergunte, sim, tenho provas
Aurora: Certo, vou confiar em você. Agora vamos - decido confiar nele, afinal ele não tem uma das características que é gostar de fazer trilhas, e por sua profissão ele não tem tanto tempo.
Tomás: Pra onde?
Aurora: No escritório do Alessandro
Tomás: Seu amigo não vai ficar chateado por você desconfiar dele?
Aurora: Você ficou?
Tomás:Não
Aurora: Pois é, o Ale vai entender, se ele descobrir
Tomás: Da forma que você faz,  é capaz dele descobri mesmo
Aurora: Não me provoca.

Chegamos no escritório, o Ale não estava, tinha saído para uma reunião, foi a  nossa chance. Procuramos em alguns lugares.

Aurora: Talvez não seja o Ale, ele não conversa muito, e não é nada organizado - falei enquanto caminhava pelo escritório, acabei tropeçando em algo…  o Tomás tentou me segurar e acabamos caindo no chão, e um beijo acidental aconteceu, não tive reação por uns segundos.

Aurora: Desculpa, você se machucou?
Tomás: Eu to bem… aiii… eu acho
Aurora: Sinto muito
Tomás: Ei, tudo bem, foi um acidente, agora vamos sair antes que seu amigo volte.  Eu te acompanho
Aurora: Não precisa,  De que hora está livre amanhã?
Tomás: Somente a tarde
Aurora: Ótimo, nos encontramos amanhã
Tomás: Combinado, até amanhã.

Nos despedimos e volto pra casa.









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