Capítulo 17 - Entre Tapas e Beijos

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                            ⚠ Conteúdo Adulto ⚠

Os pássaros cantam do lado de fora da janela, me avisando que está na hora de levantar.

Me movo na cama e sinto algo pesado prendendo minhas pernas sob os lençóis. Antes que eu possa abrir os olhos completamente, esse peso se apressa até meu rosto e lambe minha bochecha, depois minha testa, e teria continuado se eu não me levantasse e o empurrasse rindo.

- Cerberius!

Ele late e geme baixinho, seu rabo balançando no ar freneticamente, demonstrando o quanto está feliz em me ver também.

- Por onde você esteve amigo? Seu dono malvado o levou para longe, foi?

Continuo acariciando suas orelhas e Cerberius rola na cama, expondo a barriga. Rio e passo meus dedos sobre o pelo macio.

- Dono malvado? - a voz grave soa alto no quarto pequeno e me viro assustada.

Eris está parado na porta com o corpo encostado na moldura de madeira e os braços fortes cruzados sobre o peito. Suas roupas escuras de sempre foram substituídas por uma camisa branca casual e calças de couro marrom com botas combinando. Quando meu olhar volta para seu rosto, um sorriso sensual curva seus lábios. Sinto aquela bola de calor preencher meu ventre e tiro as mãos de Cerberius, que se senta para observa-lo também.

- Sim, o mais malvado de todos - respondo provocando-o, me inclinando para trás para que o cobertor cobrindo meu corpo caia e revele meus seios desnudos.

O sorriso se desfaz no rosto de Eris enquanto seu corpo fica imóvel. Vejo as narinas dilatando, com certeza sentindo o cheiro da minha excitação, e meu coração acelera.

- Vou mostra-la então até onde vai essa maldade que possuo - Eris responde, a voz grossa e baixa arrepiando minha pele.

Ele descruza os braços e se move para fechar a porta, mas para de repente.
- Saia - ele ordena com autoridade e Cerberius bufa indignado antes de obedecer.

A porta fecha com um click suave e Eris se volta para mim com os olhos fervendo, refletindo meu desejo. Seus passos são silenciosos e quando param ao lado da cama, estico uma mão para tocar a dele. Passo os dedos sobre as marcas gêmeas das minhas e a puxo para mim, guiando o indicador até minha boca.

Chupo seu dedo arrastando minha língua sobre ele e Eris suspira. Meu sangue ferve e sinto a umidade entre minhas pernas se acumulando. Ele fixa os olhos nos meus quando tira o dedo da minha boca e o leva até meu seio, fazendo-o deslizar sobre o mamilo entumecido. É a minha vez de suspirar e Eris sorri malicioso.

Me sento na ponta do colchão e o faço ficar entre minhas pernas. Ergo as mãos e as enfio por baixo da camisa, sentindo a pele quente e os músculos tencionados de seu abdômen definido. Então me inclino para frente e arrasto a língua pela extensão da curva em formato de V de seu quadril. Eris acaricia meu cabelo, e estico as mãos para abrir sua camisa. Ele a tira dos ombros e a deixa cair ao lado da cama, e se curva para tomar minha boca na dele.

Eris me beija lenta e profundamente, me empurrando para que possa subir na cama também. Não tenho certeza se cabemos juntos sobre ela, mas esse é um pensamento secundário no momento.
Ele se apoia nos cotovelos e tira o que resta dos cobertores sobre meu corpo, revelando minha nudez e colando seu próprio corpo no meu. Sinto sua ereção contra meu quadril e me movo, o desejo fervendo entre nós.

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