CAPÍTULO VII - LORENA

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Lorena falou:

- Sr. Murilo, não se preocupe com ele. Vamos comer. - Com essas palavras, ela pegou um pedaço de comida e o levou até a boca do Sr. Murilo.

De volta ao seu quarto, Durval pegou o telefone com um sorriso sarcástico e discou um número.

Momentos depois, o telefone foi atendido e uma voz feminina e clara soou.

- Senhor, você finalmente se lembrou de nós.

Era sua antiga oficial de inteligência, Isadora, um hacker genial e atiradora de elite. Atualmente, ela comandava a sede internacional do Consórcio do Cabo, sendo uma de suas assistentes mais eficazes.

- O Consórcio do Cabo chegou à Cidade X na Província Quê? - Durval foi direto ao ponto.

- Sim, foi uma decisão deles. Você nos disse para cuidar apenas da segurança, sem envolvimento na operação, senhor.

- Ótimo. Me dê o endereço e informe a pessoa responsável que estou indo falar com ela. Faça-a me esperar.

- Sim, senhor, todas as informações serão enviadas imediatamente para o seu celular, e a pessoa responsável será notificada.

Durval desligou o telefone e, depois de um momento de reflexão, saiu.

Ao passar pela sala de estar, Lorena perguntou:

- Aonde você vai?

- Tenho alguns assuntos para resolver. - Respondeu Durval, indiferente.

Lorena riu e disse:

- Você ainda tem coisas para fazer? É ridículo. Melhor começar a arrumar suas malas e ir embora.

Durval sorriu serenamente, sem argumentar. Por tal humilhação, Murilo e a família Silva teriam que pagar. O que importava se eles agiam com arrogância por mais algum tempo?

Sem dizer mais nada, Durval deixou a mansão da família Silva.

TERRÍVEL SOMBRAOnde histórias criam vida. Descubra agora