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Quando abri meus olhos, vi Chifuyu fazendo carinho no meu cabelo, isso me fez estranhar, eu claramente tinha visto Kazutora…
— acordou? — ele sorriu gentilmente
— Hm!
— Eu te ajudo.
Me sentei na cama, e ele me entregou um copo com água, no final…eu sabia..Era apenas uma ilusão da minha mente, Kazutora não voltaria aqui…
— Obrigada…por cuidar de mim — Digo a Chifuyu que sorriu.
— não precisa agradecer, só fiz o básico — ele sorriu
Chifuyu segurou minha mão, e fez uma leve caricia.
— Durante todo esse tempo,era você comigo? — sussurrei
— Sim, a senhora Baji não queria te deixar sozinha.
Concordo em silêncio, me sentindo um pouco estranha…eu juro que tinha visto o Kazutora…mas acho que foi apenas fruto da minha imaginação.
[….]
Alguns dias se passaram desde minha febre, e ao sair da faculdade, observo Kazutora parado com aquele sorriso, e rapidamente fecho meu semblante, mostrando uma expressão irritada.
— o que pensa que está fazendo aqui?
Fazia um mês! Um mês e agora ele aparece na minha faculdade?
Ele retrucou sorrindo.
— apenas observando...e pensando em fazer mais do que apenas isso.— Ele se aproximou, com seu olhar penetrante e hipnótico.
Soltei uma risada de escárnio e cruzei os braços
— A valhalla realmente te deixou um completo idiota…
Ele riu — Talvez sim...Mas isso me deixa mais divertido. — Ele caminhou mais devagar ficando perto de mim, seu corpo praticamente encostado no meu. Suas mãos foram se movendo devagar e suaves sobre meu braço, em direção ao seu rosto.
Afastei seu toque no mesmo instante, o olhando com raiva.
— Não me toque!
— Sabe...meus toques são bem suaves...como a minha presença. — Apesar de o afastar, ele estava ainda mais perto, a ponto de sua respiração ficar mais pesada. — Não precisa se preocupar com nada… — E ele olhou diretamente, com os olhos profundos.
— preciso sim, você está na minha frente, isso é muita preocupação para levar em consideração — recuo virando-lhe as costas para ir embora
— Oh...então você pensa que eu sou um perigo para você? — eu podia ouvir um sorriso malicioso e sardônico em seu tom. — Por que acha isso?
Antes que eu podesse responder, ele já estava do meu lado novamente, se aproximando.
— Você largou tudo, pra seguir a valhalla — encaro com raiva — Você é mais do que um perigo, você se tornou um inimigo da Toman...e consequentemente o meu também.
— Ah, é isso mesmo. — Ele estava agora tão perto que eu podia sentir eu corpo quente, até encostar no meu. Ele inclinou a cabeça para mim e suspirou. — Porque você está falando como se isso fosse um problema?
— um mês! Você abandonou tudo há um mês...sabe o quanto eu te odeio? Não suporto olhar pra você — me afasto no mesmo instante ignorando tudo o que fosse falar, saindo por completo da faculdade e indo pra rua.
Ele não se movia, apenas a observava. “Que triste..não suporta olhar para mim…”
E logo após dizer isso, ele saiu correndo atrás da garota, pegando sua mão no meio da correria das outras pessoas que estavam no caminho.
— Porque você me odeia tanto?
Respirei fundo, olhando em seus olhos e depois para a mão que ele usou para me segurar.
— meu irmão…me disse que você se tornou uma pessoa agressiva na valhalla, e desde então isso apenas se tornou verdade sobre meus olhos. Me solta agora, ou eu chamo o Mikey
— Se eu realmente fosse um perigo para você, você não estaria na minha frente sozinha. — Ele soltou minha mão, com uma expressão seria, quase maliciosa. — E o Baji realmente acha que eu sou uma pessoa agressiva? —Ele riu, seus olhos brilhavam e ele parecia se divertir bastante.
Antes que eu podesse responder, eu vejo Chifuyu vindo na minha direção, ele olhou para mim intrigado e depois para Kazutora.
— Está tudo bem? — Chifuyu perguntou
— Tudo ótimo, vamos embora Fuyu! — me afastei de Kazutora e literalmente corri para perto do Chifuyu que segurou minha mão
—Espero que você seja gentil com a minha garota, Chifuyu. — Kazutora sussurrou baixo, observando os dois se afastarem.
— Rapaz…a novela já acabou? — Hanma debochou ao apoiar o braço sobre o ombro de Kazutora.
— Veremos os próximos capítulos — kazutora sorriu.
