𝘾𝙀𝘿𝙍𝙄𝘾'𝙎 𝙎𝙄𝙎𝙏𝙀𝙍 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘 𝗨𝗠: Pomo de ouro

Harry e S/n sempre arranjavam um tempo a sós para trocar carícias e conversar livremente, por mais que seja difícil pelo fato de quererem manter a relação em segredo. Na maioria das vezes se encontravam à noite. Harry gostava da adrenalina de encontrá-la no meio do turno de ronda dos monitores, ela lhe repreendia, mas no fundo amava correr o perigo.

Estava indo tudo certo com a AD, os estudantes que participavam do movimento faziam tudo debaixo do nariz de Umbridge. Não tardou para Hermione ter uma ideia brilhante de comunicação e compartilhar com S/n. Logo, elas colocaram a ideia em prática. Quando terminaram, apresentaram os galeões falsos à AD. Nele, continha números na borda das moedas que seriam trocados para informar o dia e a hora da reunião seguinte. As moedas ficariam quentes quando a data mudar, então pediram para que a guardassem no bolso, assim poderiam sentir.

— Quando Harry mudar o número na moeda dele, todas se igualarão à dele, por conta do Feitiço Proteu — explicou Hermione. — Nos inspiramos na Marca Negra.

Quando o primeiro jogo de quadribol da temporada, Grifinória contra Sonserina, começou a se aproximar, as reuniões da AD foram suspensas porque Angelina insistiu em fazer treinos quase diários.

Zoe aprendeu um feitiço para colorir o cabelo e o aplicou com seu tom original antes de ser tingido pelo azul. Ela revelou à S/n que toda semana tirava o feitiço para conferir o quanto o azul tinha saído, mas se decepcionava todas as vezes.

A garota também fez amizade com Fred e George Weasley, foi uma amizade estranhamente aleatória, mas S/n estava feliz que Zoe estivesse se enturmando cada vez mais rápido, ambas acreditavam que aos poucos os estudantes iam esquecendo que a menina surtara com um garoto no meio do Salão Principal.

Bem, quase todos. Louis fazia questão de lembrar que nunca esqueceria.

A sonserina era sempre assunto para ele. O menino podia passar o dia falando mal de Zoe MacDonald.

O Salão Principal enchia-se de murmúrios durante o almoço no dia do primeiro jogo de quadribol.

— Você está bem, Ron? — S/n perguntou encarando o ruivo pálido e tremendo.

Ela fora apenas desejar boa sorte aos amigos da Grifinória que faziam parte da equipe de quadribol, mas acabou ficando para lanchar junto com eles. As pessoas estavam ocupadas de mais fazendo apostas e conversando sobre o jogo que nem estranharam alguém de outra casa junto da mesa grifana.

— Eu não deveria ter entrado para a equipe — ele murmurou. — Vou dar um vexame.

— Você está no time por um motivo, Ron — falou Harry. — Você foi bem no teste. Agora está na hora de mostrar aos outros porque foi escolhido como o nosso goleiro.

— Exatamente — concordou S/n, colocando uma mão no ombro do ruivo. — Mas se não quiser cair da vassoura no meio do jogo, precisa comer um pouco.

Depois de muita insistência por parte dos amigos, Ron acabou cedendo e comendo pelo menos um omelete.

S/n voltou-se para Harry e beijou sua bochecha.

— Boa sorte, Harry — ela sussurrou. — Não deixe Ron ver os distintivos que os sonserinos estão usando.

Harry assentiu, um pouco sem entender. Entretanto, enquanto seguiam caminho ao campo, ele notou que a maioria dos sonserinos usavam um distintivo reluzente que se lia: Weasley é o nosso rei. Com o desenho de uma coroa. Então Harry fez de tudo para distrair o amigo até chegarem ao vestiário da equipe.

S/n e Louis ficaram na torcida da Grifinória junto de Hermione e Luna, a qual usava um chapéu em forma de cabeça de leão em tamanho natural.

— Estou torcendo pela Grifinória — disse, apontando para o chapéu. — Olhe só o que ele faz...