Na época que vivemos, existe a pena de morte, e pelos crimes que meu irmão cometeu tinha grandes chances de ser decretada a morte pra ele. Continuei no posto policial, esperando o julgamento dele terminar.
Trey: Aurora… Aurora: O julgamento terminou? Trey: Sim, pena de morte, execução em praça publica , na guilhotina - quando ouvi isso desabei, me desesperei, ele tentou me acalmar, mas nada do que ele falasse iria me deixar tranquila. Um dos policiais, bate na porta e fala algo com o Trey que me olha
Aurora: O que foi? Trey: Ele quer nos ver Aurora: Nós dois? Trey: Não, o Tomás e o Alessandro também, vamos
Assim que entro na sala, me aproximo dele
Aurora: Queria me ver? - Ele sorri pra mim, mas porque? se ele irá morrer? Angelo: Minha irmã, Eles deram a sentença, a morte, eu sinto que isso é injusto, só estava julgando criminosos dessa cidade, mas tudo bem, eu só quero que você tenha uma vida boa, e feliz, mesmo depois de passar por tanta coisa, mas você sempre foi mais forte que eu sabia? Aurora: Eu sou? Angelo: Você é, só não ver que é, espero que seu amigo Alessandro continue ao seu lado, te apoiando e cuidando de você, esses dois ai - olha pra o médico e o policial - bem,eu sei que os dois gostam de você - eles o encaram - você sempre me conta tudo, sou grato por pelo ter tido sua confiança por esses anos, cuidem dela por mim, não a forcem a escolher ou decidir nada, não sei quem você vai escolher, mas que seja alguém que te ame, respeite, a faça dar boas risadas, fique ao seu lado quando estiver triste, só quero que cuidem bem de você, e quem ela escolher, o outro aceite e respeite sua decisão. Eu sinto muito por te decepcionar, meu último desejo era ver você, agora que a vi, posso ir em paz…
Trey: O tempo acabou, Aurora. - antes de sair, eu o abracei uma última vez e sussurrei no seu ouvido Aurora: Te amo irmão. Angelo: Irmã, tenho um último pedido pra você, não veja a minha execução. - Ele me dá um último sorriso.
Os policiais entraram, e o levaram para o local da execução. Decidi não ver, eu sabia que seria doloroso demais. Saí da sala, e o Tomás me seguiu em silêncio ao meu lado.
Aurora: Tomás, vai trabalhar hoje? Tomás: Tirei uns dias de folga Aurora: Porque? Está doente? Tomás: Estou, de preocupação com você , é sério, não estou brincando Aurora: Eu sei, será que posso ficar na sua casa hoje? - ele pára - sério, não me olhe assim, não quero voltar pra casa hoje Tomás: Você pode ficar lá até pra sempre se desejar Aurora: Vou pensar sobre isso - ele sorri
Passamos na minha casa, peguei algumas roupas e fomos para a casa do Tomás, tomei um banho e ele fez algo leve para jantarmos.
Tomás: Está exausta não é? Aurora: Muito Tomás: Vamos pra meu quarto Aurora: Eu posso ficar no de hospedes Tomás: Nem pensar, minha cama é mais confortável - ele me levanta me carregando pra seu quarto Aurora: Tomás! - ele me colocou em sua cama, e deitou ao meu lado Tomás: Juro que não to pensando em besteiras, me deixe cuidar de você - ele acariciou meus cabelos - feche os olhos e descanse, vai te fazer bem. Aurora: - suspirei - obrigado - falei baixinho, fechando os olhos e adormeci.
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